♟E outro peão caiu!

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Escrita com InesAmazona

Cristina, Emiliano e Rosário entram no hospital quase correndo. O desespero de Cristina era grande.

Cris: Em que quarto ele está?! – dizia ela andando de um lado para o outro.

Emi: Calma, Cris!... O médico já vem.

Cris: Me acalmar?!... Como pode me pedir isso?!... Meu pai pode estar morrendo em uma das camas desse hospital, e você me pede para que eu me acalme?!... Você não sabe o que eu estou passando, ninguém sabe! – disse ela bem alterada. Emiliano a puxa para o corredor.

Emi: Sei que está abalada com o que houve com seu pai, mas não esqueça que você não é a única que sofre aqui, Cristina!... Pensa na Rosário, no Miguel. Todos eles amam seu pai e estão sofrendo também, então não seja egoísta! — Cristina reconheceu que estava errada e foi até sua nana.

Cris: Nana, me desculpa, eu não devia ter dito aquilo, eu nem posso imaginar como você está! – disse ela abraçando Rosário.

Rosa: Ah, minha querida!... Eu sei que eu já devia estar acostumada, seu pai é um policial, a vida dele está cercada de riscos todos os dias, mas.... Eu não quero porde-lo! – disse ela aos prantos.

Cris: Ele não vai morrer, Nana. O meu pai é um homem muito forte, ele vai sair dessa, vai sim.

Cristina queria passar força e firmeza, mas estava tão apavorada quanto sua Nana. Emiliano, falava com os policiais que trouxeram Carlos para o hospital.

Emi: Então, não havia mais ninguém no local?

Policial #1: Não senhor. Mas nós temos certeza que vimos duas pessoas caírem do apartamento do Comandante, ele e mais outra pessoa.

Policial #2: Entretanto, quando chegamos mais perto, a outra pessoa já tinha dado um jeito de escapar. Nós lamentamos muito o que houve com o Comandante.

Aquilo já estava ficando fora de controle. O assassino estava começando a atacar quase de maneira explícita. Como se quisesse chamar mesmo a atenção de Cristina. Emiliano resolve ligar para Raúl.

Emi: Tudo bem por aí, Raúl?

Raúl: Tudo, cara. Mas o garoto acordou e está me enchendo de pergunta, o que eu digo?

Emi: Passe o telefone para ele, alô, campeão?

Little B: O que está acontecendo, tio Emiliano? Cadê a minha mãezinha?

Emi: Calma, carinha. Ela está bem, está comigo, a nana também. Estamos no hospital.

Little B: Como pode estar tudo bem, se vocês estão no hospital? Depois é criança que não sabe o diz! — Emiliano abriu um leve sorriso. Aquele comentário de Little B havia servido para quebrar um pouco a tensão do momento.

Emi: Tem razão, carinha. Tem um problema. O Comandante não está bem. Por isso estamos aqui.

Little B: Foi ele, não foi? Aquele assassino pegou o vovô Carlos, não foi? – dizia Miguel com a voz embargada.

Emi: Mas ele vai ficar bem, Little B. Não se preocupe.

Little B: Tío Emi, cuida da minha mãezinha. Não deixa aquele cara pegar ela, por favor.

Emi: Eu vou cuidar, garoto. Eu prometo. Nada nem ninguém vai fazer mal pra Cris. — enquanto isso, o médico aparecia para dar as notícias sobre Carlos.

Cris: E então, Doutor?!

Rosa: Por favor, doutor, diga que meu Carlos está bem!

Doutor #1: O Comandante Hernandez sofreu fraturas nas costelas é uma fratura no fêmur.

Rosa: Valha-me Deus! —ela colocou a mão no rosto com medo.

Cris: Mas ele está fora de perigo, não está?!

Doutor #1: Sim, sim. Ele está fora de perigo. Está sedado, mas está bem. Logo será transferido para o quarto e vocês poderão vê-lo. — Cristina e Rosa se abraçam e em seguida Cria abraça Emiliano.

Emi: Eu não disse a você que ele ia sair dessa?... O Comandante é durão!

Cris: Sim, mas eu fiquei com tanto medo. Que bom que você está aqui. Não sei se conseguiria passar por isso sem você. Obrigada, Emiliano.

Emi: Nada vai me afastar do seu lado, Cris. Nada.

Eles se olham por alguns segundos, estavam com seus corpos colados e suas respirações cada vez mais próximas. Emiliano se aproxima lentamente e toca os lábios de Cristina com um beijo.

Em: Não meu algeme, pois terá troco.

Cris: Eu não vou. – ela sorriu e o beijou novamente.

Rosa: (faz um som com a garganta) – Atrapalho alguma coisa, ou vai rolar algemas novamente

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Rosa: (faz um som com a garganta) – Atrapalho alguma coisa, ou vai rolar algemas novamente. – Cris e Emiliano se separam sorrindo, foram pegos. – E então é oficial?

Cris: Eu preciso ver meu pai. – ela sai quase correndo. Emiliano toca seus lábios, ainda sentindo o gosto dela e sorri.

Rosa: É já tenho minha resposta, vem vamos ver Carlos.

Emi: Ela sempre faz isso?

Rosa: Isso o que?

Emi: Isso de fugir!

Rosa: Vai te acostumando meu menino, vai te acostumando. Sergio demor.... Bom, vamos lá. – ela começou a ir na direção da sala de espera.

Emi: Eu sei de Sergio, e sei mais que você pensa.

Rosa: É mesmo? Então sabe que eu sei quem foi que atirou nele! — Emiliano congelou, sentiu sua espinha se partir, ela sabia de tudo, ele estava catatônico olhando Rosário, a linda senhora, olhava para ele com aquele olhar que só um avô sabe nos dar. — Posso ser velha, mas não sou boba Emiliano, eu sei mais coisas do que você imagina. Agora tira essa cara de paspalho e vem vamos logo, antes que te de uma surra, por beijar minha menina na minha frente.

Eles seguiram para a sala de espera da família, quando chegaram uma enfermeira estava junto de Cristina avisando que os levariam ao quarto do Carlos. Quando chegaram ao quarto Carlos estava com os olhos fechados, sua expressão era de dor. Cris o olhava e sentia ser coração doer. Ela estava na porta olhando seu pai, quando seu celular tocou, ela olhou era Rivas.

💬Capitã, mais um de nós foi pego novamente, Aurora foi atacada, achamos que antes de seu pai, tem um recado aqui para você! 💬

Ela olha para Rosário e Emiliano, que faz um sinal para a nana e pega a mão de Cris e os dois saem do hospital em direção a casa de Aurora.

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