Imagines K-pop

Han Seung Yeon

Detesto ter que levantar cedo, ainda mais para ir à escola assistir aula, mas o que de me deixa feliz é poder ver o meu melhor amigo.

Levanto-me rapidamente, tomo banho, escovo os dentes e assim que eu desço para tomar café, a campainha toca. Abro um sorriso já sabendo quem é.

Abro a porta e o vejo com aquele sorriso torto que eu amo - gente, que sorriso.

- Vamos? Já estamos atrasados - ele diz me olhando.

- Mas eu bem tomei café ainda.

- Como sempre, se atrasando - faço uma careta - pega alguma coisa e vai comendo no caminho.

- Não vou sair comendo que nem uma favela - faço cara emburrada.

- Anda, Seung Yeon - ele me empurra.

Saio bufando e pego um pedaço de torrada com manteiga em cima da mesa e saio em direção a escola com ele.

- O que foi? - ele pergunta depois de um tempo andando - parece estranha.

- Não to estranha - falo com a boca cheia de torrada.

- Está sim. Está me escondendo algo - eu nego com a cabeça - eu vou descobrir.

Ele sai andando um pouco mais rápido e entrando na escola.

Ai, meu Deus. Ele não pode descobrir. Não pode descobrir que gosto dele. Nem morta. Isso pode acabar com nossa amizade se acontecer. Eu não vou deixar.

.   .   .   .   .

- Só acho que deviria contar pra ele - diz uma amiga na hora do intervalo.

- Não, e se nossa amizade acabar depois disso? Não posso deixar isso acontecer.

- Cara, vocês são amigos desde crianças. Você deve confiar e falar. O que for acontecer depois disso, vocês resolvem depois.

- Não sei não - murmuro para mim mesma ainda pensando se devo ou não contar. Provavelmente não.

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Mais tarde, eu acabo o encontrando pelos corredores da escola. Ela já está bem vazia pelo sinal já ter tocado avisando o termino das aulas. Parece que está só eu e ele nesse corredor gigante.

- Vamos conversar - ele diz fechando a porta do seu armário e vindo em minha direção.

- Não tenho nada para conversar com você - fecho a porta do meu armário e tento sair, mas ele me segura pelo braço me fazendo ficar com as costas nos armários e colocou os braços impedindo minha passagem.

- Sei que está escondendo alguma coisa, agora conta.

Deus, como respirar com um rosto tão lindo desses perto de mim?

- Não estou escondendo nada, ja disse.

- Você esta mentindo, sei disso. Suas bochechas estão ficando rosa e você não olha nos meus olhos.

Pera, como ele sabe disso?

- Como sabe?

Ele pigarreia e se afasta um pouco de mim.

- Te conheço a muito tempo, lembra?

Agora é ele que está me escondendo algo.

- Agora você que está me escondendo algo, sei que não é só isso.

- Foco, viemos falar de você e não de mim.

- Felipe, me fala o que está acontecendo - falo olhando em seus olhos.

Ele solta um suspiro e fala:

- Será que é porque gosto de você desdo dias que nos conhecemos? E depois que sem querer te dei um selinho quando éramos criança e depois disso eu nunca mais beijei ninguém? Será que é por isso que sei quando está me escondendo algo?

Para tudo, Brasil. Foi isso mesmo o que eu escutei ou estou ficando maluca?

- O quê? - foi tudo o que consegui dizer.

- Será que vou ter que falar de novo? - ele ergueu uma sobrancelha.

Decido então falar.

- Era isso que estou escondendo de você. Também gosto de você, mas tenho medo que isso acaba prejudicando nossa amizade caso não dê certo.

- Nós só vamos descobrir isso de tentar, topa?

- Topo.