01. A Batalha de Hogwarts

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Gritos eram ouvidos de todos os lados, feitiços destruindo todo o Castelo, fazendo desta a maior batalha de toda a guerra. Corpos espalhados por todo o gramado antes verde, agora uma mistura de vermelho sangue com preto resultado das maldições. E no meio disso tudo estava um jovem que mal acabara a sua puberdade e um homem com feições que lembravam uma cobra. Eram Harry Potter e Lord Voldemort naquela que seria a Batalha decisiva.

Nenhum dos dois abria uma brecha para o adversário, já que a experiência e conhecimento do Lord e a agilidade e determinação do garoto igualavam os dois.

- Não há necessidade dessa lutar Potter, venha para meu lado e governe comigo este mundo. - Falou o homem com a cara de uma cobra.

- Eu já te disse uma vez e vou repetir: nunca me aliarei a você. - respondeu o moreno de olhos verdes.

- Então o seu fim está próximo, porque eu sou um deus.

- Tom, eu adoro ir contra as leis e poderia matar a um deus, mas você não é e nunca será um deus, mas vou te matar assim mesmo.

- Moleque, eu sou imortal, aquele velho caduco já tinha percebido isso, por isso te usava para me combater, pois ele não conseguiria. Além do mais eu posso te matar a qualquer hora.

- Ora essa, até hoje você já tentou várias vezes e eu ainda tô aqui. Não conseguiu matar um bebê completamente indefeso, depois não conseguiu me matar possuindo o corpo do Quirrell, nem no cemitério você conseguiu, olha que eu estava fraco, cansado e machucado, vou viver para continuar com o título de o menino-que-sobreviveu por mais algumas décadas. - retrucou Harry querendo ganhar tempo para por seu plano em prática. - Já que sou aquele que nasceria para destruir você, aquele que nasceria no fim do sétimo mês daqueles que sobreviveram a você três vezes, e foi marcado como um igual. Sim Riddle eu sei a profecia toda e te digo, ela está do meu lado. - completou ao ver a cara do seu adversário de surpresa.

Os dois sabiam que aquela era mais uma batalha decisiva daquela guerra. Para o Lord das Trevas era a vitória final, a destruição de seu último inimigo, o último obstáculo naquela guerra. Para Harry seria a chance de enfraquecer Voldemort e ganhar tempo na busca pelas Horcruxes. Em seu bolso estava o medalhão que pertenceu a Salazar, a cobra jazia aos pés de seu Mestre, mas a taça não deu tempo de destruir e o outro objeto que pertenceria a Ravenclaw ainda está desaparecido.

Era uma luta equilibrada. Mas tudo estava para mudar. Um grito mais forte foi ouvido. Depois o som de um corpo caindo e um choro. Mais um defensor cairá, mas não era qualquer defensor, era um dos líderes, era Rony Weasley, que durante meses estava sumido juntamente com seus amigos Harry e Hermione Granger, esta agora estava chorando abraçada ao ruivo que pulara na frente de um feitiço disparado na direção da garota.

Este segundo de distração, para ver o quase irmão tombado, quase custou a vida de Harry. O moreno quase recebera a maldição da morte, que já matara seus pais quando tinha apenas um ano, se não fosse seus reflexos e instintos que o fizera pular no chão deixando a maldição bater em uma árvore.

- Por que ainda resiste, moleque? Nao vê que eu sou superior? Desista agora e eu pouco os seus amigos. - disse Voldemort mostrando ar de superioridade.

- Jamais, Tom. - respondeu o moreno. - Eu te derrota rei nem que tenha que viver mil vidas.

- Então terei o prazer de acabar com a primeira, menino insolente. - respondeu com raiva por Harry ter usado seu nome verdadeiro.

- Tá com raiva, Tom? Não disse para seus seguidores que você é um mestiço como eu? Que seu nome é o nome do seu pai trouxa? - disse o menino marcado pela cicatriz com uma calma que fazia lembrar Dumbledore quando falava com um aluno novato.

- JÁ TE FALEI PARA NÃO ME CHAMAR ASSIM! Você vai morrer agora como seu pai e a profecia não se cumprirá.

- Se for para morrer como meu pai, lutando pelo que ele acreditava, eu morro feliz. - novamente calmo disse o menino que ainda estava no chão. - Mas não será hoje.

- CALADO! Eu sou um DEUS!

- Tá, e eu sou Napoleão. - gozou o moreno com uma das mãos fazendo um sinal de louco enquanto a outra era colocada no peito entrando em sua camisa.

Voldemort não percebeu que desde o começo da discussão Harry procurava algo nas suas vestes e finalmente encontrou a pequena ampulheta em seu peito.

- Harry, se nem aquele velho conseguiu sobreviver a mim como você que não é nem a sombra do que ele foi pode fazer alguma coisa.

- Da mesma maneira que eu escapei das outras vezes. E eu também tenho segredos, Tom, uma pena que não possa contar para você, pois ai deixaria de ser segredo. - brincou mais uma vez o filho do maroto.

- MORRA MOLEQUE. AVADA KEDAVRA. - O raio verde foi na direção de Harry que abriu um enorme sorriso.

Ao ver aquilo Voldemort se assustou, onde já se viu alguém sorrir quando um feitiço deste esta prestes a lhe acertar. "O que este moleque está aprontando?" Pensou o mago das trevas.

No momento que a maldição o acertaria, o moreno levanta a mão e ela pega na ampulheta que começa a girar e emanar uma luz muito branca que ofusca a todos a sua volta.

- Adeus, Riddle. - diz simplesmente o menino sentindo uma mão encostar-se ao seu ombro antes de desaparecer.

- MALDITO SEJA HARRY POTTER. - foi a última coisa que o jovem ouviu antes de desmaiar.

Harry Potter Mudando a HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora