05. Se Um Não Quer, Dois...

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- Não tenho mais ideias para desculpas, desta vez eu tô sem imaginação. - disse Remo. - Minha família não é tão grande para mais um enterro, vou ter que matar alguém que já está morto.

- Calma, vamos pensar em alguma coisa. - disse Sirius. - Não podemos deixar que as pessoas desconfiem logo no último ano.

- Já sei. - disse Harry. - Me encontrem no salão. - disse pegando sua mochila e desaparatando.

- Para onde ele foi tão rápido que eu nem vi? - perguntou Pedro, que não reparou que o moreno aparatara, pois desta vez não fez nenhum barulho.

- Vamos saber só quando chegarmos ao salão, então vamos logo. - Se pronunciou Tiago, suspeitamos do que viria agora.

Eles encontraram com as meninas no caminho, que ficaram preocupadas com a cara do monitor, mas nada disseram.

Quando chegaram no salão Harry já tomava seu café. Este se levantou e cumprimentou as meninas com um beijo, como sempre fazia, o que deixou dois marotos emburrados e sem saber por que, só Tiago reparou nisto e preferiu não comentar.

Quando Remo ia perguntar para Harry o que ele estava aprontando, chega o correio-coruja, e uma coruja para na frente do Lupin.

- Não! Aqui diz que a minha mãe pegou uma doença rara. E o pior, o tratamento é difícil, ela tem que passar por seções de poções muito agressivas uma vez por mês na época da lua cheia. Os Medibruxos querem que eu a acompanhe durante o tratamento, pois assim ela terá maiores resultados. Eu terei que perder aulas para isso se Dumbledore permitir.

- Remo não fique assim. Se tem cura já é um avanço grande. Não se preocupe em perder aula, nós pegaremos as anotações para você, e claro que ele vai deixar, ele sempre deixa. - disse Anna abraçando o maroto.

Este por sua vez, olhou para o novo amigo e agradeceu a desculpa. Enquanto Sirius dizia baixinho para o Pontas que o "irmão" dele era um gênio.

Assim passou o dia e Remo teve que sair para "o tratamento de sua mãe", enquanto os outros marotos distraiam as meninas para que nada suspeitassem.

- Vamos, já estamos atrasados. - disse Sirius.

- Mas como vamos todos se mal cabem dois na capa, quatro ja será demais. - perguntou Pedro, desanimado, acreditando que ficaria para trás.

- Ora Rabicho, você não precisa se preocupar, você somente tem que se transformar e entrar no bolso de um de nós. - respondeu Sirius.

- Então eu vou no seu. Mas, e ele? - perguntou apontando para o Harry.

- Ele tem seus meios. - respondeu Tiago vendo que o novo irmão não iria se dar ao luxo de responder ao rato.

- Vamos, eu vejo se tem alguém na sala comunal enquanto vocês saem embaixo da capa. - disse Harry. - Depois vocês me encontram perto do Salgueiro.

- Não tinha que ser o contrário? - murmurou Pedro antes de se transformar e entrar no bolso do Sirius.

Harry então desceu e reparou que somente uma pessoa estava lá. Lilian. Então ele foi conversar com ela para distrair e os outros poderem passar.

- Não era hora de bruxinhas estarem na cama?

- Eu que deveria perguntar isso, Sr. Potter, já que a monitora aqui sou eu.

- Lily, eu só desci para me encontrar com uma garota e ficar me agarrando com ela aqui neste sofá, mas como ele tá ocupado vou ter que... - Ele deu uma pausa, e ela completou.

- Vai voltar para a cama? Claro que não é isso, eu conheço os Potter. Já sei, vai se agarrar com ela em algum armário?

- Te agarrar. - respondeu como se não tivesse parado. E avançou na ruiva fazendo cócegas.

Harry Potter Mudando a HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora