Capítulo 14 - Cavaleiros

1.5K 126 68
                                    

As meninas estavam correndo de um lado para outro dentro do quarto. Era roupa voando de um lado, livro sendo arremessado do outro, aquilo parecia uma guerra, mas eram apenas cinco jovens se arrumando para as férias de Natal.

- Alguém viu meu colar vinho? – perguntou Alice. – Aquele que o Frank me deu ano passado.

- A última vez que eu o vi, ele tava no seu pescoço, Lice. – disse Anna com a cabeça enfiada no baú.

- Não é que ele ainda ta aqui. – disse a menina de volta. – Brigada.

- Agora que você o achou, me ajuda a escolher um vestido para o baile. – disse Lilian.

- Se fosse você ia com aquele azul que você ganhou ano passado. – disse Mary.

- Qual? – perguntou Lilian confusa, não se lembrava de nenhum assim.

- Aquele que o Ti te deu no seu aniversário. – disse Anna.

- Ele é perfeito. – disse Alice.

- Quero ver. –disse Gina.

- Eu devolvi para ele. – disse Lilian arrependida, realmente era perfeito.

- Mas como sua amiga, eu fui lá e peguei de volta. – disse Mary. – Aquele dia eu só não te bati porque era seu aniversário. Nunca vi o Ti tão arrasado depois de um fora. Ele guardou dinheiro para comprar ele e você simplesmente o joga longe quando descobre que ele que escolheu, mesmo tendo achado ele extraordinário.

- Foi mau. – disse ela triste. – Eu ainda duvidava que ele pudesse me amar mesmo, e achei que era só para me mostrar que ele tinha grana.

- Ele é o que recebe a menor mesada de todos aqui. Mas é o que faz os melhores negócios. – disse Alice assustando as outras.

- Serio. – disse Anna. – Nunca pensei nisso.

Elas logo voltaram para a arrumação da mala. Até que Gina olha para o relógio e vê que já passou da hora combinada para encontrar com os meninos.

- Gente, vou descer para avisar os meninos que vamos demorar. – disse a ruiva.

- Sei, você quer é ver aquele Deus grego que você chama de seu. – disse Mary de forma maliciosa.

- O que posso fazer se ele é mesmo. – disse Gina suspirando.

- Diz para eles irem para o café e que se nos demorarmos eles peguem alguma coisa para a gente.

Ela desce as escadas e escuta a voz de Sirius.

- Elas estão demorando, assim vamos perder o trem.

- Calma Almofadinhas. Elas não vão a lugar nenhum sem a nossa companhia. Se elas ficarem pra trás ficamos também e damos um jeito de ir para casa. – Disse Pontas.

Ela já estava para falar quando sente alguém a abraçando por trás e sussurrando em seu ouvido.

- É feio ouvir as conversas dos outros. E mais feio, me deixar solto com tanta mulher dando sopa, depois a culpa delas atirando sobre a gente seria minha.

Ela estremeceu quando sentiu a barba por fazer do Guinho em seu pescoço.

- Isso tudo é para mim, Foguinho. - disse ele ao virar ela de frente e a beijando.

- Bobo. – disse ela. – agora me esqueci o que ia falar.

- Quem sabe do por que vocês estão demorando. Mas eu acho que já sei. – disse ele. – mas você nunca vai saber o que eu pensei.

Harry Potter Mudando a HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora