Bad B!tch || Rúben Neves✔

17° Capítulo

André abriu a porta do carro e esticou o seu braço para que eu agarrasse a sua mão. Agarrei a sua mão e com a sua ajuda sai do seu carro.

O moreno fechou a porta do carro quando eu já estava afastada do mesmo, clicou no botão da chave do carro trancando o mesmo e cedeu-me o seu braço para que eu o agarrasse e assim o fiz.

Entramos no restaurante bem luxuoso e bem decorado.
Estava praticamente vazio e as pessoas que lá estavam pareciam ser pessoa de muitas posses.

André aproximou-se de um dos empregados e eu acompanhei-o ainda agarrada ao seu braço.

-Boa noite, eu fiz uma reserva de uma mesa para dois no nome de André Silva. - André informou o empregado.

O empregado assentiu e logo com guiou até a mesa que havia sido reservada para mim e para André.

André ajudou-me com a cadeira e logo depois sentou-se na minha frente.

O empregado deixou dois cardápios em cima da mesa e ambos pegamos neles.

- Eu vou querer massa com molho de Brie e nozes. - eu disse pousando o cardápio de novo na mesa.

-Eu quero o mesmo e para beber será uma garrafa de vinho, Quinta do Estanho, tinto porfavor. - André disse para o empregado pousando também o cardápio que tinha em mãos.

-É para já.- o empregado pegou nos cardápios e afastou-se da nossa mesa.

Nunca tinha vindo a este restaurante mas tenho de admitir que era ótimo pelo menos em questões de decoração e serviço era ótimo.
O resto só poderia avaliar no final do jantar.

-Estas muito calada hoje. - ouvi a voz de André e os meus olhos fixaram nos seus.

- Não tenho nada de interessante para dizer, só isso. - eu respondi sem tirar o meu olhar do seu.

-Isso é mentira! Tu és uma pessoa interessante, tens sempre algo de interessante para me dizer. - André disse e eu soltei um sorriso fraco. - Como foi o teu dia hoje?

-Normal, fiz uma sessão de fotos para a capa da Vogue Portugal e depois fui para mais um ensaio. - eu respondi.

O empregado voltou á nossa mesa com uma garrafa de vinho na mão a qual ele abriu na nossa frente e despejou um pouco do vinho em cada um dos nossos copos.

- Obrigada! - eu disse para o jovem empregado, o mesmo sorriu, pousou a garrafa em cima da nossa mesa e voltou a afastar-se da nossa mesa.

-Bem eu não queria que ficasse um ambiente estranho entre nós depois daquilo que eu disse ao telemóvel. - disse André e depois bebeu um pouco do seu vinho.

- Não ficou, só gostava que me explicasses o porque daquela reação. - bebi também um pouco do vinho que era ótimo.

-É complicado... - ele disse desviando o seu olhar.

-Descomplica André. - eu pedi e o mesmo voltou a olhar para mim.

-Talvez eu tenha desenvolvido outro tipo de sentimentos por ti! - André admitiu ainda olhando nos meus olhos.