Capítulo 7: Ciúmes e castigo - Ana Flor

11.3K 475 34
                                    

(...) O meu amor tem um jeito manso que é só seu

Que me deixa maluca, quando me roça a nuca

E quase me machuca com a barba mal feita

E de pousar as coxas entre as minhas coxas

Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu

De me fazer rodeios, de me beijar os seios

Me beijar o ventre e me deixar em brasa

Desfruta do meu corpo como se o meu corpo

Fosse a sua casa (...)

ANA FLOR

Eu sentia um misto de humilhação, medo e desejo, excitada e apavorada como nunca fiquei na vida, sem saber o que queria mais. Pensei em mais de um momento em dizer minha palavra de segurança, mas no fundo não quis. Pois apesar da sensação de impotência, de me ver dominada e atacada, a luxúria me engolfava pesada e o desejo por João era completamente avassalador, arrasando todos os outros.

Nua, com a bunda quente e ardendo, os nervos descontrolados, o corpo uma massa de sensações, dei um grito abafado quando João me ergueu como se eu não pesasse nada e se sentou em uma cadeira, deitando-me de bruços, atravessada em seu colo. Meus cabelos vieram ao meu rosto e arrastaram no chão, minha pele se arrepiou toda, me senti impotente ali, amarrada, subjugada. Sem saber o que faria.

Seus dedos deslizaram em minhas costas, fizeram o contorno da minha bunda, escorregaram até meus lábios vaginais, que independentes da minha vontade estavam inchados e melados. Acariciou-os delicadamente, dizendo rouco:

- Está lisinha ... E pronta para mim.

Enfiou dois dedos longos em minha vulva e ondulei, extasiada, alucinada. Tentei me mover, mas as pernas amarradas juntas pelos tornozelos não permitiam. Gritei, palpitei contra seus dedos, me senti a ponto de gozar. O prazer era escaldante, a sensação de servi-lo, de ser uma escrava sexual mexendo com minha libido, enquanto penetrava mais e mais os dedos em mim.

- Sua putinha ... Você gosta. Quem diria que a doce e tímida Ana Flor gosta de apanhar, de ser dominada e fodida dessa maneira?

Sua voz pornográfica deixou-me mais desvairada. Meteu os dedos e os girou, parando-os, sentindo como minha vulva latejava em volta deles e gotejava. Mais uma arremetida e eu gozaria. Implorei baixinho:

- Me deixe gozar ... Por favor ...

- Não.

Estremeci, prendendo o ar, tentando conter toda aquela loucura, mas minha vulva não parava de palpitar, escaldante.

Então João tirou os dedos melados e fiquei o mais quieta que consegui, mas totalmente pronta para o orgasmo, à beira dele. Arfei quando o dedo circulou meu ânus, molhando-o, entrando nele lentamente, apertado, me abrindo.

- Ai, meu Deus ... – Choraminguei, fechando os olhos, mordendo o lábio inferior com força.

- Empine a bunda para mim, Ana.

E eu fiz, sentindo o dedo entrar todo, bem fundo. O seu outro braço rodeou minha cintura e me ergueu, sem tirar o dedo de mim. Assim, me deitou de bruços no sofá, sentado sobre as minhas pernas por trás. Voltou a tirar  e meter o dedo, abrindo-me mais, me acostumando com ele. Ouvi que abria sua calça e descia um pouco. Depois pegou um preservativo na caixa sobre a mesinha de centro, rasgou-o e colocou-o no pau. Continuou a me comer só com seu dedo do meio.

- Vou foder você, Ana. Na boceta, até quando eu quiser. E vou gozar dentro de seu cuzinho.

- João ... Por favor, eu vou gozar ... Eu ...

QUANDO VI VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora