O que farias se descobrisses aos teus quatro anos que eras alguém especial? Uma pessoa capaz de mover objetos com a mente, prever o futuro, e tudo o que tenha a ver com a mente e o autocontrole? Se do nada o teu cabelo ficasse vermelho e conseguisse...
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal." ➳ Friedrich Nietzsche
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👉🏼 Leonor a narrar 👈🏼
A professora mostrou-nos duas tendas — uma para rapazes e outra para raparigas, onde podíamos trocar de roupa. Eu abri a minha mochila e tirei o meu novo kimono azul, que comprara na viagem ao japão... Basicamente, eu, a Margarida e o Afonso queríamos ir à Coreia do Sul, assistir a um concerto de kpop (BTS), usando o nosso teletransporte. Mas como este NUNCA corre bem, acabámos no meio do nada e, mais tarde, descobrimos que estávamos no Japão. Bem, mais vale algo do que nada e ao menos não pagámos pela viagem. O regresso foi bem atribulado que nem sequer vou falar... Apenas digamos que vimos o nosso pai (ele é arqueólogo e estava a fazer uma expedição em Cairo, no Egito).
– Fica-te mesmo bem! – elogiou a Margarida.
– Obrigada mana, estás mesmo linda! – retribui o elogiu.
Após nos elogiarmos umas às outras, dirigimo-nos à tenda principal, onde estava a professora Maritza e todos os rapazes, que pelos vistos eram mesmo rápidos a se vestir, ao contrário de nós, raparigas.
– Moshimoshi, Nǐ hǎo! Estão prontos para começar a aula? – cumprimentou a professora Maritza.
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Moshimoshi ➡️ olá em japonês. Nǐ hǎo ➡️ olá em chinês. Hai ➡️sim em japonês. Shì de ➡️ sim em chinês. De wa ariemasen ➡️ não em japonês. Bù ➡️ não em chinês.
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– Hai, Shì de! – responderam os alunos.
– Isto é uma aula de chinês e japonês? – perguntou a Margarida.
– De wa arimasen, Bù, os alunos exprimem algumas expressões, pelo menos as básicas, em chinês ou japonês. – explicou.
– E nós é que escolhemos se queremos falar chinês ou japonês? – interroguei.
– Não, de maneira nenhuma! Todos iremos meditar e contactar com o nosso espírito interior — a nossa alma. Este irá nos explicar cada pormenor, tudo a seu tempo! – explicitou a professora.
