O que farias se descobrisses aos teus quatro anos que eras alguém especial? Uma pessoa capaz de mover objetos com a mente, prever o futuro, e tudo o que tenha a ver com a mente e o autocontrole? Se do nada o teu cabelo ficasse vermelho e conseguisse...
"Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida." ➳ Sócrates
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De súbito, a velocidade voltou a aumentar e voltei a avistar planetas, estrelas e galáxias... Galáxias espirais, irregulares e elípticas.
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Após já ter atravessado milhões de galáxias, eu parei involuntariamente numa em especial. Eu admirei-a, enquanto olhava em meu redor, procurando "decorar" aquela paisagem mentalmente. Uma voz começou a ecoar na minha cabeça.
– Esta é a dimensão de Kattale. – informou uma voz familiar — a da professora Maritza – Só existe um único portal para esta, que fica nos Cárpatos, na Europa. – afirmou a professora Maritza.
– E o que acontece aqui? Porque é tão...obscura e sombria? – fiquei cheia de curiosidade.
– É para aqui que vêm todas as más vibrações... Todo o poder obscuro está concentrado aqui. É daqui que vêm todo o poder dos Daksas das trevas. – a sua voz tornou-se mais grave.
– Então o poder do professor Gregor e do Zack vem daqui?! – admirei-me.
– Sim...infelizmente... – comentou.
– Infelizmente?! – espantei-me enquanto tocava nalgo brilhante, até que este torna-se preto.
– Sim, infelizmente. A energia que aqui flui é muito negativa. O professor Gregor e esse tal Zack, têm que conseguir tornar a energia negativa numa energia útil. É por isso que eles estão tão expostos...se não a contolarem, poderão ser encaminhados para as trevas.
De repente, aparece qualquer coisa, um ser vivo negro, que tinha um nevoeiro negro a sair dele, enquanto caminhava. Ele deu pela minha presença e fitou-me. Tinha olhos violeta escuro e vinha na minha diração. Eu tentei fugir, mas tinha algo a me prender a perna — uma trepadeira roxo escuro. Aquele ser estava cada vez mais perto. Comecei a gritar, até que aquele ser se aproxima e uma espécie de bolha azul transparente e com raios envolve-se à minha volta. A trepadeira é cortada, deixando um pedaço ainda atado à minha perna. Aquela coisa começa a debater-se contra a bolha, como se quisesse entrar. A bolha começa a rachar e eu grito de novo, enquanto fechava os olhos. Quando os abro, estava de novo na tenda, com a professora Maritza e a Margarida.
– O QUE ERA AQUILO?? O que queria de mim??!! – grito bastante ofegante, enquanto que parecia que o meu coração ia saltar do peito.
