O que farias se descobrisses aos teus quatro anos que eras alguém especial? Uma pessoa capaz de mover objetos com a mente, prever o futuro, e tudo o que tenha a ver com a mente e o autocontrole? Se do nada o teu cabelo ficasse vermelho e conseguisse...
"Irmãos... Estão lá para tudo, para o bem, para o mal... E para se "matarem" a rir quando tropeçarmos no próprio ar ..." ➳ Leonor Goldstein
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👉🏼 Afonso a narrar 👈🏼
– Ai meninos, eu acho que seria divertido... Pensei bem, seria como se vocês fossem para Hogwarts! – sorriu a mãe enquanto agarrava no envelope rosa e piscava o olho.
– E pensa bem! O Zack não vai lá estar para me chatear! – animou-se a Leonor.
– Ele até que parece ser boa pessoa... Pelo menos quando me vê cumprimenta-me sempre com um sorriso... – informei.
– Caramba, ele é mesmo falso! – revoltou-se a Margarida – Quando tu não estás ele atormenta a vida da Leonor!
– Então como é que tu estudavas com ele? – inquiri.
– Sinceramente não sei! – ripostou – Ele parece mesmo estar possuído... Como se tivesse dois ele dentro de si... Uma hora é simpático e outra é tão insuportável que me apetece partir-lhe a cara!
– Leonor, que conversa é essa? O Zack adora-te e é bom rapaz, não sei porque és assim para ele! – reclamou a mãe.
– Não te preocupes maninha, se ele voltar a meter-se contigo eu próprio parto-o todo! – ofereci-me.
– Oh, acho que é a primeira vez que és tão querido... Ainda assim serias mais querido se cumprisses mesmo o que acabáste de dizer... – admitiu a Leonor.
– Com muito prazer! – concordei enquanto estralava os punhos.
– Meninos então? Não vos eduquei a serem assim! Sabem qual é a melhor maneira de perder um inimigo? – questionou a mãe.
– Destruindo-o? – questionou a Margarida com um sorriso matreiro nos lábios.
– Quê? Não! Tornando-te amigo dele! – explicitou a mãe.
– Mas assim é foleiro! – reclamei.
– Vamos mudar de assunto... – pediu enquanto abria o envelope rosa que ali aparecera magicamente.
Ela leu mais um bocado até que joga a carta para longe.
– OH MEU DEUS! – gritou.
– O que é? – interrogou a Margarida, de uma forma curiosa.
– É um colégio interno!! – informa pálida.
– E então? – inquiri.
– Eu não posso deixar os meus filhinhos passarem um ano sem mim!! – reclamou quase chorando e fazendo um drama digno de reality show.
