Capítulo 8 ➳ A chegada e as apresentações

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Paris — Chainsmokers

"É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil."
Friedrich Nietzsche

– Se olharem pelas janelas poderão ver a floresta de Tanorya! – indicou o Walt

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– Se olharem pelas janelas poderão ver a floresta de Tanorya! – indicou o Walt.

– É...como dizer... Interessante! – admitiu o Afonso.

– Pode querer... Mas é extremamente perigosa e há quem diga que está assombrada... – esclareceu o Walt.

– Mesmo sendo uma floresta assombrada ou assim, parece ser fixe... Faz-me lembrar aquelas dos contos de fadas... – opinou o Zack.

– Acho que se sentiria melhor se eu dissesse que existem um monte de criaturas mitológicas nesta floresta. Existem todas as que possa imaginar!

– A sério? – indaguei entusiasmada.

– Claro! Mas o mais chocante é que existe um guardião. Uma criatura completamente desconhecida, só se sabe que ele não gosta dos normais e não se sabe ao certo o que faz com eles quando lhes deita a mão...

– Brutal...

– Só os de coração puro e alma corajosa conseguem regressar de lá ilesos! – acrescentou.

– Mas isso não nos impedirá de explorá-la... – informou a Margarida enquanto se ponha de pé e mirava a floresta.

O Walt abanou a cabeça em sinal de negação.

– Não é permitido aos alunos entrarem na floresta de Tanorya!

– Ok... – respondemos os quatro cabisbaixos.

Olhei pela janela mais uma vez. Ao longe consegui ver uma estrutura enorme, parecia mesmo que tinha sido retirada de um filme de fantasia — o palácio dos etéreos.

– Mais à frente podem avistar o nosso magnífico palácio, mais conhecido por castelo de Neuschwanstein! É assim que os normais o conhecem! – afirmou o Walt com muito orgulho.

Eu joguei-me para a janela e abri-a. Como o Zack estava do lado dela, teve de se afastar para eu praticamente na cair em cima dele.

Quando a abri, vi um enorme portão de metal antigo. O Walt abriu-o e entrou de novo no carro. Haviam muitos alunos espantados para a viatura, tentando descobrir quem estava lá dentro. Deitei a cabeça de fora da janela e eles começaram a acenar-me e eu retribui.

– Leonor, Margarida e Afonso, por favor metam-se dentro do veículo... Ainda não chegámos! – pediu o Walt, olhando pelo retrovisor.

– Quê? Vocês também estavam a olhar pela janela?? – perguntei admirada.

– Yep! – ripostou o Afonso.

– Haa, somos mesmo irmãos! – comentou a Margarida.

Chegámos a um extenso relvado onde o Walt estacionou o carro.

𝐆𝐮𝐚𝐫𝐝𝐢𝐨̃𝐞𝐬 𝐆𝐨𝐥𝐝𝐬𝐭𝐞𝐢𝐧: O ραlάcισ dσѕ εтέяεσѕ || 2017Onde histórias criam vida. Descubra agora