They say if it doesn't kill you it'll make you stronger
(Eles dizem que o que não mata te torna mais forte)
Oh, but I can't be without you any longer.
(Oh, mas sem você eu não posso ir muito longe)
Every time I let it go, baby it's you.
(Toda vez que eu tento abstrair, baby, é você)
Nothing compares to you.(Nada se compara a você)
Nothing compares to you.
(Nada se compara a você)
I'm running fast, as fast as I can,
(Estou correndo rápido, o mais rápido que eu posso)
To get you back, just to get you back again.
(Para tê-lo de volta, só para tê-lo de volta novamente)
I can not wait, I can not wait, if we can be, we can be us again.
(Eu não posso esperar, eu não posso esperar, se nós pudermos ser, se nós pudermos ser nós novamente)
I cry at night, cry at night,
(Eu choro a noite toda, choro a noite)
I'll cry for all the words, all the words I didn't say.
(Eu vou chorar por todas as palavras, todas as palavras que eu não disse)
Nothing Compares – Pixie Lott
Eu não levantei quando o primeiro despertador tocou. Nem o segundo. Nem o terceiro. Eu programei um quarto, para quinze minutos mais tarde, já certa de que estava atrasada para o trabalho e, por isso, merecia dormir só mais um pouquinho.
Estava tão cansada. Exausta. Existir na minha cama já era desesperador. Pensar em levantar, me arrumar e encarar o mundo me dava vontade de começar a chorar de novo. Porém, meus olhos doloridos me levavam a crer que meu corpo não tinha mais estoque de lágrimas.
Quando o novo despertador tocou, me forcei a sair da cama. Meus pés tocaram meu chinelo e eu levantei, meio tonta. Caminhei trôpega até meu guarda-roupas, procurando por algo que eu pudesse vestir rapidamente e ir embora. Fiquei encarando as portas, pensando que eu não tinha condições. Não existiam forças suficientes em mim. Minha cabeça rodava e eu estava perdida.
Voltei para cama, engatinhando para baixo do lençol. Fechei os olhos, tentando melhorar a cabeça. Pelo menos a tontura, porque os pensamentos eram impossíveis de melhorar. Talvez eu só precisasse de um tempo. Um dia de folga. Ainda era recente. Tão recente. Muito recente. Meu corpo estava revoltado comigo, pelo jeito. Um dia a mais em casa poderia ser exatamente o que eu precisava. Para desintoxicar. Me reestabelecer. Um dia não parecia tanto tempo assim. Eram só 24 horas...
Só percebi que voltei ao sono algum tempo mais tarde, quando minha mãe me acordou com um grito.
— O que você está fazendo em casa? — Ela perguntou, respirando rapidamente e levando a mão ao coração. — Você deveria estar no trabalho!
Pelo jeito, um tempo, era exatamente o que minha mãe não estava disposta a me dar. Eu pisquei, sentindo que minha cabeça estava um pouco melhor. Estiquei minha mão para ver as horas no meu celular: quase dez da manhã. Droga.
— Seu trabalho ligou dizendo que você não apareceu! Fiquei muito preocupada! — Ela ralhou. — Voltei correndo do meu treino de cardio, certa de que você tinha morrido nesse inferno de cidade!
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Chinelo e Salto Alto
Novela JuvenilRafael e Bárbara não se veem há mais de cinco anos - desde quando terminaram o namoro de forma desastrosa. Desde então, guardam rancor um do outro, pelas mágoas do passado. Se tornaram desconhecidos e dois completos opostos. Seriam capazes de aposta...