Capítulo 10

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Eveline

Estranhamente me sinto muito melhor depois que contei tudo para o Joseph, não sei quanto tempo fiquei em seus braços, mas sei que precisava sentir aquilo. Eu precisava sentir o carinho de alguém, eu estava errada, eu jamais deveria ter ficado sozinha. E se eu tivesse morrido?

Joseph me ajudou arrumar o quarto, mostrei a ele às fotos do meu menino. As lagrimas se foram e eu estranhamente estava feliz. Ainda não sei como isso aconteceu, mas é como se ontem eu tivesse colocado tudo para fora em uma grande explosão para a libertação. Depois do almoço, Joseph e eu deitamos na varanda, cada um em um sofá e acabo pegando no sono.

Estou em um campo lindo, coberto de lavandas perfumadas e lindas. Derek vem andando com júnior, ambos vestem branco. Derek se aproxima de mim, eu me ajoelho para beijar meu filho. Seu abraço é tão forte, tão gostoso. Ele não fala comigo, apenas sorri. Derek também me abraça e beija meus lábios.

- Querida, você pediu um sinal... eu mandei para você, você será feliz. Não faça mais aquilo. Não faça mal a si mesmo. Aceite o amor que bateu a sua porta. Eu te amo.

- Eu te amo. Derek. Derek. Derek... DEREKKKKKKKKKKKKKKKKK.

Acordo com Jos me segurando em seus braços.

- Eve, você está bem?

- Sim. Foi apenas um sonho lindo. – Derek disse que ele me mandou o sinal da felicidade. Mas que sinal foi esse? Que eu deveria aceitar o amor que bateu a minha porta. Mas o que será que isso significa. Preciso mudar de assunto.

Joseph e eu passamos o resto do dia sentados na varando, a chuva bate forte. Não sei ao certo em que momento as coisas começaram a ficar da maneira que estavam. Apenas sei que Joseph e eu não nos soltamos, passamos o dia juntos e a maior parte do tempo eu estava em seus braços. A tristeza ainda está presente, mas sinto como se algo diferente estivesse acontecendo, como se estar nos seus braços fosse o porto seguro que eu precisava mas esquecer a noite anterior.

Sinto proteção, sinto que sua amizade é independente e que o fato de eu ter tido uma família anteriormente e por um ato falho meu, ter perdido a minha família. Jos se mostrou um bom amigo, escutou tudo o que falei e não me julgou e muito menos tentou mostrar que a culpa não é minha, como todas fazem. Ou me culpam ou me defende. Ele agiu de forma neutra e em seu silencio era o que eu mais precisava naquele momento. A noite Jos fez um jantar muito gostoso, ele fez uma pizza com massa caseira. Jantamos juntos e ele me contou algumas situações engraçadas do seu trabalho, erros de gravação. Ele conseguiu me fazer rir, mesmo que meu sorriso tenha sido um pouco tímido. Mais tarde, fomos dormir.

Na manhã seguinte, Joseph me convidou para olharmos uma casa para ele. Ambos não gostamos da casa e ele acaba confessando que esta desistindo da sua Idea, já que não encontrou a casa certa. Almoçamos na rua e em seguida voltamos para casa. Hoje me sinto bem melhor, a tristeza passou e agora consigo sorrir com naturalidade. Deitamos na varanda e acabamos pegando no sono. Joseph sentando e eu com a minha cabeça no seu colo. Quando acordamos a chuva havia parado.

- A chuva parou, vamos tomar banho de mar? – falo mais animada do que nunca.

- Eve você acha que deve? – ele parece preocupado.

- Claro, não se preocupe comigo. Eu não estou bêbada, nem fora de mim e muito menos querendo morrer. Fique tranquilo, você não terá que salvar ninguém hoje.

- Então vamos trocar de roupa. – Joseph fala batendo as mãos e seguindo em direção ao quarto. Eu espero ele retornar e vou trocar de roupas, afinal nossas coisas continuam no mesmo quarto. Estranho.

Seguimos em direção à praia, o sol aparece timidamente Jos e eu fomos direto para o mar, eu corro e pulo uma onda, depois me atiro de cabeça para dar aquele mergulho direto, Jos vem correndo e muito másculo pula sobre as ondas. Antes de volta ao mundo fora da água eu preciso arrumar meu biquine que depois de furar a onda meu tomara que caia está na altura do umbigo.

Me Apaixonando por VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora