Capítulo 17

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Pov Joseph

- Eu não lembro... eu ... eu...

- Baby pense.

- Sim... tem um posto desativado... mais a frente.

- Certo. Serve. Vamos parar lá e sair... – não consigo terminar de falar, Eve grita muito alto e em segundos tudo vira um caos.

- Joseph cuidado!

- Droga! – em nossa direção está vindo uma grande estrutura que parece ser um telhado. Não tenho tempo de desviar, freio bruscamente puxando a direção do carro para minha esquerda, enquanto dou um cavalinho de pau no carro posso sentir o choque do nosso carro no telhado.

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Eu não sei quanto tempo fico desacordado, mas agora sinto fortes dores na cabeça e no corpo. Lentamente abro meus olhos e consigo ver o tamanho da merda em que estou. Lembro de tudo o que aconteceu e em segundo um mini Flash Back passa em minha cabeça. Com dificuldade viro para o lado em que Eve está. Ela parece desacordada e ferida no rosto.

- Eve. Eve. Acorde. Fale comigo. – tento levantar minhas mãos em direção a ela, mas não consigo. – Eve, acorde amor. Fale comigo. Eu preciso saber que está bem. Eve...

Ela não me responde, meu Deus que ela esteja bem! Tento novamente me mexer, meu corpo está preso ao cinto de segurança, os air bags laterais do carro foram acionados, os vidros estão quebrados e é possível sentir na pele literalmente o impacto. O carro está muito amassado e estou preso.

- Eve amor fale comigo. Vai ficar tudo bem. Me desculpe por não protegê-la. – eu gostaria de conseguir toca-la, gostaria de ter um celular em minhas mãos que funcionasse... eu gostaria de poder chamar socorro. Tento me acalmar, a adrenalina toma conta de mim, saber que meu primeiro amor está ferido ao meu lado e eu não poder fazer nada me deixa louco e angustiado. Além das dores que sinto. Por favor, Deus não nos deixe morrer...

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- Beep... beep... beep... beep – escuto um barulho irritante e constante. Faço força para abrir os olhos. Depois de uma infinidade de tempo eu consigo. Estou em uma sala fechada, com paredes azuis. Percebo que estou deitado, viro minha cabeça e vejo de onde vem o barulho. Monitor cardíaco. Estou no hospital eu acho. Tento me mexer.

- Sr. Você precisa ficar calmo. Por favor, não tire. – sinto uma mão apoiando na minha que tenta tirar alguma coisa presa ao meu braço.

- Onde estou?

- O senhor foi resgatado e trazido para cá. Hospital. O senhor lembra do acidente?

- Acidente? – em frações de segundo tudo volta novamente. – Eveline? Onde ela está? Cadê minha namorada?

- Calma senhor. Vamos cuidar do senhor primeiro, certo?

- Calma o caralho, quero saber dela agora. – tento me levantar, a enfermeira me impede. Mas eu faço mais força ainda e a empurro. – Cadê ela? Como ela está?

- O senhor não pode levantar. Por favor, fique deitado. Ela está fazendo alguns exames.

- Que exames. Vamos fale logo...

- O estado de saúde dela é grave, quando vocês foram resgatados ambos estavam desacordados, os seus sinais vitais estavam bom, mas os dela não. Eles estavam fracos, na ambulância ela teve duas paradas cardíacas, sendo necessário para reanima-la o uso de desfibrilador. Quando vocês chegaram ao hospital, a paciente esta com um corte profundo na cabeça, hematomas pelo corpo e o pé machucado. Já suturamos o corte e ela está fazendo alguns exames para ver basicamente sobre suas lesões e investigarmos maiores consequências da parada cardíaca. Talvez ela precise colocar um marcapasso.  – oh Meu Deus.

Me Apaixonando por VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora