Capitulo 6 - A epidemia (Zach)

37 4 67
                                    

Os zumbis estavam se espalhando por todo lado, tocando o terror  por onde passavam e as pessoas estavam sendo surpreendidas das mais diversas maneiras possíveis.
Meu nome é Zach e depois do que vi hoje posso me considerar um sobrevivente.
Tudo começou quando eu resolvi ir de carro para a faculdade, mas acabei preso em um congestionamento em umas das ruas mais movimentadas da cidade. Muitos carros estavam parados sem um motivo aparente e só quem estava mais na frente conseguia ver os muitos zumbis que estavam fechando a passagem da rua.

- Porque esse transito não anda? Vou me atrasar para a aula. - falei impaciente e vi algumas pessoas saindo de alguns carros mais a frente e começando a correr.

- O que está acontecendo? - perguntei achando tudo cada vez mais estranho e foi ai que vi um zumbi pegar uma pessoa e dar uma mordida no ombro dela que começou a gritar de dor.

Eu arregalei os olhos assustado e logo vi os zumbis vindo atrás das pessoas e varias pessoas estavam sendo mordidas e gritavam. Estava um verdadeiro caos.

- Droga. Isso não pode estar acontecendo. - falei me desesperando e logo desci do carro as pressas para fugir dali.

Corri o mais rápido que consegui e por onde passava via rastros de ataque dos zumbis. Tinham zumbis derrubando portões, pessoas correndo para todos os lados, pessoas sendo mordidas e gritando muito. Eu só parei de correr quando cheguei na minha casa e assim que entrei na mesma eu tranquei a porta. Estava ofegante e muito assustado quando a campainha da minha casa tocou me dando um belo susto. 

- Calma Zach. É só a campainha. - falei tentando manter a calma e então abri a porta. Para a minha surpresa quem estava tocando a campainha era a Cindy, a garota mais bonita do prédio e que talvez eu tenha uma leve paixonite.

- Cindy. - falei dando um enorme sorriso sem conseguir disfarçar meus sentimentos. - Que surpresa boa. Entre.

- Obrigada. - falou ela entrando no apartamento e forçou um sorriso, o que eu achei estranho já que Cindy esta sempre sorridente e nunca precisa forçar um sorriso. Ela parecia assustada e não pude deixar de pensar que tinha algo errado. Mas pensando bem ela deve ter visto a mesma cena horrível que eu vi a alguns minutos. 

- Você parece assustada. - falei para puxar conversa e também saber se realmente estava tudo bem. - Aconteceu alguma coisa? Você viu o que esta acontecendo la fora?

- Eu vi o que esta acontecendo e vim aqui porque eu preciso te contar uma coisa. - falou ela me encarando. - Eu não posso morrer sem te dizer isso.

- Morrer? - perguntei e a olhei surpreso e também um pouco assustado. - Fica calma. Eu sei que a situação esta feia, mas você não vai morrer. O que quer me contar?

- Eu te amo. - falou ela e eu a olhei surpreso. - Eu me apaixonei por você rapidamente quando nos conhecemos, mas eu nunca tive coragem para te dizer.

- Isso é alguma brincadeira? - perguntei desconfiado. - Você está apaixonada por mim?

- Essa é a verdade. - falou ela já ficando com os olhos marejados.

- Porque só agora criou coragem para me contar? - perguntei.

- Porque eu vou morrer e não poderia morrer sem te dizer isso. - falou ela.

- Não, você não vai morrer. - falei e o fato de ela ficar afirmando que ia morrer só me deixava cada vez mais preocupado. - Eu também te amo Cindy e não tinha coragem para falar. Nós nos amamos e agora podemos ficar juntos. Isso é maravilhoso.

- Não podemos ficar juntos. - falou ela deixando as lágrimas rolarem. - É tarde demais.

- Não é tarde demais. Nunca é tarde para amar. - falei ficando com os olhos marejados também. Não aguento ver uma mulher chorar sem chorar junto. - Aceita ser minha namorada e vamos ser muito felizes juntos.

A EpidemiaOnde histórias criam vida. Descubra agora