Capítulo 11 - Uma simples noite que deu em desastre.

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Oi oi xente linda <3

Desculpem a minha demora, eu estive com tanta coisa pra fazer que não consegui separar um tempo para escrever.

O capitulo não é um dos maiores, mas foi feito de coração.

Boa leitura eeee

Beijinhos da Lua ;*

***

  Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos. (Sócrates)

... 

Alice e Elliot vieram me fazer companhia essa noite já que Aron não estava em casa, coloquei um filme e escutei a campainha tocar.

- Vou atender. – Elliot gritou lá do quarto da Alice.

- Esse filme de novo? – Alice bufou e sentou-se ao meu lado.

- Tenho certeza que Elliot e Fernando não assistiram. – Disse.

- Qual é o filme? – Ouvi uma voz feminina que não me era estranha.

- As vantagens de ser invisível. – Disse Alice revirando os olhos.

- Havena? – Falei e levantei surpresa.

- Esse filme é ótimo. – Ela disse e sorriu.

- Avisei a Alice que a Havena vinha, ela não te avisou? – Disse Fernando franzino o cenho.

- Não, não me disse nada. – Olhei para ela a fuzilando com o olhar.

- Não podia? – Alice perguntou e em seguida levantou.

- Claro que podia, só que ninguém tinha me avisado. – Falei dando de ombros.

- Ok então, vamos assistir? – Disse Havena com um sorriso no rosto.

Não sei o que me deu, acho que foi somente a surpresa de tê-la aqui, não sabia que Fernando a conhecia.

Elliot e Alice se acomodaram no outro sofá, eu fiquei em um sozinha e Fernando e Havena ficaram no coxão que colocamos no chão.

A noite estava bem agradável, o filme tinha acabado e colocamos umas músicas pra rolar. Havena tinha trago umas cervejas e eu não gostei muito da ideia por conta de Aron, mas eu não podia fazer nada. Acendi um cigarro e fui pro meu janelão amado, Havena veio logo atrás.

- Acho que vou acender um também. – Ela disse e já foi logo pegando o isqueiro da minha mão.

Não falei nada, apenas continuei a tragar o meu Marlboro.

Eu queria entender porque eu não estava me sentindo tão confortável com a presença de Havena em casa, lá no campos a gente até teve um momento bem legal, mas sei lá, ela aqui pra mim é algo estranho. Deve ser por não conhece-la realmente, trocamos algumas palavras mas isso não nos fez intimas, apenas conhecidas de cigarro.

Bizarro eu sei.

Pensando por outro lado, se Fernando confiava em Havena eu não deveria me preocupar com tão pouco.

- Você é sempre assim caladona? – Havena me tirou dos meus pensamentos.

- Não, só estava pensando. – Respondi e coloquei a butuca do cigarro no cinzeiro.

- Hun... – Ela sorriu e deu a ultima tragada no seu cigarro e me entregou sua cerveja.

- Não, obrigada. – Falei e sorri.

Eu não podia decepcionar Aron, apesar dele não estar aqui, mas eu prometi e pra mim promessa é divida.

Levantei e voltei para onde todos estavam. Alice já estava meio alterada e a essa altura, com certeza ela nem ligava mais se o irmão iria chegar pois ela estava aos beijos com Elliot no sofá.

- ARON. – Gritei e ela saltou pra o outro lado do sofá olhando para todos os lados o procurando.

- HÁ HÁ HÁ, você é muito engraçadinha. – Alice falou me mostrando o dedo do meio.

Rimos.

A noite foi bem legal, depois de mais um filme e bebidas acabamos caindo no sono, já eram mais ou menos quatro da manhã quando acordei com a impressão de estar sendo observada. Sabe quando você sente que tem alguém te olhando? Pois é, era exatamente assim que eu estava me sentindo.

Abri os olhos devagar me acostumando com a claridade, olhei o meu relógio de pulso e já eram seis e quinze da manhã, o sol entrava pelo janelão da sala, mas ninguém se importava. Havena estava deitada no sofá maior enquanto eu, Fernando, Elliot e Alice estávamos no coxão exatamente nessa ordem.

Tinha garrafas espalhadas pelo chão da sala, a televisão estava ligada em um canal aleatório e o cinzeiro estava cheio de butucas.

- Bom dia. – Ouvi uma voz grave vindo de algum lugar.

Sentei no coxão e percebi a mão de Fernando posta sobre minha barriga, Elliot estava de conchinha com Alice... eu realmente gelei, tudo aquilo não agradaria nem um pouco Aron, olhei novamente a hora e só assim caiu a ficha, Aron já era pra estar em casa. Levantei de uma vez indo atrás do dono daquela voz, que com certeza era dele.

- Aron? – Chamei.

- Então você lembrou que eu existo. – Ele disse saindo da pequena área onde fumávamos.

O janelão.

- Como assim?

- Até poucos minutos você estava muito bem dormindo abraçada a Fernando, não acho que isso te fez lembrar de mim e ainda mais da nossa conversa sobre bebidas. – Ele tragou o seu cigarro e me olhou.

Aquele olhar cortante em mim e eu conhecia bem o que vinha depois.

- Você está enganado e precisa me ouvir. – Disse me aproximando dele.

- Eu não preciso ouvir nada porque eu JÁ VI O QUE TINHA QUE VER. – Sua voz calma deu lugar a gritos que ecoaram pela casa inteira.

Todos acordaram em um susto, olhei para trás e vi Alice se desvencilhar dos braços de Elliot imediatamente e levantar com um pulo.

- Você não pode achar que eu fiz algo de errado aqui Aron.

- COMO NÃO?

- Aron, chega de gritos. Essa conversa tem que ser só vocês dois. – Alice falou e foi chegando ao meu lado.

- Se a festa foi com todos, todos vão ouvir. – Sua voz calma que me provoca arrepios voltou. – E você Alice? O que estava fazendo dormindo com Elliot?

- Não te devo satisfações Aron. – Alice falou e todos olhamos pra ela incrédulos.

Aron, juro que tentei te odiar. [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora