Epílogo

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Olá xenteee.
Curtam mais esse capítulo fresquinho feito com muito amor pra vocês.
Não se esqueçam de votar e comentar.
Boa leitura eeeee Beijinhos da Lua 😘
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Três anos depois

- Você está fumando o que? – Perguntei a Aron que estava sentado na área de casa com um cigarro na boca.

- O de sempre. – Respondeu deu uma tragada.

- Não deve ser o mesmo, está com um cheiro estranho. – Cheguei perto para me certificar.

- Hanna, você que está estranha, estranha até de mais. – Aron soltou cigarro no cinzeiro e veio até mim. – Você não quer comer lasanha que é sua comida preferida, não quer beber e agora está achando o cheiro do seu cigarro preferido estranho. Você quer me contar alguma coisa?

Senti um frio percorrer em minha barriga, aaa a minha barriga, logo logo estará saliente e eu não poderei mais esconder a gravidez. Não que eu estivesse realmente, na verdade eu estava esperando saber o sexo para contar, eu queria muito fazer uma surpresa a todos, mas está sendo tão difícil segurar essa novidade tão maravilhosa.

Não vou mentir o medo que sinto do Aron rejeitar a criança, ele já deixou bem claro que quer mais um tempo só nós dois, mas aconteceu, eu não vou tirar o meu bebê.

- Tenho sim algo pra te contar, mas você vai ter que esperar até segunda-feira a noite. – Disse e sai para ele não prolongar a conversa.

- Não Hanna, eu quero saber agora.

- Mas eu não vou contar. – Sai andando pela casa e ele me seguindo como um louco para saber o que eu tinha que contar.

- Você está doente. – Sua voz era apreensiva.

- Não. – Respondi em meio a um sorriso.

- Você está querendo se livrar das porcarias que usamos? – Insistiu em adivinhar.

- Também não.

Por um momento achei que seria uma boa ter ele ao meu lado para descobrimos o sexo do nosso bebê, mas tive medo de sua reação.

Aron travou o maxilar e olhou para meu corpo. Eu sabia naquele momento que ele havia entendido o que acontecia comigo, meu apetite, meu corpo mais forte, meu enjoo com o cheiro do meu cigarro favorito. Estava obvio, estampando na cara pra qualquer um perceber, mas todos andavam tão ocupados com suas próprias vidas e filhos que nem notaram.

- Hanna, não me diga que você está gra... grávida. – A ultima palavra saiu como um sussurro e seus olhos semicerrados não me dava uma boa intuição de que ele iria aceitar a noticia numa boa.

- E se eu estivesse. – Falei esperando que meus pensamentos estivessem errados.

- Você não pode estar gravida, você tem tomado os remédios direitinho, eu mesmo vejo todo dia. – Aron chegou perto de mim e sua voz meio tremula não me fez dar a certeza do que realmente ele sentia.

- Aquilo que você me via tomando era vitamina, isso só mostra que você não presta muito atenção nas coisas ou até mesmo em mim Aron, eu não tomo nada a mais de dois anos. – Minhas lágrimas começaram a descer. – Eu tentei introduzir o assunto de ter filhos com você mas você sempre dizia que não era a hora. Qual era a hora Aron? Quando eu tivesse quarenta anos? – Sentei-me na cama por conta de um mal estar.

- Hanna, não é bem assim. – Aron se ajoelhou na minha frente tentando me encarar. – Já tem tantas crianças na nossa família, pensei que você não queria ter um tão cedo, achei que você quisesse um tempo só nosso.

Aron, juro que tentei te odiar. [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora