If You || Jihope

Crossfire- Parte 3

E aí gente, como vão nossos unicórnios? 🦄🦄🦄

Desculpa a leve atrasada de 2 dias, mas já tamo aqui de novo pra arrasar corações 💜💜💜

Essa é a terceira e última parte do Crossfire, onde o vcs vão terminar de conhecer a história do nosso pequeno mochi.

Não vou me alongar muito aqui, boa leitura e nos vemos nas notas finais 🌈🌈🌈

"Once you can't feel the love, you die, even if your body still walks"- Fran Bow

Ao terminar parte da longa e dolorosa história, Jimin percebeu que não era somente ele o único afetado e destruído pelos fatos. Taehyung havia chorado o suficiente para fazer com que seus olhos inchassem e seu rosto se encontrasse molhado, era perceptível que ele ainda tremia um pouco. O castanho se encontrava envolvido pelos braços de Hoseok, que não aguentou ver o amigo naquele estado e teve que tomar uma atitude.

-Eu... Sinto muito. - Disse Jimin em um volume baixo, sua entonação demonstrava sua profunda tristeza. - Sua mãe era uma pessoa incrível, tenho certeza que ela estaria feliz em ver como você está sendo forte Tae Tae.

O garoto se separa um pouco do abraço do ruivo e acena com a cabeça enquanto funga, limpando algumas lágrimas que já insistiam em sair de seus olhos novamente.

-Obrigado, bichinho.- O garoto diz fungando mais um pouco, sua voz saía rouca pelo choro recente. - Eu... Só queria ter dito mais vezes o quanto eu a amava... - E após a frase, mais e mais lágrimas começam a descer freneticamente. Os soluços vinham sem que ele percebesse e ele já chorava desesperadamente.

Jimin vê aquela cena com seu coração inteiramente partido, doía tanto ver o garoto assim, era como ter golpes deferidos contra seu rosto, mais e mais fortes, sem que ele pudesse defender.

De repente, Yoongi surge da porta da cozinha e caminha rápido na direção de Taehyung, aparentemente ele havia ouvido o choro do menor e veio preocupado, com uma expressão de angústia.

- O que aconteceu amor? - Diz já abraçando o castanho do melhor jeito que podia, e mesmo que não fosse muito bom em abraços, ele dava o seu melhor, ele fazia isso pelo seu Tae.

-V- vamos pra casa, Suga... por favor.- Conseguiu dizer entre soluços, no meio do abraço do moreno, se afundando ainda mais nele.

O Min olhou preocupado e confuso para os outros dois no cômodo, em busca de alguma resposta que justificasse o estado do seu castanho, porém, nada disse. Apenas pediu pra que ele esperasse um pouco e seguiu de volta para a cozinha, foram ouvidos alguns diálogos de lá, entre eles a voz de Yoongi dizendo um "Me desculpem, prometo que voltaremos depois" e como resposta, um Namjoon com um "Tudo bem, nós entendemos, não se preocupe". O moreno volta de lá com sua mochila, seguindo em direção a Taehyung de novo. O mais baixo coloca os braços do Tae em volta de seu pescoço e o levanta, indo para a porta logo em seguida com o castanho agarrado a si. Deu um tchau rápido para Hobi e Jimin enquanto abria a porta da casa, acabando por sair pela mesma logo depois.

Hoseok e Jimin se entreolharam meio sem jeito, não sabendo muito bem o que fariam dali pra frente. Jimin se sentia de certa forma culpado, ele não sabia que contar sobre a morte da Senhora Kim geraria uma reação tão forte no mais novo, ele certamente deveria ter pensado mais ao dizer. Mas de qualquer forma, o acinzentado chegou a conclusão de que fora melhor dizer isso agora, o castanho acabaria descobrindo depois, de qualquer jeito. Supôs que falar a verdade era sempre o melhor caminho, mas mesmo assim, ainda se sentia mal por ter feito Taehyung chorar.

Seus olhos involuntariamente miraram o chão, ele sentiu seu coração pesar mais que antes e achou que nada que dissesse ou fizesse o faria se sentir melhor, então Jimin só se reclinou pra trás e afundou no sofá, fechando seus olhos. Permaneceu assim por alguns segundos, tão concentrado em seus pensamentos que mal ouvia outra coisa a não ser o som do choro de Taehyung que ecoava em seus pensamentos. O garoto levou um
pequeno susto quando sentiu braços lhe envolvendo, abrindo os olhos por estantes. Jimin percebeu Hobi sentado ao seu lado, o envolvendo em um abraço caloroso e reconfortante. O acinzentado se permitiu relaxar naqueles braços, inalando o cheiro doce e amadeirado que provinha de seu pescoço. Ele não se sentia seguro assim fazia um longo tempo.