If You || Jihope

Crossfire

Oi gente!🦄

Bom, vocês devem estar se perguntando o porque desse hiatus sem aviso que a gente ficou, e bem... Nossas sinceras desculpas.

Nunca foi a intenção ficar sem postar tanto tempo, mas tivemos alguns motivos. Primeiro que a minha escola e a faculdade da Quel estão difíceis, e muitas vezes nem dá tempo de escrever, e quando dá, tem vez que a gente não consegue por causa do estresse. Outra coisa foi que eu e a Quel mudamos a divisão de quem escrevia o que nos capítulos sem perceber, e essa mudança acabou sendo ruim e prejudicando nossa escrita, então pretendemos voltar a escrever do jeito antigo. E as últimas coisas foram os problemas emocionais e os bloqueios criativos que passamos e ainda estamos passando. Tudo isso junto acabou dando em um "da próxima segunda a gente posta", mas acabamos enrolando sem perceber e no final a gente nunca postava, mas hoje nós resolvemos algumas coisas e esperamos que consigamos continuar essa fic que a gente ama tanto pra vocês.

Esperamos que perdoem a gente e que continuem acompanhando, pq vocês fazem falta e foram a maior motivação pra gente voltar a postar... obrigada por tudo até agora <3 <3 <3

Sobre o capítulo, nós dividimos ele porque estava enorme, então essa é a primeira parte. Nós esperamos que vocês gostem e nos vemos nas notas finais (ღ˘⌣˘ღ)

"Ele trocaria suas armas por amor

Mas ele foi pego no fogo cruzado

E ele continua acordando

Mas não é com o som de pássaros

A tirania, as ruas violentas

Privados de tudo o que somos abençoados

E nós não podemos ter o suficiente, não" -Crossfire, Stephen Swartz

-E eu fiquei lá por...-Jimin olhava fixamente pro chão, suas mãos tremiam sutilmente e seu olhar era tão escuro e vazio que causava arrepios em Hoseok, aquilo parecia muito difícil pra ele. -Mais de um mês.- A última frase saiu sussurrada.

Todos estavam sentados no sofá, em volta dele, em silêncio, ouvindo sua história. Nesse clima de chegada do garoto de cabelo cinza, eles nem sequer se lembraram de perguntar o que havia acontecido ao Park até que ele chegasse ali. Eles estavam tão animados que se deixaram levar pelo espírito de chegada e reencontro, sendo que o próprio Hoseok já havia afirmado que o menino estava morto. Só perceberam o quão alienados estavam com a chegada de Taehyung, revelando o quão profunda era a ferida de Jimin.

Todos ainda estavam muito chocados com o sofrimento que o baixinho havia passado. Por mais que a maioria tivesse acabado de conhecê-lo, pelo menos pessoalmente, eles já sabiam que ele não merecia nada disso. Principalmente Hoseok, que tinha vontade de chorar a cada palavra do menor. Quando Jimin sofria, ele sofria junto. Nunca seria capaz de ver seu tão amado Chim Chim machucado. Sabendo disso, se preparou para dar seu abraço mais sincero para o acinzentado, mas alguém já fazia isso. Desde a chegada, Taehyung não parava de fazer contato físico com o menor, alternando entre pequenos abraços, carinhos e mãos no ombro.

Ainda era muito estranho pra o grupo de garotos ver que Jimin e Tae se conheciam. Eles não sabiam mais o que era coincidência ou o que era destino, talvez fossem a mesma coisa, pelo menos era o que parecia. Jin e Namjoon já estavam se acostumando com a ideia dos dois serem amigos, isso havia sido chocante de inicio mas agora era incrível, completamente o contrário do que o ruivo achava. Desde a troca de olhares até os contatos repentinos, ele sentia pontadas na boca do estômago. As mesmas que tinha quando via Jimin tentando abraçar Jungkook, sintoma típico do ciúme.

Hoseok se viu desconfortável com a interação íntima dos dois, mas nada podia fazer. Em primeiro lugar, Jimin nem mesmo era seu para que ele tivesse ciúmes. Demonstrar que ele se sentia incomodado com aquilo só pioraria tudo, provavelmente ocasionaria em todos constrangidos e um Jimin explicando que ele não sentia o mesmo, pois como o baixinho já havia dito, os dois eram amigos pra sempre , e pra sempre ele ia continuar escondendo seu amor não correspondido. Ou pelo menos tentaria. Então fechou os olhos e respirou fundo, levou as mãos até as têmporas, massageando-as.