Em um reino distante coberto por idolatria e pecado, Clementine vivia em segredo. Apesar da morte cruel de seus pais ter lhe causado grande dano, não fora o suficiente para descrer em seu Deus e renuncia-lo.
Desde então, sua sua vida tem se baseado...
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Palácio Skytwood.
O sol florescente banhava-me o rosto na manhã do dia seguinte. Os pássaros cantavam e a calmaria reinava em meu quarto. Acordei decidada de que meus dias não seriam mais iguais, mamãe e papai não fariam de mim um fantoche, não mais. Agora tudo será diferente.
Levantei mais cedo e escolhi o vestido mais lindo que encontrei em meu armário. Seu decote era em U possuía, pedrarias na borda, e sua tonalidade era mesclada ao vinho e o vermelho. Sem dúvidas um dos meus vestidos mais lindos.
- Bom dia alteza. Achei que estivesse dormindo. - Minha criada entrou com cara de espanto.
- Não se dorme de pé Selima. - Disse um tanto sarcástica.
- Clow virá trazer seu desejum. - Disse retirando as anáguas de meu armário sem perca de tempo.
- Hoje a princesa está decidida a se arrumar mais? Aconteceu alguma coisa?
- Não Selima, eu só estou disposta a mudar minha vida. A ser dona do meu próprio nariz. - Afirmei.
Depois de me vestir, hidratar minha pele, fazer esfoliações e arrumar meu cabelo como de costume. Caminhei até a cama para me alimentar, afinal um grande dia está por vir e eu precisava está forte e bem alimentada.
- Hoje seu estilista virá trazer....
- Cancela! - Disse terminado meu desjejum.
- Está bem. E suas aulas de...
- Não irei. - Disse arrumando alguns fios soltos em meu cabelo para a mesma por minha tiara - Enquanto Selima arrumava a coroa em minha cabeca.
- Hoje será um dia diferente. - Disse encarando meu reflexo no espelho.
- Como quiser alteza. Até achei que queria se arrumar mais para receber o príncipe Ravi.
- O principe Ravi? Ele virá aqui? - Virei-me para ela.
Até que o som de trombeta anunciando visita soou aos ouvidos de todos presentes no palácio.
- Isso responde vossa pergunta? - Arqueou as sobrancelhas.
- Para que ele veio? Já está prometido a outra não? - Indaguei confusa.
- Sim. Mas pelo que ouvi veio tratar de assuntos de ambos os reinos e pedir perdão pelo que seu pai fizera.
- Isso é ridículo, meu pai não deveria recebe-lo pela disfeita que seu pai fizera. Mas me alegro por isso, estou livre novamente para amar e viver da maneira que eu quero, estar perto do homem que eu amo.
- Fredirick não é? - Disse com certeza no tom de voz.
- Como sabe disso? - Perguntei sem jeito.
- Ora é fácil perceber isso, a forma em que se olham, a maneira que conversam... É perceptível.
- Eu percebi que amo Fredirick Selima. É com ele que quero ne casar e formar uma família. - Disse enquanto meu pensamento ia longe.
