♕ XVIII ♕

1.8K 311 79
                                    

Dentre todas as coisas que pensamos, decidimos voltar a falar com Akira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dentre todas as coisas que pensamos, decidimos voltar a falar com Akira. Mesmo ele não aceitando minha ajuda estava disposta a ajuda-lo.

Caminhei lado a lado com luma, e descemos para o calabouço sem que ninguém nos percebesse.

Me aproximo da sela.

- Akira... - Minha voz saiu fraca.

- O que quer aqui? - Indagou.

Estava sentado no chão sujo e com as costas na sela.

- Irei tira-lo daqui. - Afirmei enquanto minha garganta apertava.

- Eu não quero sua ajuda. - Determinou.

- Não seja cruel consigo mesmo, eu estou oferecendo sua liberdade.

- Mas eu não quero. - Elevou seu tom de voz, e se colocou de pé.

- Não sou essa pessoa que você pensa, eu não irei me casar com Ravi porque quero, não vê que só continuo aqui porque estou sendo forçada? Se dependesse de mim eu estaria na aldeia. - Afirmei.

Akira engoliu a seco, porém o misto de raiva e inquietude era perceptível em seus olhos.

- Deixe-me te ajudar. - Insisti.

- Está bem Clem... Eu quero sair daqui, quero voltar para aldeia, voltar para casa, ficar com os meus verdadeiros irmãos.... Tire-me daqui então.

Minhas mãos gelaram quando Akira falou sobre Isabel e Elijah. Como irei dizer que eles estão mortos? Como? Sua raiva por mim se transformará em ódio.

- Irei dá um jeito hoje mesmo. - Disse com a voz falha.

Dei as costas para ele e caminhei para fora do calabouço em lágrimas.

- O que houve? Ele insistiu que não quer a ajuda da princesa? - Luma perguntou preocupada.

-Não. - Enchugava as lágrimas com as costas das mãos.

- Então, o que houve?

- Eu não sei como lhe dizer que Isabel e Elijah estão mortos.

- Então.... Ele não sabe?

- Não... - Funguei. - Desde minha fuga para a aldeia não nos vimos mais, vim para o baile logo em seguida descobrindo que ele estava preso, eu não contei ainda sobre seus irmãos.

- Ele irá odia-la quando souber. - Luma me olhou com piedade. Foi o suficiente para correr até o quarto e cair em prantos.

- Deus, tu me sustentastes até aqui, senhor, eu te peço, continua me dando forças para continuar, a caminhada é longa e cheia de espinhos, mas eu acredito que valerá apena no final. - Falei debruçada sobre a cama. Abafei meu choro no travesseiro até escutar passos vindo em minha direção. Quase saltei da cama, quando sentoe minha espinha congelou ao vê-lo l, era ele.

Princesa Segundo o Coração de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora