(+18) OBRA DEVIDAMENTE REGISTRADA.
Plágio é crime!
ISBN: 9798616026156
"Meu coração bateu forte, não havia lugar para onde correr, não me julguem, não me considero uma mulher fraca, mas todos temos certos limites e se eu batesse de frente com ele n...
A semana passou rápido, cada dia sentia minha vida escorrer pelas minhas mãos. Ester e a Sra. Michaela me levaram para comprar itens da qual achavam que iria precisar na minha nova vida, incluindo muitos vestidos de verão. Estamos em julho e faz muito calor esta época do ano na Itália. E o grande e sonhado vestido de casamento que pra mim foi como se estivesse selando a minha sentença estava na mala pronto para ser usado.
Depois de ver meus pertences sendo carregados, suspirei subindo as escadas do avião particular da máfia. Os Russos estavam nos atacando mais do que o normal agora com essa aliança, nossos inimigos não brincavam em serviço. Meu pai e os pais de Ester estavam sentados nas poltronas da frente e nós optamos por sentar mais afastadas deles. Klaus sendo o subchefe do meu pai teve que ficar em seu lugar para comandar os soldados, eu não conseguia mais falar a essa altura estava me sentindo um robô no automático. Antony veio em minha mente de novo.
-Anne? Anne, estou falando com você faz um tempão. Ester estava irritada.
-Hmm, fala. Continuei olhando pela janela segurando uma taça de vinho na mão pra ver se esquecia de tudo.
-Maria está gravida de dois meses, ela estava desconfiada mas não chegou a falar para Antony pois não tinha certeza.
-O QUÊ?! Dei um berro.
-Shhhh, ela só contou para mim. Ela pediu silêncio.
-Sério isso? Eu nem sei o que dizer, se estou feliz por ele deixar um pedacinho dele aqui ou me sinto mal por uma criança nascer sem ter a chance de conhecer o pai. Falei encarando meu copo.
-Fique feliz, Maria disse que é a jóia que ele lhe deixou, ela está se consolando com isso e nós iremos dar força para o que ela precisar. Ester disse solidária.
-Claro, Maria merece o melhor vamos ajudá-la no que precisar com esse bebê sempre, essa é a minha divida que preciso pagar de alguma maneira por um erro irreparável.
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Assim que pousamos pude ver a grande escolta que nos aguardava, os carros pretos estavam em fileiras juntamente com soldados fortemente armados. Henrico estava com dois seguranças em sua retaguarda, tudo isso era para nos escoltar até a casa dos Bonanno onde seria a cerimônia.
Meu pai o cumprimentou e seguiu para um dos carros. Logo ele se dirigiu a mim e a Ester que o fuzilou com os olhos.
-Se non le donne più belle di tutta Italia (Se não são as mulheres mais lindas de toda a Itália)
-Olá Henrico. Disse seca com cara de poucos amigos.
Ester olhou para ele com raiva e não disse nada.
-Ó vamos lá não me culpe pelo meu irmão, agora você será da famiglia e os bons costumes dizem que precisamos nos unir. Ele sorriu.
-Se você quer dizer que para me unir com vocês preciso sacrificar uma vida dos meus, opto por ficar com a minha. Falei ríspida.
