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Na entrada, demos de cara com as muralhas - os seguranças mais altos que todos nós -, eles estavam verificando se as pessoas continham ingressos válidos e se portavam bebidas alcoólicas, as mesmas eram barradas porque deveríamos consumir as que são vendidas dentro do estabelecimento. Logo após nossa entrada, me perdi das meninas e do Felipe, eles haviam ido para a pista de dança que, por acaso, está lotada de pessoas. Avistei o Alec à dois passos de mim e, por impulso, me agarrei em seu braço como se minha vida dependesse daquilo.

- Não quero perder outra pessoa nessa multidão - explico quando o vejo me encarar com uma das suas sobrancelhas arqueadas, prendendo um sorriso. Ele assente e me guia até um local mais afastado, onde a iluminação era mais fraca e sofás estavam espalhados por ali junto à mesas.

- Vai querer alguma coisa? - ele pergunta apontando com a cabeça para o bar. Nego de imediato. Observo com mais calma o local. Ele é grande, mas o espaço não parece ser suficiente para as pessoas, pois elas continuam esbarrando umas nas outras enquanto andam, dançam e beijam. Vejo algumas garotas subirem para o andar de cima.

- O que tem lá? - minha curiosidade me faz perguntar.

- Uma espécie de motel, só que grátis, é cortesia dessa balada - arregalo os olhos ao imaginar o porquê daquelas meninas terem ido todas juntas. Alec ri. - Você não costuma ir a festas, não é?

- Sinceramente, odeio festas. Não tem nada demais, além de adolescentes, com hormônios à flor da pele, bêbados e quase nus - ele sorri sem jeito e me repreendo por ter sido tão sincera quando foi ele que conseguiu os ingressos para a festa - Bom, essa deve ser mais legal do que as que já fui, né? - tento consertar.

- Tudo bem, Júpiter - ele assegura - vou buscar algo, não saia daqui - pede ao se levantar.

Ele demorou cerca de cinco minutos, até voltar com uma caixa amarela enlaçada por uma fita vermelha. Franzo a testa.

- Agora é oficialmente seu aniversário - diz alto enquanto mostra seu relógio que marca meia noite.

Ele me entrega a caixa, a abro com um sorriso envergonhado no rosto. Fico surpresa ao ver um vestido branco detalhado em renda. Com ele, veio uma sapatilha preta básica do meu número e um colar de ouro, seu pingente é um planeta, Júpiter.

- Alec, é maravilhoso. Eu não sei o que dizer. - ponho a mão no peito, eu não sabia como me expressar.

- Para você usar na sua audição - minha visão fica embaçada pelas lágrimas, o abraço com força.

- Nunca ninguém fez tantas coisas por mim desse jeito - confesso o soltando e enxugando as lágrimas, eu estou emotiva pela TPM.

- Você merece o mundo. E, por isso, eu quero que você venha comigo e aproveite o seu dia - ele me puxa até o bar.

- Você quer mesmo que eu beba? - pergunto receosa por nunca ter bebido antes.

- Vai ajudar você a se soltar. Se não gostar, não precisa beber de novo. - ele pede uma dose da bebida alcoólica desconhecida por mim. O barman não demora para nos servir. - Prometo que cuidarei de você - diz ao botar a dose em minha mão. Respiro fundo antes de fechar os olhos e virar a bebida, que desce rasgando a minha garganta. Sinto meu estômago esquentar.

- Outro - peço ao barman que atende o meu pedido.

- Tenha calma, senhorita Peterson, vodca é um pouco forte - Alec brinca.

- Você não queria diversão? Vamos nos divertir! - garanto, pegando a segunda dose e a tomando em dois longos goles. Peço ao barman que guarde para gente a caixa com os meus presentes e ele assente, sorrio para o Alec com ideias para a nossa noite.

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Gente, eu tenho uma outra história aqui no Wattpad que se chama Against. Quem quiser ler, está disponível no meu perfil.

P.s.: Tentarei postar os capítulos daqui com mais frequência, preparei um capítulo com 1K de palavras para agradecer pelos 8K em visualizações.

Minha Querida JúpiterOnde histórias criam vida. Descubra agora