O Diário de υmα ρrincesα♡

♡Capítulo 1♡

-Safira
6H00 AM.
Lá estava eu, tão sorridente e alegre, um dia bem ensolarado tão comun quanto os outros. Após a empregada servi meu suco de todas as manhãs, a mamãe aparece e deposita seu beijo matinal em minha testa.

-Bom dia meu amor! -diz em uma voz doce e calma

-Bom dia mamãe. - a respondo com um sorriso de orelha a orelha.

Já sabia que a mesma iria viajar, então pedir sua benção e fui diretamente para o jardim brincar, o papai ja estava esperando-a nos portões de nosso castelo, dava pra vê-los la de cima do jardim.
Brincava com minhas Barbies e meu coelhinho Nico, quando papai chega e me diz que a mamãe já havia ido viajar, logo em seguida ele caminha diretamente aos grandes portais do castelo, imaginei que como de costume estava indo resolver os problemas do trono. A mamãe so voltaria no dia seguinte para de novo me dá o seu beijo de sempre.
16H00 PM
já era tarde, não encontrei minha babá pelo castelo inteiro, o que está acontecendo? Não encontro os empregados. Decidir então ir para o jardim novamente.
Alguns estantes após, avisto o papai se aproximar de mim, sua expressão facial estava meio cabisbaixo, parecia estar chorando. Ele se senta em uma cadeira da mesa de chá e me chama, me põe sentada no seu colo e me dá uma notícia terrível, por mais carinhoso e gentil que ele estava tentando me explicar, a dor que sentir foi terrível.

-Minha filha? Papai precisa te dizer uma coisa, você precisa ser forte, a m-mamãe sofreu um acidente e... - ele diz ainda chorando um pouco.
- e o quê papai? Cadê a mamãe? Por quê ela não chega? - pergunto ja desesperada.
- meu amor, a mamãe está no céu, e, ela não vai mais voltar, mas garanto a você que ela está em um lugar muito melhor, e vai estar em nossos corações para sempre. -ele diz olhando diretamente nos meus olhos
- NÃOO! - Grito bem alto, e saiu correndo em direção ao grande muro que complementava os portões, tinha apenas 4anos, mas já era uma menina muito esperta e sabia doque se tratava. Eu iria pular, estava muito desesperada e queria que a mamãe voltasse, logo sinto meu pai me segurar, o mesmo tenta me acalmar em seus braços, ele me pega no colo e me leva para meu quarto. Eu gritava sem parar! Papai pede ao mordomo que trouxesse um remédio para mim, minutos depois meu pai me faz tomar o medicamento a força, porém eu sabia que era para o meu bem, ele ficou lá até eu dormir.
O mesmo tinha deixado duas empregadas além de minha babá, me observando para quando eu acordar, enquanto ele foi cuidar do velório [...]
Já era tarde da noite, quando despertei, olhei em meu redor e lembrei do ocorrido, logo comecei a chorar baixinho, minha babá, me ofereceu comida, e me disse que eu precisava me alimentar, ela estaria certa? Talvez. Mas não queria saber de mais nada, apenas da minha mãe, decidir ficar trancada ali naquele quarto, no dia seguinte foi o velório, todo o reino compareceu para prestar seus mais sinceros sentimentos, o papai não me deixou ir ao enterro, talvez pelo fato de eu ser apenas uma criança e estar sofrendo bastante.

A tristeza tomou conta de todo castelo e boa parte de nossa população, papai se tornou um homem bastante fechado, não para mim e sim para todos os outros, percebi isso de longe, ele tentava me agradar em tudo , porém quase não estava conseguindo suportar essa dor, eu estava também me tornando uma princesa bastante orgulhosa ou, poderia dizer que, um pouco sem coração, meu pai não quis se casar novamente, também pela minha causa, por isso cresci sem o amor de mãe, apenas com a lembrança de seu último beijo matinal.

13 ANOS DEPOIS.

[...]