♡capítulo 47♡ - como iremos sair daqui?

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- mona olha que lindo esse vestido mamãe e bebê - Ed fala, ele estava olhando uma revista de moda

- Ed, por favor, eu não tenho nem um mês de gravidez e falta menos de uma semana para o baile eu tenho muita coisa pra me preocupar... - falo irritada

- calma sua vadia poderosa, você pensa no seu baile e eu penso no seu bebê - ele diz todo sorridente

- eu nem sei se vou me divertir nesse baile. As vezes quero desistir e as vezes penso que é o que minha mãe queria - digo a ele, o mesmo levanta e me abraça por trás

- você não ta sozinha mona, eu tô com você, e vou logo te avisando, se eu não for a madrinha desse príncipe eu dou na sua cara - brinca

- pode ser uma princesa, Ed - respondo sorrindo

- mona? a gente não deveria ir no estilista? - pergunta

- sei lá, eu acho que eles deveriam vir até mim, se não vieram é por quê não precisam - respondo

- pode ser...

- será que Ana voltará a tempo para o baile? - pergunto.

- se ela não voltar, eu mesma vou até ela e a trago de baixo de puxões de orelha - volta a brincar

- calma Ed - começo a rir e alguém bate na porta - entra - gritei.

- com licença, eu quero uma permissão para sair, se não for muito incômodo - Kylie

- e por quê você precisa sair? - pergunto

- visitar uma tia idosa que já está a beira da morte - ela responde

- tudo bem, pode ir - falo

- muito obrigada - ela agradece e se retira

- espera - a chamo - o que você estava procurando aqui ontem a noite?

- eu... Vim pegar algumas roupas para lavar - a mesma fala bastante séria, como se tivesse mentindo e ao mesmo tempo não

- tá... Já pode ir - ela sai e fecha a porta.

- mona, algo de errado não está certo. - Ed

- eu sei, até por quê os únicos autorizados a pegar a roupa são os donos da lavanderia - falo

- não é por nada, mas por quê ela acha que teria roupa suas embaixo da cama? - Ed pergunta

- vamos descobrir vem...

- aonde vamos? Mona espera.

- Ed eu preciso que você seja o mais discreto possível, quero segui-la tenho a impressão de que ela está mentindo - falo, Ed apenas me fixa com um olhar que dizia "isso não é bom" ignoro ele e sigo o caminho

Descemos as escadas, ao chegar lá fora avisto de longe ela passar pelos guardas, puxo o Ed. Passamos também pelos guardas e começamos a segui-la, por incrível que pareça ela não olhava para trás de maneira nenhuma, a forma na qual ela andava era estranha, passos retos e postura firme.

- mona eu tô cansado - Ed sussurra

- quieto Ed, olha ela vai entrar naquela igreja - sussurro de volta

- isso não é uma igreja sua anta ambulante, isso é um santuário abandonado - ele fala baixinho

- como sabe disso? - perguntei

- quando eu era criança minha vó me trazia aqui, por que ela odiava o fato de eu ser gay e achava que um santuário me fizesse mudar - responde

- e eu deveria está surpresa? - disse e ele faz uma cara de deboche -  vamos esperar ela sair - falo

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