O Diário de υmα ρrincesα♡

♡capítulo 9♡ - um beijo?

- papai! - ele vira-se e me fixa com um olhar que poderia dizer que era meio que um olhar de "desculpas" saio correndo daquele lugar e ele vem em minha direção.

- filha venha cá, eu quero lhe explicar. - ele diz correndo tentando me alcançar.

- eu não quero ouvir suas explicações, me deixa quero ficar sozinha! - digo em choros, não queria que nenhuma mulher substituísse o lugar de minha mãe

- ela só estava me satisfazendo , minha filha, ela não significa nada. - ele diz.

- NÃO IMPORTA! - grito e ele se espanta.

- aonde você vai? - ele pergunta.

- tomar um ar. - logo em seguida sair do castelo, por mais doloroso que aquilo foi, isso me ajudou a sair sem precisar de muito esforço.

(;-;-;-;-;-;-;-;-;-;-;-;)

Já estava chegando na praça, avistei o Charlie de longe, assim que ele me viu, ele foi se aproximando lentamente até chegar perto.

- oi - ele diz e olha profundamente em meus olhos.

- O-oi. - respondo, levo minha mão até meu rosto secando meus olhos.

- Aconteceu algo?- ele pergunta e seu rosto carrega uma expressão de preocupado.

- N-não, nada, eai? Onde vamos? -digo colocando um sorriso no rosto tentando disfarçar, logo ele me puxa me levando em direção a um destino que nunca tinha visto na vida, fazia tempos que não saia daquele castelo, as coisas mudaram muito.

- o que é isso? - pergunto assim que entramos em um ambiente bastante social eu diria, e parecia ser legal.

- xiu! Escolhe a mesa, e me espera - ele diz, saiu em direção a uma mesa ao quanto da lateral direita do imóvel.
Logo Charlie chega com dois hambúrgueres​, dois sorvetes, e muitas outras coisas, ele sabe mesmo como agradar alguém.
(***)

- eai, ta gostando? - ele pergunta, estávamos quase terminando.

- muito, nunca tinha me divertido tanto desde que... - me lembro de minha mãe na mesma hora.

- bom, vamos mudar de assunto. - ele percebe minha tristeza e muda o foco

-vamos - digo
-preciso te falar uma coisa. - ele diz.

- Xiu, não vamos estragar esse momento, deixa isso para depois. - digo passando meu dedo no sorvete e logo passo na ponta do seu nariz.

- isso não vai ficar assim. - ele pega seu sorvete e corre atrás de mim, formos para fora do imóvel e começamos a correr em círculos um atrás do outro, já estavamos todos melados.
Assim que terminamos com toda a bagunça, ele se aproxima de mim, estávamos atrás do fest-food, ele me encosta na parede e nossas respirações começam a ficar ofegante.

- você quer? - ele pergunta bem pertinho de mim.
- quero. - respondo

Começamos a nos beijar lentamente, o beijo durou cerca de dois minutos no máximo, nos paramos de nos beijar e ele me encara, logo desce teus beijos para o meu pescoço e sinto borboletas em meu estômago novamente.

- me desculpa, por favor, não devíamos... - não o deixo terminar e o interrompi .

- você só pede desculpas. - digo e ambos rimos levemente.

- é por que, quando estou com você meu mundo muda.- sinto minhas bochechas vermelhas novamente.

- bom, é melhor irmos, já está tarde. - ele diz logo me puxando, insistir a ele que não precisava me levar até em casa mas ele insiste.
(***)
Chegamos, e como briguei com meu pai, acho que não terá problema eu entrar pela porta da frente.

- Chegamos, linda. - toda vez que ele se dirige a mim dessa forma, meu mundo parece que se acaba.

- bom, nos vemos amanhã? - pergunto.
- com toda certeza - ele novamente da seu sorriso malicioso.

Nos despedimos e logo entro em casa, as luzes estão quase todas apagadas, coisa que é raro por aqui, avistei meu pai na sala de estar e passei direto, estava bastante chateada.
(***)

Acordei na manhã seguinte, não quis tomar café, meu pai com certeza estaria lá, me arrumei e fui direto para o colégio, como o de costume demorou cerca de alguns minutos para chegar até a escola.
Assim que cheguei percebi que o Charlie ainda não havia chegado, entrei na sala e as três garotas mais populares estavam lá, me sentei na cadeira de sempre e elas se aproximam de mim.

- Eai, Safira? - pareciam até amáveis aff.
- oi, tudo bem? - pergunto e ambas se olham e começam a rir e um grande sentimento de deboche surge.

- por quê não fica com nós, no intervalo? - a "líder" delas fala
- irei ver. - Respondo, não seria nada mal, pelo visto Charlie não vem hoje. :(
(***)

Assim que bate o sinal, todos saem da sala, vou junto com elas, nos sentamos em uma mesa perto da cantina, elas começam a me fazer várias perguntas.

-então aonde você mora, Safira?
-eu? Bom moro em uma casa perto do castelo. - respondo, tento desfarça ao máximo.

- seus pais são súditos no castelo?
- não, não. - digo

-que estranho, só podem morar perto do castelo, generais do rei ou súditos.

- bom, eu moro um pouco mais para baixo. - eu ja estava sem palavras
- ah sim. - elas respondem

- como se chamam seus pais? - juro a vocês que gelei nessa hora, que nome eu daria?

- Bom, meu pai se chama Sttevan e minha mãe se chama Isabel. - respondo, porém não disse o sobrenome.​

- Interessante - uma delas sussurra.

O sinal toca em sinalizando o final do intervalo, e pela primeira vez o agradeço por isso.