26° Capítulo

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Sinto o Harry a tirar-me de cima dele delicadamente e a deitar-me no sofá, mantenho os olhos fechado mesmo estando já mais ou menos acordada por preguiça.
Ele levanta-se e sussurra algo ao Nick, acho que ele já se vai embora.
- Ela é fantástica. - diz o Nick baixinho.
- Eu sei, e agora está cá. - diz contente.
- Espero que consigas o que queres. - ele diz - Boa sorte. - ri-se
- Obrigada. - ele diz - eu levo-te à porta. - O Harry diz.
Ouço-os a ir até à porta, e logo depois a porta a ser fechada e levanto-me do sofá e começo a pegar nas minhas coisas para me ir embora.
- Hey, o que foi aonde vais? - pergunta assim que me vê levantada.
- Para casa, já é tarde e eu amanhã tenho aulas. - digo e ouço o som de um relâmpago e grito.
- Por já ser tarde e estar uma tempestade enorme é que não quero que vás, ficas aqui a dormir. - diz a sorrir.
- Dormir, aqui? - digo sem entender.
- Sim, não te preocupes que eu não te como. - ri-se - anda eu levo-te até ao quarto onde podes ficar. - diz e pega na minha mão.
Saimos da sala e vamos para um grande corredor, ele abre uma porta e entramos, era um quarto muito simples nos tons de branco e bege, com uma cama de branca com almofadas beges e duas janelas do lado direito.
- Ficas aqui, está bem? - pergunta e eu assinto - o meu quarto é este da frente, aponta para a porta da frente, se precisares de algo é só ires lá.
Ele saí do quarto e o som do relâmpago volta a fazer-se ouvir na casa e cada vez mais alto, grito mais uma vez e deito-me na cama, como se a cama me protege-se, alguma vez já disse que odeio trevoadas? Pois, eu odeio trevoadas.
Assim que me acalmo da trevoada, lembro-me que nao tenho pijama nenhum para vestir e por isso vou até ao quarto do Harry, bato porta antes de entrar e quando ouço um entre, abro a porta e entro. Fico parada em frente à porta enquanto olho para ele, pois ele estava sem camisola á minha frente e todo despenteado, o meu corpo de repente ficou a arder e parece que o frio que fazia lá fora se tinha tornado em calor, mas um calor abrasador que entrou para dentro de casa e está a fazer aquecer muito o meu corpo, ele chama-me e termina com os meus pensamentos.
- Está tudo bem? - perguntas.
- Hmm... Sim - digo voltando à realidade- só que não tenho roupa para dormir, por acaso não tens nada que me possas emprestar? - digo.
- Pode ser uma camisola minha? - diz
- Sim, é mais quente do que dormir de roupa interior. - digo e ele ri-se.
Ele vai até ao seu enorme armário, é só agora é que paro para apreciar o quarto dele, era enorme, moderno e ao mesmo tempo muito vintage uma king size bed preta de madeira e uma varanda enorme virada para o jardim da parte de trás da casa, volto a olhar para o Harry assim que ele vem ao pé de mim e me entrega a camisola dele.
- Obrigada. - agradeço.
- De nada, se precisares de mais alguma coisa, chama. - diz.
- Eu chamo. - sorrio.
Saio do quarto dele e vou para aquele em que vou passar esta noite, tiro a minha roupa e deixo-a direita em cima de um cadeirão que estava lá encostado e visto a camisola quentinha do Harry, ficava-me enorme quase até ao joelho e tive que dobrar as mangas para as minhas mãos não ficarem escondidas pela enorme camisola.

Abro as cobertas da cama e deito-me, fico lá aconchegada nos cobertores e quando acho que estou quase a adormecer, mais um trovão faz-se ouvir pela casa toda e o meu corpo treme todo como pareceu que a casa tremeu, escondo-me debaixo dos cobertore...

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Abro as cobertas da cama e deito-me, fico lá aconchegada nos cobertores e quando acho que estou quase a adormecer, mais um trovão faz-se ouvir pela casa toda e o meu corpo treme todo como pareceu que a casa tremeu, escondo-me debaixo dos cobertores a tentar fazer com que o som não seja tão alto, eu amo o som da chuva a cair, mas odeio, odeio trevoada, desde pequena que tenho um horrível medo, quando era pequena ia dormir com a minha mãe para não ter medo, e depois quando cresci tinha o Hazza para me proteger sempre que trevoava, mas agora estava sozinha, as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto, e mais um trovão ouve-se e eu grito, minutos depois vem outro e eu volto a gritar, continuo escondida debaixo das cobertas da cama a tentar me proteger dos trovões e ouço a porta ser aberta.
- Rita? - ele pergunta assim que acende a luz.
Eu espreito por uma pequena linha entre as cobertas da cama e a minha cara, e vejo o Harry só de boxers
- Sim? - digo.
- Está tudo bem? - pergunta preocupado - ouvir-te gritar.
Mais um trovão vem e eu volto a gritar.
- Tens medo da trovoada? - pergunta.
- Sim. - digo envergonhada.
Ele senta-se ao meu lado e tira as cobertas da minha cara e vê que tenho estado a chorar.
- Porque não me chamaste? Eu disse se precisasse de algo para me chamares. - diz.
- Ia-te chamar para vires dormir comigo porque tenho medo de trovoada? - digo - é vergonhoso.
- Sim, devias tê-lo feito. E não é nada vergonhoso. - ele diz- anda. - estica-me a mão.
- Para onde? - pergunto.
- Para o meu quarto, não te vou deixar aqui com medo a noite toda, anda vais dormir comigo. - diz.
Destapa-me e pega na minha mão e leva-me para o quarto dele, ele liga a televisão e fecha as persianas, eu deito-me na cama dele e logo depois ele vai para ao pé de mim.
- Estou tão envergonhada. - digo - pareço uma criança.
- Todos tem medo de alguma coisa. - diz a sorrir.
Outro trovão vem e eu salto e agarro-me a ele.
- desculpa. - digo e largo-o.
Ele volta a chegar-se para ao pé de mim e abraça-me.
- Não precisas de pedir desculpa. Está tudo bem aqui, podes estar descansada. - diz enquanto me faz festinhas na cabeça.
Fico com a cabeça encostada ao peito dele a saborear o toque dele, sentia-me tão segura ali naqueles braços, sei que nada me consegue atingir.
- Posso fazer uma pergunta? - digo ainda com a cabeça no seu peito e ele a fazer-me festinhas na cabeça.
- Claro. - ele diz.
- Eu sem querer ouvi a tua conversa com o Nick. - digo e sinto o batimento cardíaco dele aumentar.
- O quê? - ele pergunta
- De quem é que vocês estavam a falar?
- O que é que nós dissemos?
- Ele disse-te que ela era fantástica, e tu disseste que sabias, ele desejou sorte para conseguires fazeres o que queres. - digo calma e sinto o seu coração muito acelerado.
- Err... - tenta falar nervoso.
- Se não quiseres falar, não precisas. - digo enquanto tiro a cabeça do peito dele e olho para os seu lindos e grandes olhos verdes.
- É sobre uma rapariga que gosto. - diz, e sinto o meu coração a partir-se em pequenos pedaços.
- Ah... Uma rapariga. - digo tentando parecer contente. - Namorada?
- Não. - ele diz - eu nem sei se ela gosta de mim.
- Decerteza que gosta, és um maravilhoso. - digo tentando parecer contente.
- Obrigada.
- Acho melhor irmos dormir eu amanhã vou ter que acordar cedo e tu vais ter que me levar à Universidade.
- Está bem.
Deitamo-nos, e eu virei-me para um lado da cama e senti o Harry a abraçar-me.
- Boa noite anjo. Não precisas de ter mais medo eu estou aqui contigo. - diz
- Boa noite Harry. - digo e tento conter-me para não chorar, mas falho, choro, mas choro em silêncio pois não quero que ele dê conta, choro até acabar por adormecer.
HARRY POV'S
Ouço gritos vindos do quarto em que está a Rita, levanto-me rápido e vou lá ver o que se passa, assim que entro e ligo a luz, vejo-a escondida debaixo das cobertas da cama, e dá-me uma grande vontade de rir, mas controlo-me.
- Rita? - chamo.
Ela olha para mim escondida pelas cobertas da cama e só com a parte dos olhos de fora.
- Sim. - ela responde.
- Está tudo bem? - pergunto preocupado - ouvir-te gritar.
Um trovão ouve-se do lado de fora da casa e ela grita.
- Tens medo da trovoada? - pergunto. 
- Sim. - diz envergonhada.
Acho tão querido quando ela fica envergonhada, sento-me ao lado dela na cama e tiro-lhe as cobertas da cara, vejo que esteve a chorar e o meu coração fica apertado
- Porque não me chamaste? Eu disse se precisasse de algo para me chamares. - digo.
- Ia-te chamar para vires dormir comigo porque tenho medo de trovoada? - diz - é vergonhoso.
- Sim, devias tê-lo feito. E não é nada vergonhoso. - digo, eu só quero que ela esteja bem- anda. - estico-lhe a mão para a levar para o meu quarto.
- Para onde? - pergunta.
- Para o meu quarto, não te vou deixar aqui com medo a noite toda, anda vais dormir comigo. - digo normal.
Destapo-a e pego na mão dela, levo-a para o meu quarto, vejo o quanto linda e sexy ela fica com a minha camisola, sorri-o com isso mas rapidamente tiro acabo com os pensamentos pois ela vai-se deitar na cama e eu vou ligar a televisão e fechar as persianas e depois deito-me ao pé dela.
- Estou tão envergonhada. - diz e eu rio-me - pareço uma criança.
- Todos tem medo de alguma coisa. - digo a sorrir.
E o meu medo és tu, penso para mim. Outro trovão ouve-se e ela agarra-se a mim e eu sorrio.
- desculpa. - diz e larga-me envergonhada.
Eu gostei do abraço, por isso chego-me para ao pé dela e faço com que ela deite a cabeça no meu peito.
- Não precisas de pedir desculpa. Está tudo bem aqui, podes estar descansada. - digo enquanto lhe faço festas na cabeça para a acalmar.
Ela fica com a cabeça encostada no meu peito a saborear do meu toque, e eu estava a amar estar assim com ela, desejava por parar o tempo e aproveitar este momento com ela, só com ela.
- Posso fazer uma pergunta? - diz ainda com a cabeça no meu peito.
- Claro. - digo
- Eu sem querer ouvi a tua conversa com o Nick. - diz e automáticamente sinto o meu coração a bater muito mais rápido, fico muito nervoso e sem saber o que dizer. 
- O quê? - é a única coisa que sai da minha boca.
- De quem é que vocês estavam a falar? - pergunta simples.
- O que é que nós dissemos? - insisto para saber do realmente ela estava a falar, pois eu e o Nick falamos sobre muita coisa enquanto ela estava a dormir no meu colo.
- Ele disse-te que ela era fantástica, e tu disseste que sabias, ele desejou sorte para conseguires fazeres o que queres. - diz calma e fico mais nervoso.
- Err... - tento falar alguma coisa.
- Se não quiseres falar, não precisas. - diz enquanto tir a cabeça do meu peito e olha para os meus olhos eu para os olhos dela, são o verde mais lindo que eu já vi, é uma junção de verde e azul.
- É sobre uma rapariga que gosto. - digo e bato-me mentalmente por dizer isso pois sinto que ela ficou desapontada
- Ah... Uma rapariga. - diz tentando parecer contente. - Namorada?
- Não. - digo - eu nem sei se ela gosta de mim.
- Decerteza que gosta, és um maravilhoso. - diz tentando parecer contente.
Maravilhosa é ela, e sinto-me tão estúpido por não lhe conseguir dizer o que sinto por ela neste exato momento.
- Obrigada. - digo.
- Acho melhor irmos dormir eu amanhã vou ter que acordar cedo e tu vais ter que me levar à Universidade.
- Está bem.
Deitamo-nos, e ela virou-se logo para um lado, sabia que ela estava triste e por isso decidi pelo menos uma vez ganhar coragem e abracei-a.
- Boa noite anjo. Não precisas de ter mais medo eu estou aqui contigo. - digo
- Boa noite Harry. - diz triste.
O quarto ficou em silêncio por alguns minutos, estava-me a custar tanto adormecer pois sabia que ela não estava bem. Harry és um homem ou um rato? Penso para mim e ganho coragem para lhe dizer o que sinto, pode não ser nada romântico mas é agora.
- Rita, eu amo-te, desculpa se te magoei, mas era de ti que eu estava a falar com o Nick, é de ti que eu gosto. - digo e espero que ela me diga algo, mas a resposta não chega, levanto-me de forma a conseguir ver a cara dela, e vejo que já está a dormir mas tem k rosto inchado, ela esteve a chorar antes de adormecer.
Levanto-me da cama a tentar não fazer barulho e vou à cozinha, e dou um murro na parede para descontar a minha raiva por ser tão estúpido, deixei-a ir dormir a chorar e nem dei conta.
Abro o frigorífico tiro a água encho um copo e bebo, coloco a garrafa de novo no frigorífico e o copo na banca e volto ao quarto, deito-me com cuidado para não a acordar, abraço-a em conchinha, deixo-lhe um beijo no pescoço e chego-a para mais perto de mim delicadamente.
- Desculpa. - digo antes de adormecer.

Don't Stop Dreaming || 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora