Don't Stop Dreaming || 2° Temporada

61° Capítulo

- Eu disto já não sei nada. - diz admirada.
Vamos juntas e cada uma entra no seu quarto, eu abro a porta e vejo mais flores espalhadas pelo meu quarto, e em cima da cama estava um coração desenhado com rosas e no meio estava uma moldura com uma fotografia minha e do Harry na Grécia quando começamos a namorar naquele monte com a paisagem linda, e atrás um envelope.
Pego no envelope, e abro-o tiro de lá um papel branco, vejo que ainda tem outra coisa, mas deixo-a estar para ver depois, tiro o papel e vejo logo a caligrafia do Harry.
"Amor,
Desculpa ter discutido contigo ontem, desculpa ter-te deixa ir dormir a chorar, desculpa estar tão longe de ti.
És o melhor que já me aconteceu até agora, não posso nem te quero perder por nada deste mundo, és demasiado especial.
As saudades começam a apertar muito e o stress também não ajuda. Já não aguento estar mais longe de ti, preciso mesmo de te ver, por isso tens dentro deste envelope um bilhete de avião para vires ter comigo daqui a umas horas. Sei que é em cima da hora e vais perder aulas na universidade, mas eu preciso mesmo de estar contigo.
Caso aceites o meu pedido liga-me, vou estar à espera.
Amo-te,
Harry. "
Começo a chorar e ouço a Catarina a gritar, vou rápido até ao quarto dela, e vejo que também tem o quarto cheio de flores como o meu, e um envelope na mão.
- Vamos para Los Angeles! - grita assim que me vê e eu sorrio.
Vem rapidamente abraçar-me e eu retribuo.
- Vou ligar ao Harry. - digo.
- Sim, e eu ao Niall e vou já começar a fazer a minha mala. - diz a animada.
Voltei para o meu quarto, fiz vídeo chamada com o Harry, ele atende rápido com um sorriso enorme.
- Eu amo-te. - digo logo.
- Eu amo-te mais amor. - sorri - gostaste?
- Muito. - digo ainda a chorar.
- Porque ainda estás a chorar? Tens que fazer a mala para vires para ao pé de mim. - diz animado - vens, não vens?
- Hmm não sei. - brinco e ele fica logo com uma cara triste - claro que vou amor.
- Estou ansioso. - diz com um grande sorriso.
- Também eu. - sorrio.
- Desculpa mesmo ter discutido contigo.
- Não tens que pedir desculpa, eu é que fui idiota. - digo. - eu é que tenho que pedir desculpa.
- Erramos os dois. - diz - mas agora vamos compensar tudo quando chegares. - sorri.
- Vamos sim. - sorrio - amo-te mesmo Harry.
- E eu a ti anjo.
- Olha só por acaso a tua mãe sabia de alguma coisa. - pergunto.
Ele ri-se e olha para o lado.
- Sim. - volta a olhar para mim - eu contei-lhe tudo, e pedi-lhe para não te deixar sair de ao pé dela enquanto não lhe mandasse mensagem a dizer que já estava tudo pronto.
- Eu sabia que alguma coisa se passava. Ela nem quis vir aqui a casa.
- Está bem amor. Olha agora tenho que ir, assim que chegares diz-me alguma coisa a viagem é muito longa por isso tenta descansar.
- Está bem amor. Amo-te até já.
- Até já, amo-te.
Desligamos a chamada, e começei a arrumar a minha mala para levar, eu e a Catarina já tinhamos falado em levar o Boris para uma escola de treino de cães, já tinhamos pesquisado algumas e falado com alguns dos professores para ver qual era a melhor, ligamos para a que mais gostamos e perguntamos se ele hoje podia ir já para lá, e o senhor foi muito simpático e disse logo que sim mesmo sendo em cima da hora, por isso antes de irmos vamos deixá-lo lá para ele começar a conviver com outros animais e aprender a ser um bom cachorrinho, mais ainda do que já é.
O Harry tinha mesmo razão o voo era mesmo longo eram mais de 11 horas de viagem, o nosso voo era às 4h da manhã e chegamos lá às 11h da manhã mais ou menos, por isso não me preocupei muito em fazer já a mala, comecei a arrumar as coisinhas do Boris para o levarmos até à escola e a Catarina ajudou-me, assim que arrumamos tudo, pegamos nele e fomos no carro da Catarina para a escola, ele ia no meu colo a brincar com os fios do meu cabelo que ele adorava morder, assim que chegamos fomos juntas com ele no colo até ao edifício, tocamos numa campainha e um senhor pouco mais velho que nós vem até nós com um sorriso.
- Boa noite. - diz.
- Boa noite. - dizemos.
- São as meninas que vem deixar hoje um buldogue francês?
- Sim, chama-se Boris. - digo.
- Entrem. - ele dá-nos espaço para entrar.
Ele vai até um balcão tira de lá uma folha com a ficha do Boris e diz para nós preenchermos os nossos dados e o que soubermos dele e para assinarmos.
Demos-lhe as coisinhas dele, despedimo-nos dele com muitos beijinhos e festinhas e depois demos-o ao senhor.
Fomos embora assim que ele o levou para dentro.
- Espero que ele fique bem. - digo á Catarina.
- Vai ficar. Ele vai sair da escola melhor do que quando entrou. - diz.
Voltamos para o carro e decidimos ir comer fora para passar mais tempo até irmos para o aeroporto, fomos a um restaurante Japonês, a Catarina não gosta muito de sushi, mas eu amo, e ela sempre pode pedir outras coisas sem ser sushi.
Ficamos cerca de 2 horas no restaurante, a comer e a conversar, eram 23h quando saímos, fizemos uma caminhada até ao carro e depois seguimos para casa, pois eu ainda tinha que fazer a minha mala e a Catarina tinha que acabar de fazer a dela.
Assim que acabei de fazer a mala já só faltavam 2 horas para irmos para o aeroporto, tomei um banho bem demorado e relaxante e troquei de roupa.

Assim que acabei que acabei de me arranjar peguei na minha carteira e na minha mala e desci deixei tudo na entrada e chamei a Catarina, ela desceu logo também com a sua mala.

Colocámos tudo no carro e seguimos caminho para o aeroporto.
- Acreditas que estou nervosa para o ver? - digo enquanto conduzo.
- Sim. É muito tempo longe deles. - diz.
- Eu acho que se eles não nos tivessem feito esta surpresa e eu e o Harry continuassemos mal eu mesma ia até ele, estivesse aonde estivesse. - digo.
- Eu amo muito o Niall, mas tu e ele sois tão apegados. - diz a Catarina - a mim custa-me muito mesmo estar longe dele mas parece que a ti te custa o dobro.
- Eu sei, apeguei-me a ele muito rápido.
- Pois foi, mas não deixes que isso estrague a vossa relação. - diz séria - ele tem o trabalho dele, e tu vais ter o teu e com todo o stress e a distância não podeis deixar que isso afete a vossa relação.
- Eu sei, tens toda a razão. - suspiro.
Fizemos o resto da viagem em silêncio, e assim que chegamos, entramos pelo sítio que normalmente entrámos quando vamos com eles, saímos do carro, tiramos as malas e entregamos os bilhetes a uma senhora que estava lá, ela mandou-nos logo entrar para o avião e nós assim fizemos, levamos as malas connosco e sentamo-nos nuns bancos, tinhamos o avião todo só para nós pois era o da banda.
Como era uma viagem muito longa e eu estava exausta, deitei-me num banco, tapei-me com uma manta, mandei uma mensagem ao Harry a avisar que já iamos embora e adormeci.