Ficamos atentas às aulas, e mal chegou ao intervalo saímos rápido da sala.
- Então, para onde foste? - pergunta.
- Fui passear, uns dias. - digo.
Eu tinha dito à Joan que ia faltar, mas não lhe disse para onde fui, nem com quem fui, não que nao confie nela, mas somos amigas á muito pouco tempo e o Harry pediu-me para não contar a ninguém só mesmo os rapazes, a Catarina e as nossas famílias é que sabiam, pois caso contrário não íamos conseguir ter aqueles dias tão tranquilos e maravilhosos como tivemos.
- O que é isso na tua mão? - pergunta.
- Um anel. - digo.
- Mas que anel. - ela diz enquanto pega na minha mão para ver melhor o anel. - é lindo.
- Obrigada.
- Está no dedo de comprometida, estás a namorar? - pergunta.
- Eu acho que estas no curso errado. - digo a rir-me - devias ter ido para investigação.
- Muito engraçada, só sou muito observadora. - diz - não mudes de assunto, estás? - insite.
O George junta-se a nós.
- Está o quê? - pergunta.
- A Rita namora. - diz a Joan.
- Namoras? - pergunta.
- Sim. - digo envergonhada.
- Com quem? - pergunta o George - se podemos saber.
- Ainda é um bocadinho cedo, só começamos a namorar á uns dias. - digo - talvez mais tarde vos apresente a ele. - sorrio.
- Está bem. - diz carinhosa a Joan - é como te sentires mais confortável.
- Obrigada.
- Desde que estejas bem e feliz, por mim está tudo bem. - diz o George.
- Estou muito. - sorrio - obrigada.
- Estás morena, aonde é que andaste? - pergunta o George.
- Por acaso também já tinha reparado. - diz - foi o tal passeio aonde foste no fim de semana prolongado?
- Sim. - digo.
- Que fim de semana. - diz o George - vens com namorado, bronzeada, não vens já casada e com filhos? - pergunta a brincar.
- Não. - rio-me.
Toca e voltamos para as aulas.
A manhã passa rápido e assim que saio das aulas, despeço-me dos meus amigos e vou para o carro que já me espera do lado de fora da universidade para me levar para o estúdio.
Cumprimento o segurança que me leva, e assim que chegamos ele entra para o parque de estacionamento subterrâneo, pará o carro, saio e vou até ao elevador que me leva ao andar que o Harry me tinha dito anteriormente para ir, assim que chego ao andar, fico um pouco desnorteada sem saber para onde, até que um senhor vem ao pé de mim.
- Precisa de alguma coisa? - pergunta simpático.
- Eu vim ter com o Harry. - digo.
- É a Rita? - pergunta.
- Sim. - digo
- Ele já tinha avisado que você vinha. - diz - Pode vir comigo.
Ele começa a andar por um grande corredor e eu sigo-o, ouço logo a voz do Harry e sorrio, ele abre uma porta e fala lá para dentro enquanto eu espero do lado de fora.
- Harry, tens aqui uma pessoa para ti. - ele diz.
Ele desvia-se da porta e logo aparece o Harry com um grande sorriso, abre os seus grandes braços e eu vou até ele abraça-lo, beijo-o enquanto o abraço e vejo o senhor que me acompanhou até aqui a ir-se embora devagarinho.
- Como correu as aulas? - pergunta quando nos separamos.
- Bem. - digo - tenho muito que estudar, vou começar com as frequências. - suspiro.
- Vai correr tudo bem amor. - dá-me a mão e entro com ele para a sala em que ele estava.
Estavam lá os rapazes todos e eu sorrio assim que os vejo, e vou logo abraça-los.
O Harry apresentou-me às outras pessoas que estavam lá na sala a ajudá-los com as músicas.
- Agora só queres o Harry, nem nos ligas. - diz o Louis a fingir que está amuado.
- Isso não é verdade, só ainda não tivemos oportunidade de nos encontrarmos - digo a rir-me - tinha muitas saudades vossas.
O Harry vai para ao pé de mim e abraça-me por trás.
- Ela agora é minha, tem que dar atenção ao seu homem. - diz e eu rio-me.
- Não vejo homem nenhum. - diz o Liam.
Eu solto uma gargalhada muito alto, e os rapazes também se riem.
- Tu concordas com os que eles dizem? - vira-me para ele e faz beicinho.
- Claro que não amor. - dou-lhe um selinho e ele abre logo um sorriso.
- Almoças connosco? - pergunta o Niall.
- Sim. - sorrio - a Catarina também vem?
- Não, tem aulas. - diz o Niall.
- Ah pois é, ela hoje sai mais tarde. - lembro-me.
- Vamos comer aqui, importas-te? - pergunta o Harry enquanto se senta num sofá e puxa-me para me sentar no colo dele.
- Não. - sorrio.
Um senhor chega com uns sacos, que traziam os nossos almoços, levantei-me e sentei-me ao lado do Harry, cada um pegou numa caixinha e num copo e comemos, eles estavam a dar uns últimos toques em algumas músicas e eu prestava atenção nas coisas como eles faziam, ouviam as músicas e depois viam se era preciso mudar alguma coisa. Chega a i Want to Write you a Song e eu abro logo um sorriso, o Harry pousa a comida dele e coloca o braço dele por trás das minhas costas a sorrir, faz-me festinhas na minha anca e coloco a minha mão na perna dele, enquanto ouço a música mais linda de sempre, arrepio-me ao ouvir as vozes deles, coloco a minha comida em cima da mesa e volto para ao pé do Harry, encosto-me a ele a ouvir a música e assim que acaba ele dá-me um beijo rápido nos lábios.
- O que achaste? - pergunta.
- Eu amei, está linda, ainda mais linda do que quando me a mostraste.
- Mudamos algumas coisas. - sorri.
- Ainda bem que gostas. - dá-me um beijinho perto da orelha - é a nossa música. - sussurra-me ao ouvido.
Eu aceno com a cabeça que sim, e abro um grande sorriso para ele.
- Tens que trabalhar e eu estou-te a distrair. - digo.
- Não estás nada. Agora devia ser a nossa pausa de almoço. - diz.
- Mas estão todos ali, a ver as músicas e tu estás aqui a ser distraído comigo. - digo.
- Não te preocupes com isso. - dá-me um beijo - anda. - levanta-se e estica-me a mão.
- Para onde? - pergunto confusa.
- Já vês, anda. - insite.
Levanto-me e pego na mão dele.
- Nós já voltamos. - ele diz alto para todos ouvirem.
Levantam os polegares para lhe mostrar que não há problema, e só ouvimos o Louis a gritar quando saímos da sala "Juízo, usem proteção", rio-me e baixo a cabeça.
O Harry leva-me até ao elevador, coloca os braços por cima dos meus ombros e espera com um sorriso que o elevador chegue, assim que as portas se abrem, entramos e ele carrega num botão, continua abraçado a mim sem me dizer nada.
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Don't Stop Dreaming || 2° Temporada
Fanfiction- Porque tudo o que faço é por ti, é para o teu bem e para a tua segurança. - ele diz. - Mas o meu bem e a minha segurança era contigo! - grito. - Desculpa. - As desculpas não se pedem, evitam-se. - digo a chorar - desaparece da minha vida, não te...