Acordo com o sol a bater-me na cara, levanto-me fecho as persianas e volto a deitar-me, sinto o meu corpo exausto e a vontade de sair da cama hoje é nenhuma, tapo-me novamente e aconchego-me novamente nos lençóis quentinhos, ainda não consigo entender o porquê da forma como o Harry falou comigo, tento esquecer isso e voltar a dormir, mas parece que não querem que eu durma pois batem á porta do meu quarto.
- Posso? - pergunta a minha mãe a espreitar pela porta.
- Claro. - digo triste.
- O que se passa querida? - ela pergunta quando se senta na cama.
- Nada. - digo a tentar sorrir.
- Estás triste. Eu conheço-te Rita, sou tua mãe. - ela diz.
- Não é nada de especial. O Harry ontem é que não me atendeu às chamadas nem respondeu às mensagens e quando finalmente atende é um estúpido, fala-me mal e despacha-me. - digo um pouco irritada.
- Secalhar estava ocupado, e tu ligaste numa má altura.
- Mas isso não justifica o facto de ele me ter falado mal.
- Deixa lá, ele depois lá te diz o que aconteceu. Agora vais levantar-te dessa cama e vais tomar banho e por-te bonita, porque vamos almoçar, já estão cá os teus tios todos e vamos ter convidados por isso despacha-te para irmos almoçar.
- Convidados? Quem? - pergunto curiosa.
- Não sejas cusca, logo vês, despacha-te. - ela diz e sai do quarto.
Pego no telemóvel para ver se o Harry me mandou alguma coisa, mas como é de esperar não, levanto-me preguiçosamente e vou tomar um banho, faço as minhas higienes matinais e visto-me.Assim que acabei de me vestir, sequei e estiquei o meu cabelo e maquilhei-me.
Assim que acabei de me arranjar, desci e logo ouvi o barulho das pessoas a falarem.
Hoje toda a gente ia voltar para as suas casas por isso é que veio toda a gente aqui almoçar, para nos podermos despedir.
Fui até ao meu avô que estava sentado no sofá e sentei-me no colo dele.
- Olá meu anjo. - ele diz quando me sento e eu dou-lhe um beijo na bochecha.
- Bom dia avô. - sorrio.
- Estás triste. - ele diz, ele conhece-me como se fosse transparente.
- Não é nada de mais. - digo e encosto a minha cabeça no ombro dele.
- Tenho acerteza que vai passar, e vais ficar mais contente. - ele diz.
- Rita!!!- ouço alguém a gritar por mim.
Olho para o lado e vejo a Íris a correr na minha direção.
Levanto-me e baixo-me á altura dela para a abraçar.
- Ontem foste embora e nem te despediste de mim. - digo a sorrir.
- A mamã veio-me buscar, fomos para casa da avó Marília e do avô Carlos.
- Ah está bem, e gostaste de lá estar? - pergunto ainda abaixada á altura dela.
- Sim. - ela diz animada - o pai Natal também levou prendas para mim lá.
- Que bom, isso quer dizer que então este ano te portas-te mesmo bem, para receberes tantas prendas. - digo.
- Pois portei. - ela sorri.
Ela saí de ao pé de mim e vai a correr ter com o meu avô, olho á minha volta e vejo que já está mais gente aqui, cumprimento todos, achei que vinham todos mas afinal só, vieram os pais da Íris, a minha tia Sônia e o seu marido o Paulo e a minha tia Sandra e o meu tio Artur os pais da Adriana, apesar de a filha deles ser o demônio em pessoa, eles são uns amores de pessoas eu adoro-os, por isso apesar da Adriana estar aqui, estou contente por eles terem vindo.
Vou até a cozinha ver se precisavam da minha ajuda, cumprimento a minha avó e a minha mãe, e pergunto se elas precisam de ajuda, mas parece que não pois ela manda-me de volta para a sala para junto do meu avô e dos meus tios.
- Íris. - chamo.
Ela vem a correr para ao pé de mim, fico a ouvi-la a contar animadamente as histórias que ela teve na casa dos avós por parte do pai, até que a minha mãe me chama com um grande sorriso.
- Rita anda cá por favor. - ela pede.
Levanto-me e vou ao pé dela.
- Diz. - digo assim que chego ao pé dela.
- Vem comigo por favor. - ela diz e leva-me para a cozinha, a minha avó também estava com um grande sorriso.
- O que se passa? - pergunto curiosa.
- Eu vou-te meter as mãos nos olhos, porque está uma surpresa para ti lá fora.
- Uma surpresa? - pergunto desconfiada.
- Sim.
Ela pos-se atrás de mim e colocou-me as mãos nos olhos, encaminhou-me até à rua e fiquei á espera que ela me tirasse as mãos dos olhos, ouço o barulho de um carro a chegar, uma porta a abrir-se e logo depois a fechar-se.
- Mãe o que se passa? - pergunto.
Ela tira-me as mãos dos olhos e eu ajudo-me novamente á claridade e assim que olho em frente fico sem reação e começo a chorar.
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Don't Stop Dreaming || 2° Temporada
Fanfic- Porque tudo o que faço é por ti, é para o teu bem e para a tua segurança. - ele diz. - Mas o meu bem e a minha segurança era contigo! - grito. - Desculpa. - As desculpas não se pedem, evitam-se. - digo a chorar - desaparece da minha vida, não te...