Don't Stop Dreaming || 2° Temporada

106° Capítulo

Acordo e vejo que o Harry ainda está a dormir, vou rapidamente tomar banho e faço as minhas higienes matinais, logo depois volto para o quarto e visto-me.

Assim que acabo de me vestir, seco e estico o cabelo e faço a minha maquilhagem do dia a dia, antes de sair do quarto vou até à mesinha de cabeceira pegar no meu telemóvel.
- Bom dia. - diz o Harry assim que pego no telemóvel.
- Bom dia. - digo chateada.
- Ainda estás chateada? - ele pergunta como se não fosse normal.
- Óbvio, ontem foste ridículo naquilo que disseste. - digo séria.
- Não fui ridículo, fui sincero, tu é que não queres ver a realidade. Eu é que tenho razões para estar chateado contigo não tu. - ele diz enquanto se senta na cama.
- Tu não tens razões nenhumas para estares chateado, só tens que confiar em mim, mas se não confias não sei se esta relação tem futuro. - digo e saio do quarto depressa, ainda o ouço a chamar-me mas ignoro. As lágrimas que á tanto tempo estava a conter começam a escorrer pelo meu rosto, passo rapidamente por toda a gente na sala e vou para o jardim, não quero que me vejam a chorar por isso sento-me num sofá num dos cantos do mesmo e choro tudo o que tenho para chorar, até que alguém se senta ao meu lado e cobre os meus ombros com uma manta.
- Está tudo bem querida? - a Anne pergunta.
- Desculpe Anne. - peço a tentar limpar as lágrimas que insistem em cair.
- Não tens nada que pedir desculpa. - ela diz carinhoso e aperta a minha mão. - Posso saber o que se passa?
- Eu e o Harry tivemos uma discussão. - digo baixo.
- Querida, eu não me quero meter nas vossas vidas, mas é normal os casais discutirem, faz parte. - ela sorri - não deixes que isto vos faça mal.
- Eu sei, desculpe. - digo a limpar as lágrimas mais uma vez.
HARRY POV'S
- Tu não tens razões nenhumas para estares chateado, só tens que confiar em mim, mas se não confias não sei se esta relação tem futuro. - ela diz e sai do quarto rápido.
- Rita! Anda cá. - chamo-a mas ela ignora.
Pego numa almofada e atiro-a para o chão para descontar a minha raiva e frustração, poucos minutos depois a Gemma entra depressa no quarto.
- O que é que lhe fizeste? - ela diz séria.
- O quê? - pergunto sem entender.
- O que fizeste á Rita? Ela passou por mim a chorar. - ela diz e sinto o meu peito a ficar apertado.
- Eu não fiz nada. Ontem vi uma mensagem dela e do George, ele a dizer-lhe adoro-te sweet e discutimos.
- És mesmo otário. - ela diz - eles são só amigos!! Até eu já estive com ele e ele chama-me sweet também, não tem mal nenhum.
- Não te mal nenhum? Até à minha irmã ele se atira? - digo chateado.
Ela vem ao pé de mim e bate-me na cabeça.
- Não digas parvoíces. Eles não tem nada, são só amigos eu até acho que ele é gay. - ela ri-se - vais perder a Rita por esta tua infantilidade - ela diz e saí do quarto.
Eu não quero perde-la, ela é o melhor que me aconteceu, talvez esteja mesmo errado e preciso de controlar os meus ciúmes, levanto-me rapidamente da cama e vou tomar o duche mais rápido da minha vida, visto uma roupa qualquer e desço, os meus olhos procuram pela Rita em todo o lado, mas não a vejo, nem ela nem a minha mãe.
- Estão lá fora. - o Robin diz assim que se apercebe que ando à procura delas.
- Obrigada. - agradeço e vou para o jardim.
Vejo a minha mãe e a Rita sentadas a conversar, a Rita está tapada com uma manta a chorar, aproximo-me devagar.
- Desculpem. - digo tímido e elas olham as duas para mim - podemos conversar? - pergunto á Rita.
A minha mãe levanta-se e lança-me um sorriso encorajador.
RITA POV'S
O Harry aproxima-se e pede para falar, a Anne leva-se e vai-se embora e agora ele ocupa o lugar dela ao meu lado, fixo o meu olhar no chão para ele não ver que estive a chorar.
- Eu sei que estiveste a chorar - ele agarra delicadamente no meu rosto e faz-me olhar para ele - desculpa - pede a olhar para os meus olhos inchados do choro.
- Eu só quero que entendas que não há nada de mal em eu e o George sermos amigos, eu nunca te dei motivos para desconfiares de mim.
- Eu sei, desculpa, deixei que os ciúmes falassem por mim. Fiquei tão chateado por ontem passares o dia todo às mensagens com ele e sempre aos sorrisinhos e depois vejo aquela mensagem e explodi. Desculpa.
- Eu peço desculpa, por ontem ter estado o dia todo às mensagens, não foi por mal, já não falavamos á muito tempo e ele estava-me a contar como estavam a ser as férias dele, sei que não agi da melhor forma nisso, pois estamos pouco tempo juntos e devia estar a aproveitar máximo para estar contigo, mas eu também quero que entendas que eu tenho amigos.
- Eu sei, eu compreendo.
- E dizer adoro-te não quer dizer nada. Harry eu amo-te, jamais era capaz de te trocar por seja quem for. - digo e as lágrimas voltam a escorrer pelo meu rosto.
- Não chores por favor. - ele pede e limpa as minhas lágrimas.
- Uma relação sem confiança não funciona. - digo.
- Pará. - ele pede.
- Harry - começo a falar mas ele para-me de continuar quando cola os nossos lábios num beijo apaixonante.
- Nem te atrevas a dizer o que ias dizer, eu confio em ti, eu sou capaz de por a minha vida nas tuas mãos, eu amo-te e não te quero perder, desculpa anjo. - faz-me uma festinha no rosto.
Eu não respondo e volto a colar os nossos lábios num beijo intenso e apaixonante terminamos o beijo com pequenos selinhos por falta de ar.
- Eu não te quero perder Rita. - ele diz com a testa colada na minha.
- Enquanto tu me quiseres na tua vida, nunca me vais perder. - eu digo.
Ele abre um grande sorriso, pega em mim e coloca-me no colo dele e voltamos a beijar-nos.
Ouvimos alguém a fingir que clareia a voz e descolamos os nossos lábios e olhamos na direção em que vem o som, era a Gemma.
- Desculpem interromper, mas a mãe pediu para vos chamar, vamos almoçar. - ela sorri - fico contente que já estejam bem.
Ela vai-se embora e nós sorrimos um para o outro.
- Vamos. - tento levantar-me, mas ele agarra a minha cintura e junta os nossos lábios mais uma vez.
- Foi só para matar as saudades. - ele diz a sorrir.
Levanto-me e ele levanta-se logo a seguir, coloca a mão na minha anca e entramos para dentro, assim que avistamos a Anne ela sorri de felicidade e manda-nos logo sentar.