112° Capítulo

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As horas passaram e já passavam das 23h, estava mais do que na hora de irmos para a Times Square, por isso saímos do restaurante todos juntos e fomos para o carro.
- Estás bem? - pergunta-me o Harry baixo.
- Sim. - sorrio.
Ele dá-me um pequeno sorriso e voltei a focar-me na conversa que os nossos amigis estavam a ter. Para ser sincera, não estava nada bem, estava completamente aterrorizada, mesmo já todos saberem que nós namoramos, ninguém tem completamente a acerteza pois nunca nenhum de nós confirmou nada, simplesmente evitamos responder, mas hoje, a Times Square vai estar completamente cheia de pessoas e eu estou completamente apavorada da reação destas milhares de pessoas. Tento manter a calma e não mostrar o quanto nervosa estou, e continuo a conversar até que finalmente chegamos. Já se conseguia ver a enorme quantidade de gente que se estava a juntar na zona, faltavam 15 minutos para a contagem começar, por isso assim que o carro foi estacionado começamos a sair do carro, mas o Harry pediu para sermos os últimos e assim que estavamos sozinhos no carro ele agarra-me na mão.
- Eu sei que não estás bem. - ele sorri-me - mas vai correr tudo bem anjo.
- Só estou nervosa, está aqui muita gente. - digo.
- Eu vou estar sempre ao teu lado. - ele beija-me.
- Obrigada. - agradeço.
Saímos do carro e juntamo-nos aos outros, um grupo de seguranças rodou-nos e começamos a andar em direção ao melhor local para podermos ver o fogo de artifício.
Assim que chegamos mesmo ao centro da Times Square, a contagem decrescente começou, o Harry abraçou-me com força e fizemos todos a contagem.
- 3 - dizemos.
- 2
- 1
- Feliz ano novo! - grito e beijo o Harry apaixonadamente.
- Obrigada, foste o melhor que este ano me trouxe. - digo ao ouvido dele.
- Tu é que foste a melhor coisa que me aconteceu este ano. - ele sorri sem me largar do abraço. - Feliz ano novo anjo. - dá-me um selinho carinhoso.
- Amo-te muito. - digo.
- Também te amo. - abraça-me novamente.
- Feliz ano novo! - grita a Joana.
- Feliz ano novo. - abraço-a.
- Obrigada por este ano estarens ainda aqui comigo. - ela diz contente.
- Agradece a eles. - digo e largo-a do abraço - és a melhor amiga que podia ter. Vocês são as melhores amigas que alguém poderia ter. - digo assim que a Catarina vem ao pé de nós e abraço-a.
A Joana vai abraçar o Niall e o Harry e logo depois eu vou ao Niall e a Catarina vai ao Harry, ficamos a ver o fogo de artifício até ao fim e depois saímos dali com muita dificuldade pois parecia que o dobro das pessoas se tinha juntado ali agora, quase 45 minutos depois conseguimos chegar ao carro novamente, desta vez o Harry pediu aos seguranças para irem no outro carro, pois assim eu e ele podíamos ir sozinhos naquele, só dois dos seguranças é que foram connosco, pois um ia a conduzir e o outro ia no banco do passageiro.
- Porque quiseste vir aqui sozinho? - pergunto.
- Porque quero falar contigo. - ele diz.
- Está bem. - digo.
- Como te sentes, agora que a confusão já passou? - ele coloca a palma da mão na minha coxa nua.
- Sinceramente? Ainda tenho o coração a mil. - rio-me.
- Mas sentes-te aliviada, nervosa, não sei. - ele diz.
- Nervosa. Tenho medo de que agora que toda a gente já sabe com toda a acerteza que estamos juntos, qual vai ser a reação delas. - digo.
- Não interessa, qual vai ser a reação das pessoas. Desde que tu estejas bem, para mim não me faz diferença nenhuma, o resto do mundo.
Sorrio e beijo-o intensamente, rodo o pescoço dele com os meus braços e ele coloca as mãos na minha anca e puxa-me para mais perto dele.
- Eu amo-te mesmo Harry. - digo assim que acabamos o beijo.
- Eu também te amo. - ele sorri. - e estou ansioso para que a noite acabe, para poder tirar-te esse vestido. - ele sorri e morde o lábio.
- Se quiseres, podemos ir já para o Hotel e passamos o resto da noite de outra forma. - deixo um beijo molhado no pescoço dele, e ele arrepia-se.
- Por favor, não me provoques, assim não me consigo controlar. - diz e apalpa o meu rabo.
Gargalho e volto a beija-lo no pescoço, o que o deixa arrepiado.
- Rita. - ele geme num sussurro.
Contínuo a beija-lo, e ele volta a apalpar o meu rabo, e uma das mãos volta á minha coxa nua, e começa a subir em direção à minha intimidade e antes de chegar eu paro-o.
- Não.- sussurro - eles conseguem, ver-nos.
- Mas és tu que me estás a provocar. - ele diz.
- Já parei. - levanto as mãos no ar.
Ele volta a descer a mão até à minha coxa e permanece lá, enquanto eu encosto a cabeça no ombro dele, até chegarmos.
Íamos a uma festa, no topo de um enorme edifício lindo.
Assim que chegamos, saímos do carro e juntamo-nos aos outros que já estavam á nossa espera na entrada do edifício.
Subimos até ao último andar, e a música aos altos berros já se fazia ouvir, assim que chegamos ao nosso destino, imensas pessoas a maior parte eram famosas estavam a dançar e num bar sentadas a beber, e nós fizemos o mesmo, sentamo-nos numa mesa.
- O que queres beber? - o Harry pergunta-me.
- Não sei, trás-me o que quiseres. - digo.
Ele levanta-se com o Niall e vão até ao bar.
- Porque é que o Harry quis ir só contigo no carro? - pergunta a Joana.
- Queria falar comigo. - digo.
- Imagino a conversa. - diz a Catarina maliciosa.
- Foi mesmo. - digo a rir-me.
- Mas está tudo bem entre vocês? - pergunta a Joana.
- Sim. - sorrio - estava nervosa quando fomos até à Times Square e ele queria saber se estava bem.
- E estás? - ela pergunta.
- Sim. - sorrio.
- Vocês são o casal perfeito. - a Joana diz. - tanto tu e o Harry como a Catarina e o Niall.
- Obrigada. - dizemos.
- E tu? Ainda nenhum americano aqui te conquistou? - pergunto.
- Mais ou menos. - ela diz corada.
- Quem é? - a Catarina pergunta - Como é que se chama?
- Chama-se Johnny. - a Joana diz envergonhada.
- É giro? - ela pergunta
- Muito. - ela tira o telemóvel e mostra uma foto.
- Aonde é que ele está? - pergunto.
- Está com a família dele. Nós não namoramos, eu nem sequer sei se ele gosta de mim, simplesmente somos amigos.
- Amigos coloridos. - diz a Catarina.
- Não, só amigos. Eu gosto dele, mas até ele me dar algum sinal se gosta de mim ou não, não quero avançar com nada.
- Sabes que secalhar devias dizer-lhe, o Harry gostava de mim e eu dele e nenhum de nós dava o primeiro passo por causa de medo, pois nenhum via nenhum sinal que gostávamos um do outro. - digo.
- Eu sei, mas eu acho que ainda é muito cedo, só passaram 4 meses desde que estou aqui, conhecemo-nos á cerca de 3 meses, não quero estragar a amizade que temos. - ela explica.
- Faz o que achares melhor. - aconselho - mas não deixes que o medo tome conta de ti.
- Não vou fazer. - ela sorri.
O Niall vem para ao pé de nós e trás as nossas bebidas, coloca tudo em cima da mesa e senta-se ao lado da Catarina.
- O Harry? - pergunto assim que ele me dá a minha bebida.
- Ficou a conversar com umas pessoas. - ele diz.
- Ah está bem. - digo e dou um gole na minha bebida.
Continuamos a conversar, mas o Harry nunca mais vinha, não me queria meter, pois ele estava com pessoas que ele conhecia e não queria ser uma namorada possessiva, mas estava com um mau pressentimento, por isso levantei-me sem dizer nada a ninguém e começei a andar pela pista, até que avisto-o a conversar com um senhor e uma rapariga que devia ser mais ou menos da idade dele, de longe conseguia ver que ela se estava a atirar a ele, e eu não estava a gostar nada, o braço dela estava pousado no ombro dele, e cada coisa que ele dizia ela ria-se como se mete-se muita piada, apesar de ver que ele não estava a ter noção das atitudes da rapariga e nem sequer lhe estar a dar atenção, eu estava com ciúmes e queria que ela se separa-se dele, por isso respiro fundo e ando em direção a ele, mas sem mostrar que era com ele que ia ter pois não queria parecer controladora.
Assim que ele me avista abre um grande sorriso e estica-me o braço para ir ter com ele, sorrio e faço o que ele pede.
- Anjo, já ia ter contigo. - ele coloca a mão no fundo das minhas costas, quase no meu rabo.
- Eu ia buscar outra bebida. - minto.
- Ah está bem. - ele sorri.
No momento em que ele me abraça a rapariga afasta-se e fica com uma cara séria.
- Rita, este é o Chris, e esta é a Kara. - apresenta-nos.
- Olá, muito gosto em conhecer, sou a Rita. - sorrio.
- É a minha namorada. - ele coloca-me á frente dele e abraça-me por trás.
- É um gosto conhecer-te Rita. - diz o Chris e eu sorrio.
- Sim, um gosto. - diz falsa a tal Kara.
Sorrio-lhe falsa também.
- Olha Harry, foi um gosto voltar a ver-te. - diz o Chris.
- Digo o mesmo. - ele abraça-o.
- Vemo-nos por ai. - despendem-se.
A Kara diz-lhe adeus e também se vai embora juntamente com o Chris.
- Então vamos? - ele pergunta.
- Vamos para onde? - pergunto.
- Ao bar, não era aonde ias?
- Ah, sim ao bar. - digo e ele ri-se.
- Estavas com ciúmes eram? - ele pergunta enquanto me abraça.
- O quê? - digo a fingir que não o entendi.
- Eu sei que estavas com ciúmes, eu vi a forma como olhaste para a Kara.
- Não olhei de forma nenhuma.
- Olhaste sim. Ela é minha ex-namorada, mas somos só amigos agora. - ele diz.
- Ela era tua ex-namorada? - pergunto.
- Sim, achei que sabias. - ele diz - já foi à muitos anos, foi antes de nos conhecermos.
- Por isso é que ela estava quase a comer-te só com o olhar. - digo.
- Então estavas mesmo com ciúmes. - ele ri-se.
- Não. - digo, e chego-me ao balcão, onde peço logo uma bebida.

Don't Stop Dreaming || 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora