Don't Stop Dreaming || 2° Temporada

27° Capítulo

RITA POV'S
Acordo com a alguém a chamar-me, abro os olhos lentamente e sorri-o com a visão mais linda que podia ter assim que acordo, os olhos mais lindos que alguma vez vi na minha vida estavam fixos em mim, e o dono desses olhos lindos, sorri para mim assim que acordo.
- Bom dia. - diz.
- Bom dia. - digo a sorrir.
- Temos que nos levantar, tens que ir para a Universidade e eu tenho que ir para o estúdio.
Levanto-me da cama e fico a olhar á minha volta e lembro-me que estou no quarto do Harry.
- Ali é a casa de banho, se quiseres podes ir lá tomar um banho. - diz e agora que reparo ele já está vestido e pronto. - eu vou fazer alguma coisa para comermos, quando estiveres despachada vai ter comigo à cozinha. - sorri.
Vou para a casa de banho, dispo a roupa que tenho vestida e entro para o chuveiro e tomo um rápido banho, saio e pego na pasta dos dentes do Harry e coloco um pouco no meu dedo e tento lavar os dentes, já que nao tenho escova aqui comigo, saio da casa de banho enrolada numa toalha e outra no cabelo, lembro-me que não tenho roupa nenhuma aqui comigo, vou ao armário do Harry e procuro por uma camisa dele para vestir, decerteza que ele não se vai importar de me a emprestar, tiro uma quentinha e vou ao quarto em que estava buscar a minha roupa de ontem, visto a roupa interior que trazia, as calças e logo depois a camisa do Harry, mas era grande de mais e não ficava direita de forma nenhuma, então tive uma ideia, como tinha meia calça de ontem, porque sim eu sou daquelas pessoas que gosta de vestir meias calcas por baixo das calças, chamem-me o que quiserem mas é quentinho e Londres é uma cidade gelada, tirei as calcas e fiquei só com a camisa dele, coloquei o sinto das minhas calças á volta da minha anca para o ajustar mais ao meu corpo, viro as mangas para trás e calçei-me.

Pego no meu casaco e na minha carteira e desço com as minhas roupas na mão.
- Olá. - digo e ele olha para mim. - Podes arranjar-me um saco para por as minhas roupas.
- Olá. - ele diz a sorrir. - essa é a minha camisa? - dá-me o saco e coloco as minhas roupas.
- Sim, espero que não te importares de me a emprestar. - digo - é que não tenho nada aqui para vestir.
- Não importo nada, nem parece a minha camisa, fica-te muito bem. - diz contente.
- Obrigada. - digo.
Sentei-me em frente a ele no balcão enquanto ele cozinhava alguma coisa que cheirava bem.
- Dormiste bem? - pergunta e lembro-me da noite passada.
- Mais ou menos. - digo. - obrigada por me teres levado para ao pé de ti.
- De nada. - sorri.
Ele coloca um prato com panqueca á minha frente, um copo de sumo para cada um e dois pratos, senta-se ao meu lado e tiramos as panquecas para comer.
- Estão deliciosas. - digo.
- Obrigada. - diz
- Aonde é que aprendeste a cozinhar tão bem?
- A minha mãe ensinou-me, e morar sozinho ajuda muito.
- Não tens ninguém que venha​ cozinhar para ti quando estás cá?
- Não, uma senhora vem cá duas ou três vezes por semana limpar e às vezes deixa-me o almoço ou o jantar feito, mas é porque ela é muito boa pessoa.
- Ah está bem. - digo. - É melhor irmos andando, se não vamos chegar atrasados.
Levantamo-nos, colocamos a loiça na banca e fomos buscar as nossas coisas para irmos embora para a garagem dele, entramos no carro e saímos de casa dele.
Deixou-me na Universidade no mesmo sítio em que me tinha ido buscar e o meu carro ainda estava lá.
- Não vieram buscar o meu carro, e ainda bem. - digo
- Esqueci-me de mandar vir buscar, desculpa. - diz e dá-me as chaves do meu carro.
- Não faz mal. - digo.- tenho que ir indo.
- Sim, boas aulas.
- Obrigada. - digo.
Chego-me á frente para lhe dar um beijo na cara e ele toma a mesma atitude e quando vamos a virar a cara para dar um beijo um no outro na cara, beijamo-nos na boca, uma corrente elétrica passa pela minha espinha toda e fecho os olhos enquanto nos beijamos, a mão dele vai até ao meu rosto e faz-me uma festa no mesmo, parece que as nossas bocas se encaixam na perfeição, movimentamo-nos em sincronia e assim que a falta de ar chega eu afasto-me rápido, pois só tenho noção do que realmente estava a acontecer nesse momento.
- O que é que eu fui fazer? - digo nervosa. - Isto não devia ter acontecido. Desculpa. - peço preocupada.
- Não faz mal, tem calma. - ele diz.
- Eu tenho que ir, meu deus o que fui fazer, tu gostas de alguém e eu beijei-te. - digo a ficar muito nervosa - eu tenho que ir, desculpa.
Saio rápido do carro e vou a correr para a aula, por sorte o professor ainda não tinha chegado e eu senti-me ao lado da Joan ainda nervosa.
- Está tudo bem? - pergunta.
- Sim. - digo rápido.
O beijo não saiu mais da minha cabeça o dia inteiro, o Harry ligou-me e mandou-me mensagem mas eu não tive coragem para atender ou sequer responder com a vergonha toda com que estava.