87° Capítulo

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Marco o número dele e espero que atenda, chama, chama mas ele não atende, mas quando ia desligar ele atende.
- Amor. - ele diz assim que atende.
- Já ia desligar, pensei que não ias atender. - digo.
- Estava a acabar de fazer a mala. - diz.
- Deixas sempre tudo para o fim Harry. - digo.
- Ontem cheguei cansado aqui ao Hotel e nem sequer tive vontade de fazer nada. - diz.
- Mas correu bem a estadia na Austrália? - pergunto.
- Sim, muito bem. Mas muito trabalho, se fosse só os concertos eu acho que desfrutava mais da estadia cá, mas temos tido muitas entrevistas.
- Eu sei amor, eu vi algumas. - digo. - Mas hoje entras em férias e vais para casa.
- Pois é finalmente. E tu já estás em casa?
- Sim. - digo contente.
- Ainda bem amor, vai-te fazer bem matar saudades de casa e da tua família.
- Vai mesmo. E o Boris e o Hazza adoraram-se.
- Oh. Acerio?
- Sim. Deixei-os lá embaixo a brincarem.
- Já tenho a tua prenda. - ele diz animado.
- Prenda?
- Sim anjo.
- Que prenda?
- De natal.
- Oh Harry eu não quero nenhuma prenda.
- Mas tu vais gostar dela.
- Eu sei que sim, só não quero nada. Mas eu também já tenho a tua prenda, já a tenho a algum tempo.
- O que é? - ele pergunta.
- Só vais poder ver quando eu te a der, até lá não vais saber o que é.
- Nem uma pista?
- Não Harry.
Enquanto estou a falar com o Harry, batem na porta do quarto.
- Espera só um pouco que estão a bater à porta do quarto.
- Claro anjo.
- Entre. - digo para quem bateu á porta.
A minha mãe entra no quarto com um grande sorriso e senta-se ao meu lado na cama.
- Desculpa, estás ao telemóvel?
- Sim, é o Harry, não te preocupes já vou desligar.
- Se quiseres venho daqui a pouco e tu podes continuar a falar com ele.
- Não mãe, podes ficar, já vou desligar.
Ela sorri e fica ao meu lado.
- Sim Harry. - digo outra vez para ele.
- Diz amor. - ele diz amoroso.
- A minha mãe está aqui. - digo.
- Manda-lhe um beijinho. - a minha mãe pede.
- Amor a minha mãe está-te a mandar um beijinho. - sorrio.
- Que querida. - diz contente - manda outro para ela, e que mesmo ainda não a ter conhecido sei que é a melhor sogra de sempre. - diz.
- Está bem amor. - rio-me. - tenho que desligar agora.
- Sim, eu também já vou para o aeroporto. - ele diz.
- Então faz uma boa viagem, e manda-me uma mensagem quando aterrares em Londres.
- Claro. - ele diz.
- Beijo grande amo-te.
- Amo-te muito anjo. Beijo.
Desligo a chamada e pouso o telemóvel ao meu lado.
- Então como é que ele está. - a minha mãe pergunta.
- Vai voltar hoje para Londres para ir para casa. - digo - e também te mandou um beijinho.
- Ele é um querido. - a minha mãe diz.
- Pois é.
- Só te vinha aqui dizer que amanhã vamos para os avós. - diz.
- Ah ainda bem, estou a morrer de saudades deles.
- E eles de ti. Estão sempre a pergunta por ti.
- Ainda bem que vamos amanhã, assim hoje ainda posso ir á Catarina e sair para rever tudo.
- Vamos descer? Já tenho o almoço feito. - ela sorri.
Levanto-me com ela e saímos juntas do quarto, a mesa já estava posta, chamei todos e a minha mãe pos a comida na mesa, sentamo-nos e começamos a almoçar, e a conversar sobre como estava tudo a correr por Londres e algumas coisas de como estava tudo por aqui.
Passei o resto do dia todo em casa, simplesmente a aproveitar o tempo com a minha família, ao final do dia fui até casa da Catarina e levei o Boris comigo, fiquei um pouco a conversar com ela e combinamos sair depois de jantar, eu voltei para casa e ajudei a minha mãe a fazer o jantar pois a Maria estava de férias agora, assim que estava pronto sentamo-nos na mesa e jantamos animadamente, assim que todos acabam de comer, levanto-me peço desculpa por não ajudar a arrumar a cozinha e vou para o meu quarto pois preciso de me arranjar para sair, vou tomar um banho calmamente e depois vou escolher uma roupa para vestir.

Assim que acabo de me vestir, seco o cabelo deixando-o ao natural e logo depois faço uma maquilhagem simples, deixando só os lábios a destacarem-se com um batom fúscia matte

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Assim que acabo de me vestir, seco o cabelo deixando-o ao natural e logo depois faço uma maquilhagem simples, deixando só os lábios a destacarem-se com um batom fúscia matte.
Pego no meu casaco e na minha carteira com tudo aquilo que preciso e desço.
- Mãe posso levar o teu carro? - peço.
- Claro. Conduz com cuidado.
- Sempre. - sorrio e mando-lhe um beijo pelo ar.
Vou buscar as chaves do carro, e logo depois vou para a garagem e sigo caminho para a casa da Catarina.
Apito e ela em poucos minutos saí de casa com um grande sorriso.

- Olá

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- Olá. - ela diz assim que entra no carro.
- Olá. - sorrio.
- A Joana vai ter connosco. - ela diz.
- Ela já está cá? - pergunto admirada enquanto conduzo.
- Sim. Ligou-me depois de saires de lá de casa a avisar que tinha acabado de chegar.
- Mas ela não era para vir só amanhã?
- Sim, mas mudou a data do voo.
- Ainda bem. - sorrio.

Don't Stop Dreaming || 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora