OS OPOSTOS - 1° Livro {Concluído}

Trinta e quatro

Acordo com a luz do sol pela janela. Olho para o sofá e vejo o Gustavo dormindo. Quem vê dormindo assim, pensa que é um anjo.

- Bom dia - Diz ele com a cara de sono que eu mais amo

- Bom dia - Ele se levanta e me dá um beijo na testa

- Desculpa não ter vindo te vê ontem

- Tudo bem, estava ocupado com a sua namorada não é?

- Que namorada?

- A Marlene ora

- A Marlene não é minha namorada!

- Vocês só se pegam de vez em sempre né

- A gente não se pega Ana, a única pessoa que eu quero pegar é você.

- Sinto te dizer que isso não vai mais acontecer afinal à gente terminou

- Ana, quantas vezes eu vou ter que pedi para me explicar?

- E quantas vezes eu vou ter que dizer que NÃO TEM EXPLICAÇÃO!

- Claro que tem você entendeu tudo errado

- Gustavo você não vê que esse namoro não ia da certo, nosso namoro não tinha confiança!

- Mas não é só da minha parte

- Eu nunca menti para você e muito menos te trair

- Mas não confiou em mim para contar sobre Harvard - Eu mato a Jennifer!

- Harvard é diferente

- Por que é diferente? Por que foi com você?

- É

- Não Ana não é diferente, assim como você diz que eu não confiei em você para dizer que ia sair com meus amigos, você não confiou em mim para contar sobre Harvard

- Gustavo não adianta a gente ficar brigando porque a gente terminou dá para lembrar isso

- Para de dizer isso, por favor.

- Eu parar de dizer isso não vai mudar nada

- Mas talvez faça doer menos

- Você acha que não dói em mim? Você acha que toda vez que eu penso nisso meu coração não dói? Você acha que toda vez que eu digo isso não é uma facada no meu coração? – Olho para o lado para que ele não veja as lágrimas – Você acha que é fácil olhar para você e lembrar tudo que vivemos? Você acha que é fácil não poder dizer, te amo?

- Ana...

- Olha Gustavo – Limpo as lágrimas e voltou a olha-lo – Eu acordei de um coma ontem e não estou a fim de me estressar

- Um coma que você entrou por minha causa – Diz ele de cabeça baixa

- Não foi sua culpa Gustavo, eu estava em alta velocidade.

- Por que viu uma merda de um beijo

- Então você confessa que está com a Marlene – Digo erguendo uma sobrancelha

- Eu não estou com a Marlene, ela roubou aquele beijo.

- Olha não estamos juntos, você não me deve explicações – Ele abre a boca para responder, mas é interrompido por alguém batendo na porta – Entra.

- Bom dia Ana – O médico gato entra e me cumprimenta com um maravilhoso sorriso

- Bom dia doutor

- Como está se sentindo a minha paciente mais linda? – A.D.O.R.E.I

- Melhor agora

- Que bom, e para que você fique melhor ainda, eu trago boas notícias, você irá receber alta hoje mesmo, seus exames tiveram ótimos resultado – Ele abre um lindo sorriso que me derrete inteira, meu pai amado esse médico é muito lindo – Mas, para que eu autorize sua saída, você terá que me prometer uma coisa.