- Mais um DVD - Diz a Jennifer depois de fechar a porta
- Me dá - O Lucas pega o DVD e coloca no aparelho, a Ana aparece sentada com as mãos amarrada a uma mesa.
- Dá um oi para câmera Ana
- Vai se ferrar - A Marlene da um tapa no rosto dela.
- Olha a boca Ana!
- Me solta - A Ana começa a se debater
- Pode se debater o quanto quiser eu só vou te solta depois que a gente brincar
- Brincar?
- Isso mesmo - A Marlene fica de frente para a Ana e puxa uma faca do bolso
- O que você vai fazer?
A Ana tenta se solta, mas inutilmente.
- Marlene para - Ela se aproxima da mão da Ana com a faca
Viro o rosto para não vê a cena, mas escuto os gritos da Ana.
- Tira isso - Pede a Natalie chocada. O Lucas se levanta, tira o DVD e quebra.
A Jennifer e a Natalie estão chorando descontroladamente
Levanto e saio da casa, ando sem rumo, só quero me afasta disso tudo, dessa confusão. Passo em frente a uma praça onde eu e a Ana namorávamos, e de repente vejo o cara que sempre entrega aqueles malditos DVD's entrando em um beco, corro atrás dele.
- Oi - Ele se vira para mim. Eu o conheço, é o... - Duca?
- Desculpe eu acho que você está me confundindo com esse tal de Duca
- Não, eu não estou eu não acredito você está ajudando a Marlene! Você está torturando a Ana? Eu te mato seu desgraçado! - Pego ele pela gola da blusa e jogo ele na parede - Onde ela está?
- Eu não sei - Dou uma cotovelada em seu rosto
- Onde ela está?
- Não posso dizer
- Você não disse que não sabia? - Dou um muro nele - Duca eu acho melhor você falar logo, onde ela está?
- Eu não posso dizer, mas posso te ajudar a encontra-la.
- Finalmente chegamos a algum lugar
**Gustavo**
Meu dedo, meu dedo, meu dedo, ela cortou o meu dedo! Como é que alguém faz isso com outro ser humano? Que dor!
- Calma Ana - O Duca tira a faixa que está cobrindo minha mão - Tudo vai acabar
- Eu não aguento mais, porque ela não me mata logo?!
- Não fala isso, olha você vai sair daqui hoje, não se preocupe.
**Duca**
- Marlene - Desço as escadas e encontro a Marlene brincando com a faca
- Sim?
- Marlene, temos que sair daqui.
- É claro que temos minha filha daqui a pouco sai da escola
- Não a gente precisa fugir, encontraram o lugar.
- O QUÊ?
- Acho que me seguiram quando eu fui entregar o DVD
- Merda Carlos, você é um idiota!
- Você vai ficar aqui me insultando ou vamos embora antes da polícia chegar?
- Tudo bem vamos embora, mas antes - Ela pega um galão de gasolina debaixo da mesa.
- Marlene isso é desnecessário
- Não é não - Ela sobe as escadas e eu vou atrás dela - O que você fez com ela?
- Só dei um remédio para ela dormir
- Garoto esperto - Ela abre o galão e começa a despejar no quarto e na escada - O fósforo
- Marlene não faz isso
- O FÓSFORO! - Entrego o fósforo a ela, ela acende e fica olhando a chama e então joga no chão e rapidamente o fogo começa.
- Marlene, vamos embora - A puxo pelo braço e saímos correndo da casa - Eu não vou.
- O quê? Eu não vou sem você!
- Marlene você tem uma filha, uma vida eu não tenho nada a perder.
- Eu não vou deixar você!
- Marlene se nós fomos juntos vai ser mais fácil para nos pegar, se eu ficar posso atrasar eles e dá tempo de você fugir - Ela me abraça.
- Obrigada primo - Ela corre em direção à floresta, espero um tempo e depois entro na casa que já esta quase toda consumida pelas chamas.
Quando consigo entrar no quarto encontro a Ana desacordada no meio das chamas, entro no meio das chamas com o fogo me queimando e a pego no colo, olho ao redor e não temos saída além de uma janela. Escuto várias sirenes se aproximando
Quebro a janela com o cotovelo, coloco a Ana nos ombros e vejo o que há embaixo da janela: uma caçamba de lixo é tudo ou nada. Pulo abraçando à Ana.
Caramba, cai bem em cima de alguma coisa que está me furando, mas pelo menos a Ana está bem.
- Ouvi alguma coisa aqui - Escuto passos, vindo até onde estamos antes de ficar inconsciente vejo o Gustavo se debruçando sobre a caçamba.
- Obrigado - Tudo fica escuro
**Duca**
**Gustavo**
- Como ele está Jenny? - Pergunto à Jennifer depois que ela volta da sala de cirurgia
- Ele passou por uma cirurgia muito delicada, pois à queda fez com que ele caísse em cima de vários tipos de vidro o que perfurou a pele dele e um quase perfurou o pulmão – Nossa nunca pensei que veria a Jennifer falando assim - Se não tivessem encontrado ele a tempo ele não teria sobrevivido.
- E a Ana? Sabe alguma coisa?
- Pelo que a doutora Grace me informou ela ingeriu uma grande dose de sonífero que ainda não saiu cem por cento de seu organismo
- Mas ela está bem? - Pergunta o Lucas
- Está, provavelmente ela só irá acorda amanhã e com certeza vai acorda meio grogue
- E você sabe... A mão dela?
- Bom exigiu uma cirurgia bem, mais bem delicada mesmo, mas ocorreu tudo bem.
- Vai ficar cicatriz? – Pergunto tentando imaginar como seria
- De certa forma, sim.
- Podemos vê-la?
- Claro um de cada vez
- Gustavo – O Lucas me chama, olho para ele – Pode ir.
- Valeu – Acompanho a Jennifer até o quarto da Ana
- Gustavo, antes de você entrar neste quarto, eu quero te avisar uma coisa, se você deixa de amar a minha louquinha por causo da aparência dela eu te mato!
- Eu me apaixonei pela Ana, não pela beleza, mas sim pelo jeitinho dela - Respiro fundo e entro no quarto.
Me deparo com uma Ana magra, pálida, com o rosto completamente roxo e cheio de hematomas, mas ela ainda é a minha Ana mesmo sem seus longos e lindos cabelos loiros.
Pego uma cadeira e me sento ao seu lado, pego sua mão e percebo que seus braços estão cortados - como ela fez isso? -.
Converso um pouco com ela, e depois saio para ver o Duca, afinal ele salvou a vida dela.
- Olha cara eu nunca fui com a sua cara - Digo mesmo ele estando inconsciente - Mas você salvou a vida da mulher que amo e eu serei eternamente grato
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OS OPOSTOS - 1° Livro {Concluído}
RomanceAna Clara Lancaster é uma jovem normal, como todas as outras, tem grandes sonhos e planos. Ela tem o pensamento no futuro, onde ela espera entrar para uma boa faculdade, finalmente encontrar seu "príncipe encantado", constituir uma família e ser fel...