A Love Story (But Not Mine)

1.8K 249 77
                                    

Se você prestasse atenção nos burburinhos dos estudantes, notaria que todos convergiam para um único ponto: a festa que Min Yoongi daria dali á pouco. A noite prometia, e todos gostariam de ver no que daria.

Parecia que a escola toda fora convidada para participar do evento. As meninas diziam para as amigas o que vestiriam, os meninos compartilhavam dicas de pegação (que muito provavelmente não seriam aptos á usa-las, suas “presas” eram espertas o suficiente para tanto). Por conta disso, algumas salas mantiveram-se caladas na aula torcendo para que a mesma passasse mais rápido, enquanto outras explodiam em uma balbúrdia descomunal idêntico á um bando de babuínos bobocas balbuciando em bando. 

Chegada a hora do recreio, a mesma excitação penetrou a cabeça de todos os adolescentes. Mesmo que você não tivesse sido convidado, já estava ciente da festa e queria muito ir. Assim estava nossa turma do segundo ano.

—Ah... Eu queria muito ir.   —Taehyung falou, entre uma mordida de seu sanduíche.   —Será que eu conseguiria pegar bebidas?

—Tae, todos os convidados são menores de idade.  —Hoseok comentou, depois de terminar sua risada gostosa de ouvir.

—É uma festa de um dos caras mais ricos do país. Acha mesmo que não vai ter bebidas lá? Nunca se sabe se terão convidados maior de idade ali, sabemos que o povo da escola vai comparecer, mas e de fora?   —Suas orelhas vulpinas mexiam involuntariamente, meio irritadas com a barulheira do local. Logo se acostumariam, sempre teimavam a se adaptar quando as aulas voltavam. 

—Se for assim, vou encher a cara.  —Namjoon tomou um longo gole de sua Pepsi.   —Vai me acompanhar, Hobi?

—Ah... Eu sei lá.   —Suas orelha esquerda, normalmente sempre de pé e atenda á tudo, inclinou-se. Não queria de jeito nenhum chegar em casa bêbado ou com cheiro de álcool em seu hálito, sua mãe repararia. Uma coisa que nunca queria ser capaz de fazer, é ferir os sentimentos de sua mãe e quebrar sua confiança. 

—Hey, eu tô brincando. Vamos ficar só nos sucos e refrigerantes, beleza? Não confio em mim mesmo nem quando estou sóbrio, imagine bêbado.   —Namjoon desconversou ao notar a reação do amigo, nunca quis o deixar pra baixo com uma brincadeira tão boba. Deu uma leve cotovelada no braço do mesmo, fazendo-o sorrir.

—Quando vocês vão passar lá em casa pra me buscar?   —Jungkook, que até agora estava calado enquanto comia (uma atitude nem um pouco comum dele, tendo em vista que mesmo com as bochechas cheias de comida não parava de matracar nem um minuto), lançara a embalagem de seu sanduíche até o cesto em um arremesso perfeito.

—Como assim você vai?!   —Jimin e Tae soltaram, surpresos e perplexos, ao mesmo tempo como gêmeos siameses.

—Era surpresa.  —Soltou um sorriso sacana, meio de lado, exibindo seus dentes de coelho —Yoongi passou distribuindo ingressos pra todo mundo que estava na fila para iniciar o teste do time de basquete. E, deu convites extra para quem passou.   —Dito isso, enfiou a mão no bolso da jaqueta (como que nenhum dos professores o mandou tirar aquilo?) e entregou os envelopes para os outros dois de sua classe.

—É por isso que eu te amo, cara.   —O raposo pegou o objeto, fingindo estar chorando. 

—Own Kookie, obrigado.   —Jimin, que estava sorrindo abertamente, envolveu o mais alto em um abraço repentino. Causando, obviamente, um rubor de ambas as partes. O contato durou pouco, sendo quebrado quando aquele que o iniciou se tocou do que fez. 

—Poxa, então... Como a gente faz pra ir lá? Porra Jeon entregava isso uns dias antes.   —Esperto como a raposa que era havia sentido a tensão vinda daqueles dois, logo decidiu por fazer a pergunta que não queria calar. 

—Desculpa gente, mas ia perder a graça. Diz que foi um presente ou sei lá.  —Coçou o pescoço meio nervoso... Ele estava certo.

—Passo na casa do Kookie e depois na de vocês, beleza? Só me mandem uma mensagem confirmando se vão ou não e o endereço. Relaxa que minha mãe é de boas, nem vai se importar.  

Nesse exato momento o sinal tocou, fazendo os amigos se despedirem e prometerem se encontrar ao mais tardar daquele dia.

------------~(☆^ー^☆)~------------


—Ai filhote, como você tá lindo!   —A senhora Jung disse, arrumando o cabelo do filho pela milésima vez.   —Se lembre de todas as recomendações, se for fazer sexo que esteja sóbrio e protegido, não quero neto nenhum antes da hora. 

—Mãe!   —Corou e arregalou os olhos.  —Não farei nada do tipo nessa idade.

A mulher abriu um sorriso imenso, fazendo um coração com a boca. Hoseok havia puxado isso dela, ele amava isso.

—Passou no teste. Esse é meu garoto!   —Então beijou a testa do mesmo, ouvindo uma buzina do lado de fora.

      Com a mão no ombro do filho, foi até a porta abri-la para ele. Quando ele já estava chegando na porta do carro ouviu sua mãe gritar uma última vez:

       —NÃO ESQUECE DA CAMISINHA!   —O carro inteiro irrompeu com gargalhadas altas.

       —MÃE!   —E todo vermelho de vergonha, entrou no veículo vermelho. 

       —Ai ai... Essa é das minhas.  —Ouviu uma voz bonita e feminina vir do banco do motorista, depois um cinto sendo solto, causando aquele barulhinho característico. Logo em seguida a motorista virou-se e céus.

Ela era linda, estupidamente linda. Seu cabelo loiro obviamente era artificial assim como as pontas azuis clarinhas e os cachos perfeitos na parte azul, mas parecia tão natural, ela tinha uma pinta no lado esquerdo do rosto em cima dos lábios pintados de um vermelho intenso. Porém, essa era a única marca presente em seu rosto juvenil, e claro, o chifre de unicórnio estava ali na testa juntamente com suas orelhas brancas cheias de piercings de diversas cores (roxo, azul, verde, dourado...).

—Bom, decidi dar uma parada pra me apresentar devidamente já que peguei todo mundo... Né Nam?   —Depois da confirmação do mesmo, que estava no banco do carona, continuou: —Sou a mãe do Namjoon, Kim Bora. 

—Você é mãe dele?!   —Taehyung perguntou, surpreso. Realmente ela parecia muito jovem para ter um filho de dezessete anos!

—Em carne e osso, querido.  —Ela deu uma olhada de relance para o relógio do carro, estava quase passando das 19:30.   —Opa acho que estamos atrasados, respondo suas perguntas então dirijo, fechou? 

       Assim ela fez e quando ela foi engatar a marcha, deu para notar seu braço coberto por tatuagens, deixando apenas a mão imaculada pintada de vermelho, assim como a boca da dona.

—Como você e o pai do Namjoon se conheceram?   —Jimin estava muito curioso á respeito da mulher, além de ter uma teoria... Aquele nome... 

—Ah não Jimin, tu não perguntou isso cara...   —E o unicórnio mais novo passou as mãos nervosamente pelo rosto. Ela não ia parar mais...

—O Jungkook já sabe, mas eu era uma modelo. Só que conforme minha carreira crescia, percebia o quanto ela era cruel. Me privei de muita coisa para ter alcançado aquele patamar... E as coisas tinham que continuar daquele jeito até meu corpo definhar com a idade e eventualmente perder o emprego para as próximas novatas... Então teve um dia, que eu simplesmente me obriguei á sair da cama antes que a tristeza me consumisse por completo e fui fazer algo que eu realmente gostava: saí com meu carro e roupas simples até um show de Rock, sempre amei esse gênero musical e até pensei em ser vocalista de uma banda em uma parta da minha juventude, e lá...  —Ela suspirou, tamanha era a nostalgia. Havia contado essa história tantas vezes e o mesmo sentimento invadia-lhe o peito em todas elas.   —Eu conheci ele, o pai do Namjoon e tivemos uma conversa amigável, batemos papo durante quase todo o show e, quando acabou, simplesmente contei tudo para ele. Minhas inseguranças, medos e insatisfações porque eu sabia, sentia que poderia confiar nele não só porque éramos da mesma categoria e em uma noite ele mudou completamente minha vida. Trocamos mensagens depois, pedi demissão e de repente a mídia me esqueceu assim como eu a esqueci e com meu último e gordo salário, abrimos nosso estúdio de tatuagens e casamos... A banda daquele show tocou na festa. 

—Que romântico! Sabia que te conhecia de algum lugar, minha mãe é uma grande fã sua até hoje.   —Jimin disse, abrindo um sorriso que foi acompanhado pela motorista. Alguém ainda lembrava de seus dias de glória e isso a deixava imensamente feliz.

—Quando voltar para casa, diga a ela que mandei um beijo.   —Então Bora soltou uma risadinha. 






Continua....




NÃO ME MATEM CALMA EU POSSO EXPLICAR

Eu ia fazer a festa nesse capítulo mas me empolguei e ele ficaria muito grande se eu colocasse a festa hsjdbdhdb

Ah, esqueci de colocar meu número no 50 fatos sobre mim (se quiserem puxar um papo comigo): 19 982919328


Oh Gosh, Catboy! ◇Yoonseok!AU◇Onde histórias criam vida. Descubra agora