Capitulo 33

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P.O.V - Justin Bieber

Quando recebi aquelas duas fotos, eu simplismente surtei. Senti uma coisa que nunca tinha sentido antes na vida. Uma dor enorme!

Uma a Julie estava nua, toda cortada, sendo...estrupada! E a outra...ela estava sentada na beira de uma caixa de vidro, ainda nua e sangrando. Seu rosto não havia nenhuma expressão.

Meu coração estava a mil pedaços. Eu me desesperei, aquilo não estava acontecendo!

-PORRA! VAMOS RÁPIDO, CACETE, RÁPIDO! - Sai correndo o mais rápido que pude. Os meninos me seguiram, mesmo sem estarem sam saber de nada. Entrei no carro, e eles entraram logo depois.

-O que foi, Drew? - Ryan disse eufórico. Arranquei com tudo dali. Coloquei logo na ultima velôcidade que tinha. Estava quase voando na pista.

-Não da tempo de explicar, olha isso - Falei entregando o celular. Ele olhou pasmo, mostrando para os outro caras. Em uma rapidez inexplicavel, coloquei o endereço no GPS. Não era tão longe.

-Não! NÃO! - Nolan socou o banco do carro

-Droga! Porra, Bieber! - Chaz disse.

Acho que nunca tinha sentido tanta dor. A imagem vinha em minha cabeça toda hora, me matando por dentro. Levar um tiro no peito doeria menos do que ver aquilo.

-Foi minha culpa - Deixei uma lágrima cair sem perceber - PORRA, EU SÓ FAÇO MERDA! SE EU NÃO TIVESSE SIDO TÃO IMBECIL, ELA ESTARIA AQUI COMIGO AGORA, MAS NÃO, A GAROTA QUE EU ACHO QUE TÔ APAIXONADO TA LÁ MORRENDO POR MINHA CULPA! - Desabafei, batendo forte no volante.

-O...o Justin, ele...ele ta chorando? TA CHORANDO MESMO?! PORRA QUE MACUMBA A JULIE FEZ?! - Chaz surtou.

-E ele ainda adimitiu que ta apaixonado! É cara, foi laçado pela primeira vez - Ryan disse sério. Limpei aquela maldita e unica lágrima. Agora sim eu estava me sentindo um gay!

-Cala a porra da boca! Eu...cacete!

-VAI MAIS RÁPIDO, BIEBER! - Nolan disse se mostrando aflito.

-Não tem como ir mais rápido que isso! - Falei desviando de uns carros que estavam passando. Faltava pouco pra chegar, era só se afastar um pouco mais. Espero que a Julie aguente, se não eu que não vou aguentar.

Paramos onde ela tinha falado. Por ali tinha que ter um galpão, mas só via mato. Saimos de dentro do carro igual furacões, olhando em volta.

-A vadia não pode ter me enganado! - Falei com tanto, mas tanto ódio.

-Não, olha ali - Ryan apontou para um lugar. Todos olharam, dando pra ver o galpão.

Nolan saiu desparado na frente, e eu corri logo depois, sendo acompanhado pelos meninos.

Passavamos pelos matos, nos rasgando e atrapalhando. Eu tentava correr o mais rápido que podia. No caminho destravamos as armas, deixando prontas para qualquer coisa.

Chegamos em frente ao galpão, finalemente. Era bem grande, mas só tinha um andar.

-Vamos entrar escondido por aqui sem fazer barulho - Chaz sugeriu.

-Escondido e sem fazer barulho uma porra! A minha garota ta morrendo, cara! - Meti o pé na porta a derrubando. Sai correndo com a arma apontada. Parecia que estava vazio.

Olhava de porta em porta, desesperadamente. Eu suava frio, e tenho que admitir que estava com medo do que podia ver.

Olhei em uma sala, vendo a enorme caixa de vidro, com a água vermelha, mas dava pra ver que tinha alguém ali dentro.

Corri em disparado, e chegei lá igual o flash, quando vi já estava pulando lá dentro. Peguei em seu corpo nu levei para a superfice. Eu ficaria exitado se não fosse uma coisa de extrema urgência.

Ela estava pálida, com os lábios roxos e desacordada, obviamente.

-Porra, vão pra lá, ela ta pelada - Falei pros meninos que tinham acabado de entrar na sala. Eles reviraram os olhos, mas sairam.

A tirei de lá e coloquei no chão. Eu não sabia o que fazer, estava desesperado e aflito, demais. E se eu a perdi?

Fiz igual aqueles salva-vidas fazem. Apertei contra o meio entre seus peitos, mas não funcionava.

-Não, não. Não faz isso comigo, porra, REAGE! - Fiz respiração boca a boca algumas vezes e saiu muita água por sua boca, mas ela não acordou.

A barriga dela tava bem grande, com certeza cheia de água. Eu pensei em apertar, mas lembrei do...bebê.

Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, e eu senti um arrepio ao pensar naquilo. A olhar naquele estado e saber que ela esta grávida. De mim!

Eu fazia de tudo quando é jeito, mas ela não acordava. Umas lágrimas ameaçaram a cair, pois eu estava eurófico. Nunca me senti tão desesperado, eu apenas queria me afogar também.

Coloquei meu ouvido para sentir seu coração, mas não ouvi nada. O medo me tomou mais ainda.

Tirei minha jaqueta, depois minha blusa. Coloquei a blusa nela, que ficou parecendo um vestido. Por cima coloquei a jaqueta, a abotoando.

A peguei no colo, correndo para fora. Os meninos estavam lá.

-Porra, como ela ta? Me deixa ajudar - Nolan disse vindo todo preocupado.

-Ela ta viva não ta? - Chaz perguntou.

-Ela tem que ta! Tem que ter um jeito, eu preciso dela, porra!

Entrei no carro, a colocando no banco de trás com os meninos, saindo em disparada até um hospital.

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