Capitulo 4

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Eu e Sam estavamos prontas para a festa na casa do Liam. Ele tinha nos convidado, e é claro que aceitamos. Mas eu teria que ir escondida do Matt.

Liam chegou lá em casa, com o carro dele.

-Vamos bombar essa noite! - Ele falou se mostrando animado.

-Opa, se depender de mim vai ser A noite! - Falei fazendo uma dançinha estranha. Eu estava animada.

-Com certeza. Vamos arrazar na pista, amiga! - Sam me cutucou.

-Sim! - Abri um sorriso enorme.

-Entrem - Ele abriu a porta do carro.

-Vamos com o meu carro - Entramos no meu e fomos.

Depois que chegamos, já corremos logo pra pista, não queria perder nem um segundo se quer.

Estava fervendo de gente, e a música estava bem alta.

Pegamos logo um litro de bebida pra cada, bebendo enquanto dançavamos.

Vários homens olhavam e chegavam a falar coisas nojentas, mas eu não ligava.

Eu descia e subia de forma bem sensual, soltando a franga no refrão, que era a parte que tinha uma batida foda. Virava o litro de cinco em cinco minutos. Aquilo ia dar uma resaca da porra!

Sam se agarrou com um cara e foram se beijando pra lá. Sobrei.

Também não me importava, já estava bêbada e meio zonza, mas em nenhum momento parei de dançar.

Agarraram minha cintura, colando meu corpo com o de alguém.

-OPA! - Gritei sem saber nem o que estava fazendo. Rebolei no pau do cara que me agarrava com força.

-Não provoca! - Eu podia estar bêbada, mas aquela voz nunca sumiria da minha mente.

-Bib...Bieber? - Falei com a voz embargada e me virei. - Mereço!

-Parece que o destino nos quer ver juntos, Angel... - Ele tinha um sorriso cinico na cara.

-O DESTIN...INO, NUNCA ME QUIS O BEM MESMO - Falei com a lingua travada e errando tudo.

-Sobe comigo - Ele puxou minha mão.

-Não quero! - Falei começando a sentir algo estranho.

-Vem logo, porra! - Ele saiu me puxando. Eu trupicava em meus própios pés, e estava em um estado deplorável.

Chegamos em um quarto. Ele trancou e me jogou na cama. Começou a querer me despir, e eu tentava me debater, mas o cansaço me vencia. Não aguentei mais deixar os olhos abertos e adormeci.

***

Acordei com uma dor de cabeça da porra. E um mal estar também. Olhei em volta, me vendo em um quarto nada haver com o meu. Onde eu estava?

Corri pro banheiro, só dando tempo que enfiar a cara no vaso. Vomitei horrores.

Lavei a boca, saindo dali, dando de cara com um corredor enorme. Passei por ele, chegando em uma escadona. Desci, chegando em uma sala enorme.

Não sabia onde estava mesmo, então foda-se. Me sentei no sofá, tentando me lembrar direito da noite anterior. Eu estava com a mesma roupa, mas descalço. Eu vi meu salto e minha bolsa com meu celular lá na cômoda, mas nem peguei.

Me levantei e começei a andar por aquela casa vazia e enorme. Chegei na cozinha, pegando uma banana e comendo por lá mesmo encima do balcão.

Ouvi vozes na sala, mas continuei lá. Quando derrepente chega o Justin falando no telefone. Quando ele me vê, se despede e desliga.

-Então essa casa é sua? - Falei jogando a casca da banana no lixo e pegando outra.

-Sua que não é. E por isso mesmo que não te dei essa liberdade de ficar pegando comida assim...

-Me trouxe porque quis - Dei de ombros.

-Olha garota, não me enche! Minha cabeça ta doendo. Depois conversamos. Sobe pro quarto - Ele apontou pra porta da cozinha. Ele tava achando o que? Que eu era a cachorrinha dele?

-Ta achando o que meu bem? Mereço! Você não é meu pai, ok?

-PORRA GAROTA, SOBE! - Os olhos dele até vermelho estava. Desci do balcão e sai.

Uma ova que eu iria obedecer. Sai correndo o mais rápido que pude. Ele era louco!

Passei pelos segurança em uma rapidez absurda. Vi meu carro lá na frente, mas como não tinha a chave, depois volta para buscar.

Sai correndo tão rápido, que o Bolt perdia pra mim. Depois que estava em uma distância boa, parei de correr. Precisava ligar pra Sam.

-Moça, me empresta seu celular? Tô perdida e quero ligar para a minha melhor amiga! - Falei para uma velha que estava passando na rua. Ela me olhou de cima abaixo e fez uma cara de desprezo.

-Nunca! - Ela virou a cara e empirou o nariz.

-Ok. Enfia o celular dentro da bunda, sua bruxa! - Sai batendo pé.

Tinha um velhinho que aparentava ter uns 60 ou 70 anos, encostado na porta de um fusca azul. Ele parecia legal.

-Olá, sou Julie - Chegei no nada e ele me olhou com o cenho cruzado - Então...como é seu nome?

-Duke. Por quê?

-Olha Duke, eu...estou perdida. Preciso ligar para a minha melhor amiga vim me buscar, pois acho que daqui não sei voltar. Me empresta seu celular?

-Oh, claro - Ele deu um sorriso e tirou o celular do bolso. Um celular mais antigo que minha bisavó, do tamanho de um dedo mindinho e da finura de um lápis. Mesmo sem saber direito, fiz de tudo e consegui começar a discar.

-Alô? Sam? É a Julie!

-Julie? JULIE, AI QUE ALIVIO! - Ela berrou. - Você sumiu e eu fiquei tipo: "Jesus me leva, cadê minha amiga?"

-Foi o Justin que me levou pra casa dele.

-Céus!

-Pois é. Eu te explico depois, vem me buscar na... - Perguntei o nome do bairro, rua pro Duke e ele me disse. Passei a mesma coisa pra Sam.

-OK, NÃO SE MEXE E TENTA SE MANTER VIVA ATÉ EU CHEGAR AI, NÃO SE MEXE - Nisso ela desligou.

-Muito, muito obrigado Duke, sério, brigadão! - Entreguei o celular pra ela denovo.

-Jovens, sempre se metendo em confusão... - Ele balançou a cabeça negativamente rindo. O que é confusão perto do que eu me meti nessa história com o Justin.

Eu e Duke ficamos conversando até Sam chegar. Ele era o velhinho mais legal que conheci. Ele me passou o numero dele e disse que eu podia ligar pro que precisar.

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