Capitulo 51

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P.O.V - Samara Rouse

Me lembro que eu estava em casa, quando derrepente invadem, metem um treco em minha cabeça e eu desmaio.

Agora acordo aqui. Em um lugar escuro, ilumidado apenas por uma janelinha, sujo, que parecia um porão. Eu estava com meus braços amarrados pra cima com uma corrente, cada perna amarrada de um lado, fazendo ficarem abertas. Eu estava nua! Minhas roupas e meu celular estavam longe de mim, em um canto.

Tentei me debater, mas era inútil. Um medo pecorreu todo meu corpo, e senti o choro vim na garganta.

-SOCORROOOOO - Gritei tão alto que até meus própios ouvidos doeram.

Em minutos, ouço uma porta ser aberta e passos. Sinto mais presenças ali e fiquei totalmente desconfortável. Eu tentava fechar minhas pernas, mas era impossivel. Aquela era a situação mais constragendora que já passei.

-Quem foi o filho da puta que fez isso comigo?! - Falei entre os dentes - Eu sei que tem alguém ai no escuro, aparece!

Eu pensei que era só uma pessoa, mas acendeu um lampião de Led e eram duas. Uma mulher e o...Mattew! Desgraçado! E a outra devia ser a Amber que a Julie me disse. Só de pensar o que ela já fez com minha amiga, quero mata-la!

-E não é que a amiguinha da ninfeta da Julie é bonitinha? - Ela disse.

-Gostosa também... - O Mattew encarou minhas partes intimas.

-O que querem comigo?! Mattew, eu sempre te odiei, mas você virou um...

-Um o que?! - Ele se agachou em minha frente. - Diz, vagabunda! - Ele deu um tapão em minha cara. Senti formigar e arder pra caralho.

-UM FILHO DA PUTA, INFELIZ, MAIS DO QUE JÁ ERA! - Cuspi na cara dele. Ele apenas riu.

-Respondendo sua pergunta: Sabe o que queremos com você? Vingança. Não contra você, e sim contra a Julie. Usando todos próximos a ela. Isso a machuca mais do que qualquer coisa. Depois...vamos mata-la!

-Você é tão baixo!

-E segundo: Nós já iriamos te fazer sofrer bastante agora. Mas...depois desse cuspe, e dessa atitude de menina corajosa, vai ser o dobro. - Ele se levantou - Amber, pode começar.

Ele deu espaço e a Amber se aproximou com uma faca na mão. Senti uma lágrima descer e uma sensação ruim me tomar. Eu estava com medo.

-Ta com medo? Não chora, bebê! - Ela limpou minha lágrima com o lado contrário da faca.

-Vadia! Vai pagar por tudo isso... - Falei a olhando nos olhos.

-Sério? Como? Vou matar todos! - Ela sorriu irônica - O inferno está apenas começando...

-Tudo isso começou por que o Justin não te quis mais?! Se toca! Se valoriza!

-Cala a boca! - Ela ameaçou enfiar a faca em meu pescoço, mas apenas encostou a ponta em mim. - Eu vou matar: A Julie, em primeiríssimo lugar, o Justin... - Ela começou a contar nos dedos - O filho que a Julie está esperando, é claro!

Ela falava tudo enquanto passava a faca em meu corpo. Eu estava até suando de medo. Ela era louca!

-E eu? Vai me matar também? - Perguntei com sarcásmo na voz, que estava ofegante.

-Sim. Pode ser - Ela deu de ombros. - Mas não hoje. Pois bem, chega de conversa, vamos dar play no jogo.

Ouvi o Matt ligando pra Julie. A Amber também falou algo, tentei gritar por socorro, mas acho que não me ouviram.

Ela sorriu diabolicamente pra mim. Passando a faca em meu braço. O arranhando e chegando a furar um pouco, fazendo sangrar. Nada exagerado demais, mas doeu muito. Gritei, sentindo aquele ardor. Lágrimas desceram em meu rosto.

Ela gargalhou, passando os dedos pelo sangue e passando em minha cara.

Ela fez a mesma coisa no outro braço. Gritei ainda mais, sentindo o dobro da dor. Mais e mais sangue. A essa altura do campeonato eu já chorava loucamente.

-PARA, PARA!

-Own, mas eu nem começei ainda! - Ela passou a faca em minhas pernas e coxas, as fazendo sangrar também.

-SOCORROO - Berrei já perdendo as forças. Minha garganta estava arranhando e a dor era insuportável. Todo meu corpo doia e ardia. Era como se eu estivesse fazendo uma cirurgia sem anestesia.

Vi o Matt atrás tirando fotos o tempo todo enquanto ria com aquilo. Eles iam pagar por tudo!

-Continua gritando, ninguém vai te ouvir mesmo... - Ela pegou em meu cabelo e enrolou entre os dedos - Que cabelão lindo...pena que vai ficar menor!

Ela passou a faca na metade dos meus cabelos, os deixando muito menos. Dei um grito de desespero, tentando me debater. Meu cabelo, não!

-Vadia! - Gritei com a voz embargada por causa do choro, que não parava de descer.

Ela começou a fazer desenhos e escrever nomes com a faca em meu corpo, apenas o arranhando, mas eu estava com muito medo. Ela colocou a ponta da faca em minha barriga, a forçando. Fechei os olhos e inrijeci o corpo.

-Não, por favor! - Falei com a voz falha. Ela forçou mais e acabou dando um furo. Dei um impulso pra frente e dei um grito. A dor era insuportável, eu sentia que não conseguiria aguentar.

-Opa, desculpa. Foi sem querer, eu só forçei um pouco... - Ela fez cara de inocente e depois gargalhou. Eu soluçava e estava desesperada, não sabia pra onde olhar, me sentia tonta e fraca. Minha respiração estava muito ofegante e eu não conseguia enchergar direito por causa das lágrimas.

Olhei para minha barriga, onde estava aquele furo, não tão fundo, mas que estava saindo muito sangue e doia pra caralho.

Fui perdendo o resto das minhas forças, até que apenas chorava quieta, lutando para ficar com os olhos abertos.

-Vem Matt, sua vez... - Ela saiu e o Mattew se agachou em minha frente.

-Acorda, sua puta! - Ele deu um tapa em minha cara, fazendo minha cabeça tombar para o outro lado.

Tudo foi muito rápido. Quando pude perceber ele já estava pelado em minha frente. Fiz cara de nojo e fechei de vez os olhos para não olhar aquilo.

-Não quer olhar? Tudo bem. Mas vai ter que sentir!

Senti ele tocando minhas coxas até chegar em minha intimidade. Ele a massagiou e colocou um dedo. Me impulsionei para trás, tentando gritar, mas nem voz pra isso eu tinha mais. Percebi o que ele queria fazer, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos, era como se eu tivesse ficado dormente.

As lágrimas não pararam de descer um minuto, enquanto ele me entocava com um dedo. Eu não conseguia sentir um pingo de prazer, apenas nojo e vontade de morrer.

Abri os olhos, vendo a Amber atrás tirando fotos e o filho da puta pronto para me penetrar com aquela mini minhoca que ele chama de pau.

-Nã...o - Falei em um fiasco de voz. Ele não deu a minima, me penetrou com tudo, me fazendo dar um grande impulso para trás e chorar mais e mais com o desconforto que senti. A morte era melhor do que aquilo. Nunca pensei que passaria por uma coisa dessas, eu me sentia a pessoa mais infeliz do mundo.

Ele começou a me entocar forte e eu estava apenas morta. Por dentro e quase por fora.

As lágrimas apenas desciam e eu sentia uma sensação tão ruim. Não acredito que o Mattew seria capaz de fazer aquilo comigo.

-Tô quase! - Ele disse dando mais umas entocadas, se retirando de dentro de mim e mirando aquele troço na minha cara, começando a se mastrurbar.

Tombei a cabeça pro outro lado, mas sabia que não adiantaria nada. Todo meu corpo ardia e o chão já estava todo melado de sangue.

Senti o gozo daquele imbecil no meu rosto. Eu nunca senti tanto nojo em minha vida. Vomitei.

-Puta! Quase você vomita em mim! - Ele deu um pulo pra trás.

Eu estava com tanto ódio dentro de mim. Nunca me senti tão suja e inútil. Me deixei por vencida. Vi tudo ficar escuro e depois disso não lembro mais de nada.

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