Capítulo 93

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P.O.V - Julie Baker

-Vocês estão lindas! - Minha mãe disse com a Angie nos braços quando demos uma voltinha na sua frente.

Bom, chegamos em Londres, viemos para um AP, liguei para a minha mãe, expliquei tudo e ela veio passar pelo menos um dia aqui com a gente. Ficou completamente encantada com a Angie. Chorou e tudo. Passamos o dia arrumando nossas coisas, admirando a vista pela janela, e Sam me convenceu de uma coisa.

Eu ia mudar para a melhor, ia desapegar da vida de antes. Eu relutei no começo, mas decidir seguir o que minha amiga falou. Vou deixar a Angie com minha mãe e ir para uma boate aqui. Não tem nenhum jeito melhor de conhecer a nova cidade do que assim não é? Afinal ainda somos jovens, agora solteiras e mesmo eu sendo mãe, vou aproveitar do melhor jeito. Tudo como era antes. Bebendo, dançando e beijando.

-Gostosas pra caralho! - Falei rebolando e fazendo elas rir.

-Gostosas pra caralho! - Falei rebolando e fazendo elas rir

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-Sam, amei seu vestido vermelho - Minha mãe disse.

-Foi o...Nolan. Que me deu - Ela disse ficando sem graça.

-Vamos? - Falei pra quebrar o gelo - Tchau meu anjo - Dei um beijo na Angie - Vovó fica com você só hoje

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-Vamos? - Falei pra quebrar o gelo - Tchau meu anjo - Dei um beijo na Angie - Vovó fica com você só hoje.

-Vão com Deus! - Ela disse e nós saimos.

-Ah é hoje! - Falei enquanto desciamos o elevador - Quero me divertir tanto!

-Eu também mas não vou ficar com ninguém...

-O que? Samara Rouse, é você? - Falei e ela riu.

-Ainda...sinto que tenho uma conexão com o Nolan.

-Ah tá - Falei tentando não sentir nenhuma conexão com o Justin. Eu estava decidida a esquece-lo.

Pegamos um táxi e mandamos ele nos levar a qualquer boate boa e movimentada. Poucos minutos já estavamos em frente a uma lotada.

-Obrigado moço - Paguei e saímos do carro.

Fomos gritando e já dançando até entrar. Fomos pegar logo uma dose de vodka para irmos para a pista.

Bebemos de vez e fizemos uma careta juntas, rindo logo em seguida. Puxei Sam pra pista e começamos a dançar. Não era uma música muito animada, então dançamos de forma sexy.

Vi uns caras chegando na Sam e ela ignorando, o que me fez rir enquanto dançava. Fechei os olhos jogando meus cabelos e meus quadris ao mesmo tempo.

-Deviamos ir lá pra cima, não acha? - Ouvi uma voz no meu ouvido e senti minha bunda ser apertada. Olhei, vendo um velho nojento.

-Você devia ir pro asilo, isso sim! - O empurrei e voltei a dançar.

-Vamos pegar mais bebida? - Sam gritou no meu ouvido.

-Vai lá e trás pra mim - Gritei de volta e ela foi, me deixando dançando sozinha.

"Sozinha" entre aspas. Aquilo ali tava fervendo de gente. Nem dava pra dar a louca na pista.

Sam voltou rápido com outra dose. Virei com tudo e senti descer queimando denovo. Me senti meio tonta, mas não desanimei e não parei a dança.

Toda música diferente, ritmo diferente, eram reboladas diferentes. Ouvi cantadas toscas no meu ouvido, mas não dava atenção. Sam já parecia bêbada. Estava trocando ideia com um cara qualquer. Depois eu lembrava dela do "não vou ficar com ninguém" se ela ficar com esse cara.

Horas depois, meus pés começaram a doer. Não sei porque ia de salto para essas porras. Nem falei com Sam, apenas sai andando entre as pessoas em direção pra fora dali. Fui mancando.

Passei pelas pessoas se pegando, quase fodendo, bêbadas, homens idiotas e tarados, até sai. Tinham poucas pessoas ali. Me sentei na calçada para descansar.

-Você tá bem? - Um homem sentou do meu lado. Um homem bem bonito.

-Sim, mas porque te importaria se não te conheço?

-Uau! - Ele sorriu. - Desculpa a pergunta, então.

-Que nada. Desculpa eu pela ignorância!

-Desculpada - Ele estendeu a mão e eu a apertei, sorrindo em seguida. Ele parecia legal - Sou o Ryan. Ryan Jones!

-Sou a Julie. Julie Baker!

-Você é bem bonita, Baker.

-Obrigada, Jones - Aquilo estava meio estranho. Um cara chega do nada fazendo amizade...

-Hã...vai voltar pra lá?

-Lógico que sim. Aproveitar a noite inteirinha!

-Vou com você. Quer dizer...me permite?

-Sim - Sorri largo. Ele se levantou e estendeu a mão. Segurei e me levantei também.

Voltamos pra dentro e começamos a dançar juntos. A Sam nem estava mais ali.

Estávamos de frente um para o outro, sorrindo, olhando nos olhos de ambos. A música era animada, eu fazia coisas estranhas com os braços enquanto dava pequenos pulinhos e remexia meus quadris. Ele fazia passinhos esquisitos o que me dava vontade de gargalhar, mas tentava segurar.

Depois de tempos, já depois de quase um litro de Whisky bebido por nós dois, pés mais doloridos mais ainda, já estava parando.

-Ryan, eu tenho que parar - Falei ofegante.

Derrepente, fui surpreendida. Ele me agarrou e me beijou. Contribui na hora. Ele me imprensou bem contra seu corpo e apertou minha bunda.

Quando se separamos por falta de ar, ele pegou em minha mão e saiu puxando pra cima. Onde tinha quartos.

  Eu estava cambaleando e tudo ficava escuro derrepente e voltava ao normal. Quando vi já estavamos se beijando loucamente em uma cama.

-Você quer mesmo isso? - Ele disse ofegante.

-Sim - Sorri ofegante também.

Ele tirou nossas roupas em uma rapidez incrivel. Depois de fazer um trabalho maravilhoso com as mãos, o senti me penetrando. Gemi arrastado,  com os olhos fechados.

O senti dar algumas bombadas, mas eu estava meio bêbada. As coisas foram ficando escuras e eu simplismente adormeci.

(Vocês irão saber quem é o famoso que faz o Ryan se forem no meu Twitter. Falei lá)

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