capítulo 28

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Não resistir, ate poderia, mas...

— Quero naquela poltrona. — apontei para a poltrona perto da janela.

Ele sorriu.

— Na poltrona. — começou a tirar a camisa.

— Eu tiro. — sorriu de novo.

— Fique à vontade.

Tomás está vestido com uma camisa polo na cor verde água, bermuda branca e tênis. Ou seja, lindo.

O ajudei a tirar a camisa. Tocando com as pontas dos dedos delicadamente por seu peitoral, descendo até o cós da bermuda. Bermuda aos seus pés. Na sua região pélvica um volume já denunciava que... ele me desejava.

Penso que isso em algum momento próximo, irá acabar. Talvez seja meu modo defensiva e quando bom acaba, alguém sempre sai machucado.

— Olha para mim, Hiddleston. — pedi.

— Gosto quando me chama assim. Com um ar de autoritária.

— Autoritarismo! Gosta de ser... — me interrompeu.

— Mandado... Na cama, claro. — isso me deixou ainda mais excitada.

— Bom saber.

Estou de vestido, o que facilitou bastante, apenas tirei a calcinha, devagarinho.

— Tara... — praticamente gemeu meu nome enquanto se masturbava devagar. A cena me deixou de garganta seca.

— Oi, amor. — fui até ele, parando entre suas pernas.

— Eu quero vê você. Tira a roupa toda, amor. — sussurrou a última frase.

Sussurro é golpe baixo.

— Tom... — mordi o lábio. Não quero tirar a roupa toda.

— Deixa eu te vê.

Soltou meu cabelo do rabo de cavalo. Deslizou o vestido sobre meu corpo e por fim o sutiã. Minha respiração está acelerada. Um pouco de vergonha me bateu. Saber, vê que estou sendo observada me deixou envergonhada.

— Não sou como você. — saiu antes que eu percebesse.

— Como eu sou?

Ele não gosta quando o chamo de perfeito. E querendo ou não, quando o olho é o que vejo. Um homem perfeito. Tanto na aparência quanto no caráter.

— Per... — fui interrompida por sua boca.

— Amor, eu te... — dessa vez fui eu quem o interrompeu com um beijo.

Ninguém falou mais nada. Os beijos se tornaram mais ferozes, mais prolongados o que nos levou a cama. Cinco minutos e já estávamos ofegantes uma ao lado do outro. Isso que é uma rapidinha.

— Foi rápido? — o que ele quer que eu diga?

— O suficiente. — me aconcheguei em seus braços.

— Poderia ter durado mais, mas aquela rebolada gostosa foi... faz mais vezes.

— Claro, amor.

Tom já estava cochilando. Balancei ele e o que o fez resmungar.

— Ok. Já vou.

Saiu pelo quarto se vestindo.

— Vem aqui. — pedi. Fui atendida.

Lhe beijei docemente. Sorriu se deitando sobre mim.

— Jantar mais tarde? — propôs.

— Cansada. — fiz careta. A nossa noite foi loga e gostosa, não estou reclamando. Mas, me sentindo um trapo.

— Ok. Então um vinho antes de dormir? — ele tinha aquele sorriso cafajeste nos lábios.

Vinho. Minha bebida preferida agora.

— Por favor. — sorri.

— Você é tão... perfeita. — disse após uns minutos me olhando nua na cama.

— Você que é. — falei sem graça.

— Vinho mais tarde. Beijo. — saiu.

Tomei banho e desci até a cozinha para comer algo. Estou faminta.

Eu mesma preparei um sanduíche de peito de peru e tomates. Estava lavando a louça que sujei quando ela chegou. Ficou me secando, fingir que não notei sua presença desagradável.

— Fiquei sabendo.

— De quê, Agatha? — virei-me para lhe olha, olho no olho.

— O novo casal, master! — sorriu com um certo deboche.

— Me diz uma coisa, só uma coisinha... o que tu tens a ver com isso? Com a minha vida?

Estou cansada dessa aí. Oh! Garotinha ruim de descer.

— O meu noivo está envolvido nessa história aí... contanto é sim, da minha conta. E sem contar que ontem, literalmente ontem Tom estava com a minha amiga. — cruzou os braços.

— Ok. Então... qual o seu parecer da situação?

Vamos lá ela falando o que "pensa" me ajudará a... levar essa situação com ela. Não que me importo com sua mera opinião. Sem contar que ela vai entrar para família.

— Não quero que pense que me importo com você ou muito menos com Tomás... Cameron. Você o deixou uma vez. Isso o destruiu. Vocês eram uma família e você a dividiu. Eu o amo não quero que ele sofra uma vírgula dessa história!

— Agatha... eu nunca que quis magoa-lo. Pode acreditar. Mas a felicidade de Cam não depende do meu afastamento de Tom. E em relação a Taylor, não tenho o que dizer. As coisas com Tom aconteceram de fato, depois do término deles.

— Não gosto de você. Não vou ser hipócrita em fingir.

Uma novidade?

— E qual a razão?

— Cam. — Como se fosse óbvio, abrindo os braços. Falou Como se fosse óbvio, abrindo os braços.

Ela o ama. Isso é bom. Para ale pele menos.

— Irei conversar com ele. Resolver tudo direitinho. E fico feliz que apesar de você ser... assim como é a ama. E é totalmente recíproco pelo que sei.

— Nos amamos mesmo. — sorriu.

— Bom...

— Uma coisa... — fez uma pausa me encarando — toma cuidado com a Taylor.

Isso foi estranho.

— Ta. Obrigada por... me avisar.

Ela saiu.

Pensei que essa conversa seria um pouco antes e mais, digamos que alterada. O que deu para perceber, é meu irmão ainda esta bastante, magoado comigo, por eu ir embora.








O que acharam dessa conversa das duas?
Ansiosa para os próximos capítulos.
Se me der coragem, reviso outros capítulos hoje.

O HÓSPEDE DO QUARTO AO LADO (Concluído em edição )Onde histórias criam vida. Descubra agora