capítulo 23

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— Vamos para o quarto. — Tom falou com sua boca na minha.

— Tom... — dei um passo para trás.

Fiquei nervosa, pois agora não é no calor do momento.

— Não há necessidade de tanta insegurança. Há sentimentos envolvidos. E para mim isso já é muito. Estou entregue até o último fio de cabelo. Prometo que não irá se arrepender. — mordeu o lábio inferior. Olhei para seu lábio úmido e fiquei também.

— Tudo bem. — fiquei na ponta dos pés, colocando fim no pouco espaço entre nos, mordi e chupei seu lábio. Tom soltou um gemido arrastado. Céus!

Caminhamos de mãos dadas da cozinha até a sala de jantar, da sala de jantar até a de estar, ate o pé da escada. Hiddleston para soltou uma leve gargalhada e me pegou no colo. Soltei um gritinho. Fui pega de surpresa.

-Tudo que tem direito, terá.

Como assim?

Escondi meu rosto em seu pescoço. Ele é tão cheiroso. Ali naquela região depositei alguns beijos. O que o fez arrepiar.

— Tudo que tenho direito? — sussurrei em seu ouvido.

— Esta me deixando mais excitado.

Ele deve mesmo está muito excitado porque sua voz ficou mais rouca e sexy.

— Mas, sem fazer barulho. — falei rindo.

— Vai ser difícil. Não garanto nada.

Me pôs no chão ao chegar de frente a porta de madeira branca do seu quarto. A propósito essas portas são horríveis. Na próxima reforma que terá aqui, elas serão as primeiras coisas a serem mudadas. Pelo amor, né?

Portas a parte...

— Esse lugar já tem... tua personalidade. — falei olhando envolta.

— Acha? — Tom foi até a pequena mesa disposta no ambiente, serviu às duas taças de vinho que ele estava tomando antes. Me entregou uma.

— O café que acabou de tomar... função zero, né?

— A intenção não é ficar bêbados. — garantiu com um sorrisinho de canto.

— Fala uma coisa é faz outra? Porque estava embriagado a pouco? Consegue lembrar?

Se aproximou, se curvou dobre mim, beijando meu ombro e subindo pelo pescoço.

Se aproximou, se curvou dobre mim, beijando meu ombro e subindo pelo pescoço

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— Passado. Passado.

— Certo então... qual a intenção? — ergui um pouco a taça.

— Um brinde.

— Ao quê exatamente?

— A nós. A você. A mulher dos sonhos. — tocou sua taça na minha.

Pisquei sem saber o que dizer...

— Faço de suas palavras as minhas. Porém... na versão masculina.

Novamente tocamos as taças as levando aos lábios em seguida.

— Vem cá.

Sentou na poltrona me levando junto. Sentei no seu colo.

— Talvez...

— O que falamos sobre a insegurança? — me interrompeu.

Foquei em seu rosto. Tom... é o primeiro cara que me entreguei de verdade depois do Adam. Esses sentimentos foram tão naturais e assustadores. Lutar contra o que já está predestinado é... perda de tempo. De qualquer forma irá acontecer. Está acontecendo. Porra, eu quero que aconteça.

— E... o depois? — falei após um certo tempo um olhando para o outro.

— A vida continua e nós... juntos.

— Claro.

— Se está com medo devido à tua filha. Não fique. Sei que não sou o pai, longe de mim querer tomar o lugar de alguém, mas... eu posso cuidar dela. Cuidar de vocês. Darei às duas o melhor de mim.

— Obrigada.

O ponto principal, tanto de equilíbrio, responsabilidade, força, coragem vem da minha filha e se um, cara não a aceitar e lhe dar o devido respeito, não um, nós.

— Pelo quê?

— Por me fazer me sentir... — fiquei de pé indo até à janela.

— Amada? — falou logo atrás de mim. Me causou um arrepio gostoso. Seu corpo esta, colado ao meu, me apoiei nele.

— Sim. — sussurrei.

Me virou. E me beijou. Foi tão delicado, suave, que me fez suspirar.

— Obrigado você, por me trazer a vida novamente. És... a mulher...

O beijei sem lhe dar tempo de concluir a frase. Diferente do Tom, o beijei com mais, digamos que agressividade. O puxei para mim pela, a nunca. Com os dedos imersos nos seus cabelos macios e a outra mão nas suas costas. Mordi seus lábios o que o fez gemer, me apertando junto a si.

 Mordi seus lábios o que o fez gemer, me apertando junto a si

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Tom Hiddleston gemendo, aí não aguento.O ar se fez necessário. Nós afastamos brevemente. Nos olhos do homem a minha frente... havia luxúria, desejo. Sorrir.

— Gostei. — ele está ofegante.

Tomou de uma só fez o vinho restante na taça.

— Álcool?

Fiquei meio... sério que precisa de álcool para transar comigo? Dei um passo para trás.

Calma, Tara. É só um pouco de vinho. É só vinho. Aliás... o gosto diretamente dos lábios dele é maravilhoso.

Sem responder a minha pergunta Tom uniu nossos lábios. Na sua boca continha o líquido que tomou a pouco. Ou seja... tomei vinho diretamente da boca dele. E foi a experiência mais legal e excitante dos últimos tempos.

Foi inesperado e sexy.

O beijo continuou tão gostoso. Comecei a tirar sua camisa. O despindo devagar. O quarto está todo iluminado o que facilita em admira-lo. Oh! Homem gostoso da porra!

O HÓSPEDE DO QUARTO AO LADO (Concluído em edição )Onde histórias criam vida. Descubra agora