Cap. 6

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Dylan fez o que falou. As 08:00 ele estava na portaria me esperando. 

- Bom dia! 

- Bom dia!

Vamos até o carro e ele abre a porta para mim.

- O que você tem para falar? - fui logo ao ponto.

- Não é nada demais, é que vamos precisar viajar para o Brasil e meu pai me disse que você não gosta de lá...

Respirei fundo

- Que cidade? - olhei para ele.

- São Paulo.

É longe então está tudo bem.

- Você sabe que eu tenho dois filhos né? Eles não são acostumados a ficar longe de mim.

- Nós Vamos ficar lá por apenas uma semana, e já está tudo pronto para você e seus filhos.

- Tem certeza que vai precisar de mim?

- tenho. 

- tudo bem.

Ele olha para mim e sorri.

Eu espero que meu pai ainda continue na Bahia.

Minha família não é da Bahia. Nós somos de São Paulo, mas nos mudamos para Bahia, porque meu pai tinha conseguido um trabalho.

- Era só isso que você queria me dizer? - Pergunto. 

- Sim. Aproveitei que tinha que te falar isso, para te dar uma carona. 

- Agora entendi. - Dou risada. 

Quando chegamos na empresa, Débora arregalou os olhos quando viu Dylan abrindo a porta do carro para mim, e ficou com uma cara feia quando passamos por ela.

Invejosa.

- Tudo bem Srta. Walker? - Dylan pergunta com uma sobrancelha erguida.

- É claro senhor.

- Que bom.

Ele colocou as mãos em minha costas e me guiou até o elevador.

Estava desconfortável. Era estranho aquilo.

- Na hora do almoço me chame, vou ir com você. - Dylan diz assim que o elevador abre. Ele me dá um selinho e se vira. Arregalei os olhos.

Ele entrou na sala dele e eu me sentei em minha mesa. Respirei fundo, esqueci de tudo e me concentrei no meu trabalho.

[...]

Já estava quase na hora do almoço quando uma mulher baixa, dos cabelos louros e um vestido curto entra. Ela era bonita.

- Oi. - a loira sorri para mim.

- Olá, é... Precisa de ajuda? - perguntei levantando e indo até ela.

- Estou procurando o Dylan. É aqui a sala dele né?! - ela pergunta animada.

- Sim.

Ela ia começar a andar mas parou.

- É... Eu posso entrar.

Franzi a testa. Ela parecia ser intima dele, então não devia pedir minha permissão.

- Claro. - caminho até a porta. - desculpe, qual o seu nome?

- Agatha Miller.

Sorri.

- Sou a Megan Baker. - ela sorri e me rouba um abraço rápido.

Bati na porta e entrei.

Meu Chefe [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora