Meu Chefe [Em Revisão]

Cap. 29

1 ano depois... 

Eu ainda não consigo acreditar em tudo que aconteceu comigo, desde que eu comecei um relacionamento com o Dylan, foi tudo tão rápido, mas tudo foi maravilhoso. 

Hoje vamos nos casar, não vai ser uma coisa muito grande, pois a família de Dylan estão metade brigadas. John se divorciou da Luna, então os irmão vivem brigando, mas eu nunca entendo o porque. A Alisson e o Dave voltaram um pouco antes da Lily nascer, ela é tão linda e delicada, uma verdadeira princesa. Allie e Peter continuam o mesmo, só que agora eles brigam mais. E a Abgail e o Nash estão namorando.  

Eu estou na minha casa, junto com Abgail, Alisson e Holly. São 09:00 e vamos começar a nos arrumar. Os gêmeos foram se arrumar com os meninos, assim como a Lily (filha da Alisson ). 

Tem quatro cabeleireiro aqui, o Sam, a Angela, Jane e Livia. Holly fez questão de contratar um. Ele vai fazer nossa maquiagem e arrumar nosso cabelo. As unhas nós fizemos ontem com uma amiga da Holly. 

- Vamos começar. - Jane vem até mim, Sam ficou com Alisson, Angela com Holly e Livia com Abgail. 

Vamos nós arrumar no banheiro porque lá tem um espelho grande. Jane começou a mexer no meu cabelo enquanto  nós conversávamos.  

- E sua mãe Holly? Como está? Faz tempo que ela não aprece no salão. - Sam pergunta enquanto mexe no cabelo da Alisson. 

- Ah, ela está viajando, para esfriar um pouco a cabeça. - Ela responde sorrindo, mas seus olhos estavam tristes. Ela sente falta da mãe. 

- Não acredito. Ela vai perder o casamento do filho. - Ele diz indignado. Holly olhou para mim rapidamente. 

Eu tenho uma parcela de culpa em ela não estar aqui, mas foi sempre ela que começou as brigas, ela que não aceita eu e o Dylan juntos. So lamento... 

- É... - Holly fala por fim. 

Jane deve ter percebido a tensão, então mudou de assunto. 

- Então Megan... me tira uma duvida. 

- Diga. 

- Seus filhos são filhos do Dylan? - Assim que ela pergunta, os outros cabeleireiros me olham curiosos. 

- Não. - Respondi. 

Infelizmente. 

- Pai é quem cria. - Diz Abgail.

- Ah, isso é verdade. - Angelica diz e Sam concorda. - E seus filhos são uma graça.

- Obrigada. - sorri.

- O pai deles de verdade deve ser lindo. - Sam diz.

Sei que não foi na maldade, mas eu ao gostei do que ele disse.

Roberto não é bonito, ele é magro, olhos fundos, boca machucada, cheio de tatuagens estranhas, buracos grande na orelha de alargadores e cheio de piercing.

Talvez, ele fosse bonito quando era criança, mas antes dele morrer, ele era feio. Um verdadeiro monstro.

- Ele era bonito? - Sam perguntou.

- Não. - respondi. Ele ficou confuso, mas antes que ele pudesse falar algo, Allison muda de assunto e fala sobre os vestidos.

[...]

Eram cinco horas, todos já estão prontos, menos eu, que falta o vestido.

Alisson está junto comigo, vai me ajudar a colocar o vestido. Eu coloquei o vestido e me virei para ela fechar. Ela começou a fechar mas parou.

- Ham.... Não está fechando. - ela diz.

- Como assim? - perguntei.

- Não está fechando. - ela repete.

- tenta de novo. - puxei a respiração.

- Puxa mais a respiração. - fiz. - Quase, quase.... Fechou. - soltei o ar.

Ela olhou para mim.

- Não ta dando mais. - ela diz.

- Eu sei.

Saímos do banheiro e todos lá me olharam sorrindo, e me elogiaram. Eu agradeci e depois saímos para os carros que já haviam chegado.

Eu fui em um carro sozinha e as meninas foram em outro.

Estava nervosa, minhas mãos tremiam e soavam.

Não demorou muito, e o carro parou na frente da igreja. A porta estava fechada e apenas John estava lá fora.

Por um momento imaginei meu pai parado ali me esperando, orgulhoso por eu estar me casando, mas eu sabia que isso não era possível. Meu pai morreu junto com minha mae.

- Sei que não sou seu pai, mas não queria deixar você estrar sozinha. - John diz assim que sai do carro.

- obrigada... Por tudo, desde o começo você foi meu anjo da guarda, você me ajudou como se fosse meu pai e graças a você eu conheci o Dylan e comecei a trabalhar de designer. Muito obrigada John. - Agradeço com os olhos cheios de lágrimas.

- Não tem o que agradecer. Agora controla a emoção porque não pode borrar a maquiagem. - dei risada e abanei meu rosto para não chorar. - Está pronta?

- estou. - cruzei meu braço com o dele e os homens abriram a porta da igreja.

Quando abriu, eu vi a coisa me linda do mundo. Dylan no altar me esperando e bem ao lado, Allie e Peter conversando. Os três olharam para mim juntos e sorriram.

Nos começamos a andar até eles. Eu não tirava os olhos dele e ele não tirava os olhos de mim.

Foi como na primeira vez que eu o vi. Minhas mãos suaram, senti o borbulho no estômago, me arrepiei. Tudo com apenas olhares.

John me entregou para ele e ele sorriu.

- Você está linda. - Ele diz.

- Você também.

A cerimônia não demorou muito, logo chegou a hora do "pode beijar a noiva".

Ele me deu um beijo de tirar o fôlego. Saímos da igreja e fomos para a nossa festa.

A festa vai ser em um salão grande e lindo. Era tudo com luzes, com cristais e coisas bonitas. A comida estava maravilhosa.

Eu e o Dylan estávamos dançando, quando Alisson apareceu sorrindo.

- Ta na hora. - ela fala pirando e começa a me puxar. Dylan ficou sem entender nada.

Ele pegou o microfone que estava lá e jogou em mim, quase bateu na minha cara, depois tirou ele da minha mão e bateu para testar e fez um barulho alto. Todos olharam. Ela me entregou o Microfone de novo e saiu.

- Bom... Eu preciso contar uma coisa, mas antes, eu queria agradecer. Agradecer ao John, que desde o começo me ajudou, foi como um pai para mim. - Ele sorriu para mim. - Agradecer a Alisson, que é uma grande amiga, que ficou com as crianças para mim, para que eu pudesse trabalhar, agradecer principalmente ao você meu amor. - olhei para o Dylan. - Obrigada por estar comigo mas horas boas e ruins, por ser tão bom com meus filhos, por não  ter deixado nossas diferenças atrapalhar nosso amor. E para finalizar, quero agradecer a Deus, por ter me dado os gêmeos mais lindos do mundo e por me dar outro filho agora. - Sorri. Dylan arregalou os olhos. - Eu estou grávida Dylan.

Ele sorriu abertamente e veio até mim me abraçar.