Capítulo 24 - Adeus vadia

35 2 5
                                    

Nós à olhavámos atentos a cada passo que ela dava. Não podíamos nos mexer, mas podíamos vê-la. Ela correu com Ferrier para dentro da floresta. JungKook sem pensar duas vezes, correu atrás dela puxando-me junto. Era somente eu, ele e o Chu. Somente nos estávamos indo atrás dela.

Os outros vinham correndo atrás, pois tinham medo do que iria nos acontecer por esse descuido do JungKook comigo.

- JUNGKOOK PARA! - gritei tentando me soltar dele.

- NÃO! - gritou de volta.

Quando menos esperavamos a Morte parou de correr e ficou de costas para nós. Ela não falava absolutamente nenhuma palavra. Seu silêncio era cortante e desejador. Ela não se virou. Continuou parada, como se estivesse em transe. Ferrier continuou correndo sem olhar para trás enquanto nós a observamos. Os meninos conseguiram nos alcançar, e o JungKook estava se afastando de mim. Chu estava perto de mim e como nós, observava seu papa indo em direção da Morte. LITERALMENTE.

- JungKook não.. - sussurrei.

Katherine Narrando

Entrei no quarto com esperanças de que a S/N, estivesse morta. Mas para minha surpresa, aquela inútil havia acordado. Vê-la acordada não me deixou nem um pouco feliz.  Eu queria que ela morresse para que pudessemos ser feliz, eu, John e Agatha. Esse era o nome que eu havia escolhido para minha pequena filhinha.

- Filhinha, nós vamos deixar sua irmã aqui ok? - falei alisando minha barriga.

Quando menos esperei John entrou pela porta com olhar morto e desanimado.

- Péssimas notícias.

- O que foi agora? - perguntou se esparramando na poltrona.

- A S/N acordou, mas já entrou em coma de novo. O que esta garota tem?

- Que acorda e entra em coma de novo, porque não morre?  - John falou sem paciência indo em direção da S/N.

- Vamos deixar que ela morra por si só. Não faça nada. - alertei.

- Está bem. Como está Agatha?

- Bem, bem. Agora vai trabalhar, que eu vou ficar aqui a espera da morte da pequena S/N.

- Está bem. - me deu um beijo singelo e saiu do quarto.

- Filhinha, por quê você não morre logo? - falei fechando meu punho em sinal de raiva.

JungKook Narrando

Corri em direção da Morte, ela insistia em não me olhar. Mas isso não me interessava, soltei a S/N pois não queria que ela se machucasse.

- Amor.. -falei tocando em seu braço magro, a mesma enfim me olhou. Segurou meu braço com força e em uma fração de segundos sua foice estava vindo em direção do meu pescoço. Sabia que se fizesse algo logo iria desaparecer. Portanto fui mais rápido e gritei. - CHU AGORA!

Chu pegou rapidamente a tornozeleira da S/N e voou até nós. Antes que sua foice encostasse em meu pescoço e me fizesse desaparecer, Chu pôs a tornozeleira entre nossos braços que estavam juntos um ao outro.

A mesma largou a foice, como se me visse com outros olhos. Escutei um grito ensurdecedor de Ágnes lamentando por isso um "NÃO!" tomou o local. Não me importei com isso, olhei para Morte e falei algo que queria falar a muito tempo. Seu nome.

- Celly..

- JungKook!? -seus olhos estavam marejados, me olhavam com saudade e desejo. Sem nem ao menos me importar, puxei seu braço e a beijei.

Esse beijo que eu tive que esperar tantos séculos para ter novamente.

Virei-me para olhar os outros e suas expressões não eram outras, eram de surpresa e dúvida. Até o pequenos, nos olhavam assim.

A Morte sorriu para mim, e voltou sua atenção para a Ágnes com ódio nos olhos. Olhei novamente para tornozeleira e todas as listras azul ou manchas, sumiram. Talvez a força do nosso amor tenha sido mais forte do que tudo.

Morte Narrando

Não sabia quem me perseguia, apenas sabia que algo forte me puxava para ele.

Estive prestes a fazê-lo desaparecer, porém quando a tornozeleira foi coloca dentre nossos braços, meu olhos pareciam ter se aberto e visto novamente o amor de minha vida.

Olhei em volta e apenas vi uma pessoa correndo com dificuldades, Ágnes. Não poderia suportar isso que ela me fez, pela primeira vez percebi que havia sido ela que tinha feito aquilo com meu amado JungKook.

Corri atrás da mesma que tentava escapar, mas ela sabia que não conseguiria.

- Pare agora! - falei alto e em bom som.

- Vejo que o JungKook conseguiu o que queria. - parou a muitos metros de mim. Andei um pouco mais, ficando a meio metro dela. - Se ja tem o que quer, seja feliz. Mas saiba que um dia vai acabar, pois eu vou voltar mais forte.

- Não, você não vai voltar. Sabe por que? Por que eu vou te dar vida eterna, você e seu corvo inútil vão voltar para o mundo humano e nunca mais vão voltar para Awenasa. - falei curta e grossa, fazendo a mesma se virar para mim, me olhando com medo nos olhos. Isso me deixava feliz, essa sensação me deixava excitada.

- Não, eu não vou voltar. Não mesmo! - gritou comigo, levantei minha foice e com algumas palavras demoníacas, eu o fiz. Ela e seu corvo imploravam para que não fossem. Mas eu não sentia nenhum pouco de pena. Eu não sentia  dó. - Adeus vadia!

Entra a vida e a morte || Imagine BTS Onde histórias criam vida. Descubra agora