Jogando com Minha Chefe

Um

Quando se tem uma chefe linda, inteligente e cheia de si é difícil lidar. Minha chefe é assim, ela é tudo isso que foi dito e para piorar ainda mais ela é do tipo que gosta de joguinhos, provocar é o seu hobby favorito. Desde que comecei a trabalhar na mesma revista que ela, vi todos que entraram no joguinho dela saírem mal na história. Uns perderam casamento, o emprego, saíram apaixonados... ela saiu sempre ilesa nisso tudo. No meu caso, saí ileso disso por não ter entrado no jogo, o fato de saber que sou um trans homem faz com que ela de certa forma mantenha distância.

- Então Mary, o que vamos fazer hoje? - Mary é a secretaria da Emily, minha chefe.
- Não sei, estou querendo ir no Bar Karaokê junto com o restante do pessoal. Vamos?
- Vamos! Vou gostar de ver vocês fazerem a graça do público. - sigo para minha mesa e continuo com a matéria que ja devia ter acabado.
No decorrer do dia tudo foi acontecendo como de costume, a única coisa nove que teve é que minha chefe por algum motivo me notou.

- Spencer, a Emily quer você la na sala dela, ela disse que é agora! - Diz Mary me deixando um tanto curioso com tal notícia. Sigo até a sala dela e a mesma já estava ansiosa a minha espera.

- Sente-se, Spencer ne? - Diz Emily com um olhar curioso.
- Sim, Spencer! Eu fiz algo errado?
- Não! Suas matérias têm ido bem. Eu quero que você vá a um evento comigo, vai ser daqui à algumas semanas. É algo esportivo e eu não entendo muito bem, nem se quer gosto.
- Tudo bem! Estarei livre para irmos ao evento.
- Era só isso mesmo, feche a porta quando sair. - saio respirando aliviado, já estava achando que iria perder meu emprego por algo que nem fiz. O dia termina sem nenhum outro susto, então decido ir com Mary e um casal de amigos, Matt e Taylor ao bar karaokê que estavam todos comentando. Chegando lá era até um lugar mais interessante do que eu imaginei, sentamos em uma mesa mais reservada mas que nos dava uma visão ampla do lugar. Aos poucos as pessoas foram começando a usar o Karaokê e assim a noite foi ficando mais engraçada, porém, Mary não parecia está muito interessada no lado engraçado da noite, já que vez ou outra fazia questão de se jogar para cima de mim, algo que eu não estava esperando, apesar dela ser uma linda mulher. Entre olhadas provocantes e passadas de mão em minha coxa, os rapazes notaram e começaram a colocar uma pilha para que acontecesse algo entre ela e eu. Por boa parte do tempo me fiz de desentendido, mas na hora de ir embora não tive muito por onde escapar. A levei para seu apartamento, já ela havia bebido um pouco além, com isso tive que subir para ter certeza de que estaria bem. Levo ela até o quarto para que pudesse se ajeitar e dormir, porém não é bem esse os planos que ela tinha em mente. Enquanto eu arrumava a cama, ela estava muito calada, quando olho para ela que estava um pouco mais atrás de mim, ela já estava apenas de calcinha e sutiã. Meus olhos percorreram por todo seu corpo, ela veio andando em minha direção e me empurrou na cama onde eu caí sentado. Recebo um beijo que me arranca o fôlego, apesar de achar deveria evitar por ela não estar totalmente sóbria, não consegui. A deito na cama continuo a beija-la, ela arranca minha camisa fora e assim da de cara com minha cicatriz da retirada dos seios, e assim acho que caiu a ficha de que eu não teria bem o que ela estava procurando. Achei que a noite acabaria ali, mas acabei me surpreendendo, ela sorriu e voltou a me beijar, agora com sua mão livre por todo meu corpo. Retiro o que lhe resta no corpo e começo a distribuir beijos e carícias por todo seu corpo. Estávamos bem envolvidos, os gemidos dela ecoavam pelo quarto, minhas costas já não havia um lugar que não estivesse marcas de unha.

- Mary! - Ecoa uma voz masculina vindo da sala. Levo um susto, ela parecia tão surpresa quanto eu. Se levanta e veste o primeiro roupão que encontra pela frente e vai até a sala me deixando trancado no quarto. Me recomponho e espero para ver o que vai acontecer.