Jogando com Minha Chefe

Quatro

Chego em meu apartamento e David estava como esteve o caminho todo: calado e sério. Certamente ele conseguiu sentir o forte clima que estava acontecendo ali.

- Então, achei que ele fosse só cara da coluna de esportes da sua revista. - diz David demonstrando bastante irritação.
- E ele é. Não somos nada além de patroa...
- Não parece! - diz ele cortando o que eu dizia. - estavam muito perto para serem apenas patroa e funcionário.
- Mas é apenas o que somos, patroa e funcionário!
- Não aceito ser traído com um homem de mentira! - ele grita segurando firme em meu braço.
- Ele não é homem de mentira! E larga meu braço, agora!
- Eu não aceito que me trate assim. Não aceito que que fique nessa de beijar outras pessoas sendo que está comigo!
- Eu não estou com você! Agora retire-se, nao quero mais ter que falar sobre isso. - abro a porta e ele sai claramente com muita raiva, bato a porta sem saber o que pensar. Pego minha bolsa e vou até meu quarto, começo um banho até que a campainha toca inúmeras vezes. Rapidamente paro o banho e vou até a porta olhar quem era, me causou uma certa surpresa por causa da hora, não era cedo. Para minha surpresa era Spencer, mais uma vez.

- Não cansa não? - digo ao abrir a porta. Ele me olha de cima a baixo com um olhar surpreso, provavelmente era por eu estar apenas de toalha.
- Então, vai me deixar entrar ou eu vou ter que ficar te olhando daqui de fora? A pizza vai esfriar!
- Quem disse que eu gosto de pizza?
- Quem é que não gosta de pizza? - ele questiona e sai entrando. Coloca a pizza em cima da bancada da cozinha e eu vou atrás dele.
- Acha que já está em casa, não é?
- Não, é só pressa!
- Pressa? De que?
- Disso! - ele me puxa pela cintura e me beija. O beijo mais intenso que já recebi, mas ao mesmo tempo era lento, era bom. Fomos aos beijos até o quarto, onde ele me arrancou a toalha e me deitou na cama. Sua mão passeava por todo meu corpo me fazendo suspirar, sua boca quente revezava entre beijar minha boca e meu pescoço.

- O que acha que está fazendo? - digo parando-o por um instante.
- Nada do que você não queria. Se não quisesse não estaria me olhando desse jeito. - sem ter uma resposta consistente,  o beijo com toda aquela vontade que eu estava sentindo. Ele desceu beijando meu pescoço, desceu por minha barriga até chegar em minha parte mais íntima. Passeava com sua língua por cada pedacinho, parecendo se satisfazer com cada mínima reação que eu tinha. Já não aguentava mais me contorcer, meus gemidos já não se sustentavam em baixo tom. Quando menos esperava senti seus dois dedos serem penetrados em mim, foi aí que eu não consegui mesmo me conter. Meus gemidos só faziam aumentar e aquela cara dele de quem estava com prazer em me ver daquela forma me deixava ainda mais excitada.

- Acho que para um homem de mentira não sou tão ruim! - ele diz e se levanta e caminha em direção a porta.
- O que acha que está fazendo?
- Estou indo embora!
- Você não pode...
- Não só posso, como já estou indo. Espero que goste da pizza fria! - ele sai pela porta e eu fico acumulando vontade.