Jogando com Minha Chefe

Vinte

Emily:

Toda essa confusão se juntou com o caos que já estava dentro de mim. Assim que pegaram Spencer, eu pego minha bolsa com as chaves do carro e pego a primeira garrafa de bebida que vejo pela frente. Sigo até meu carro com lágrimas escorrendo por todo meu rosto, tudo que eu consigo pensar é em como eu me deixei a chegar nesse ponto. Pego o carro e ligo o som no mais alto que eu consiga escutar. Começo a dirigir em um rumo, o celular começa a tocar, olho o visor e era Spencer. Minhas lágrimas caem compulsivamente, passa tudo tão depressa na minha cabeça. Pego a garrafa e começo a beber, ali mesmo enquanto dirigia. Não conseguia mais prestar atenção em nada, só sabia que já não era mais a vida que eu tinha planejado. Spencer continuava a lugar insistentemente. Quando ele parou de ligar por algum instante, eu peguei o celular para desliga-lo, mas o mesmo caiu no chão do carro. Abaixo para pegá-lo e quando me coloco a olhar a direção, me deparo com um caminhão buzinando na minha frente, andando na direção oposta minha. Na tentativa de desviar dele, jogo o carro para o lado e assim eu só escuto um grande barulho e vejo tudo ficar preto.

Spencer:

Fico igual a um louco procurando pela Emily, até que o celular toca e nele dizem que ela acabara de sofre um acidente feio de carro. Sinto apenas uma forte dor no estômago, era como levar um soco, mas não um soco qualquer, um soco do Hulk talvez. Foi uma dor tão grande, que me consumiu em instantes. Lágrimas caiam incontrolavelmente, eu mal podia respirar. Taylor e Matt que foram dois dos que me tiraram de cima do David me levaram até o hospital onde Emily tinha sido levada. Eles fizeram com que eu fosse medicado por causa das dores e acabei sendo sedado. Passei horas apagado, e quando acordei dei de cara com minha mãe ao lado da cama.

- Como está? - pergunta minha mãe levantando ao me ver acordar.
- Eu acho que estou bem. Não precisava vir até aqui mãe, sabe que meu pai não vai gostar nada disso. - digo e ela me dá um sorriso acolhedor.
- O que seu pai vai achar ou deixar de achar não me importa. Já fico muito tempo longe de você, não vou te deixar aqui sozinho por causa da ignorância e falta de amor dele. - ela me dá um beijo e me faz cafuné até eu apagar de novo. A essa altura eu já não conseguia pensar direito e menos ainda ficar de olhos abertos.