Jogando com Minha Chefe

Sete

O filme acaba e Emily acabou pegando no sono na metade dele. A pego no colo e a levo até o quarto, deixo ela dormindo na cama e me ajeito pelo sofá. Pela manhã acordo com um bilhete dela dizendo que já tinha saído, dou os ombros e volto a dormir.

**************

Com o passar dos dias, Emily e eu fomos passando de jogadores para pessoas mais próximas, algo que me soa estranho.

- Quer almoçar hoje? - pergunta Emily assim que entro em sua sala.
- Não vai dar. Tenho inúmeras coisas para terminar!
- Tem certeza? Posso colocar alguém para fazer isso no seu lugar enquanto a gente vai almoçar.
- Não precisa, eu termino sozinho.
- Está fugindo de mim?
- Não! Eu só tenho que fazer um monte de coisas.
- Tá bom, você quem sabe. - saio da sala dela e volto para os meus afazeres, que por sinal estão se multiplicando.

"Vamos sair pra comer algo mais tarde?
Espero sua resposta, bj

Hanna"

Penso um pouco, e decido aceitar o convite. As horas se rastejam e assim vou terminando cada texto que me foi designado a fazer. Quando vi a hora, já estava mais do que na minha hora de sair. Mary já tinha saído, apenas Emily ainda estava por ali. Resolvo passar na sala dela para vê-la antes de ir, quando chego na porta ouço uma voz masculina falando em um tom nada amigável com ela. Ela por sua vez, pede para que o mesmo a solte pois estava machucando-a.

- Emily, está tudo bem? - digo ao entrar na sala.
- Está sim, o que faz aqui? Essa conversa é particular, minha e dela! - diz o tal homem.
- Emily?
- Eu já estava de saída, me espera que vou com você!? Esse senhor também ja está descendo.
- Fica esperta hein! - diz o homem estranho apontando o dedo diretamente para o rosto de Emily. Ela estava totalmente assustada, fecho a porta assim que ele sai e a coloco sentada na cadeira.

- Você precisa de ajuda? - pergunto sem saber o que esperar como resposta.
- Não quero falar disso agora, ta bem? - Tá legal. Vamos, vou te levar embora.

Deixo Emily em seu apartamento e vou encontrar com Hanna, que por sinal, já estou atrasado.

- Perdoe minha demora, tive um problemão. - digo assim que chego perto de Hanna.
- Tudo bem, essa vista torna tudo muito agradável, até mesmo a espera. - marcamos em um quiosque na beira da praia, então a vista era realmente algo espetacular naquele início de noite. Conversa vai, conversa vem, Hanna e eu acabamos na casa dela.

- Veio para ficar de verdade ou vai só passar uns tempos predeterminados? - pergunto enquanto Hanna pede uma pizza.
- Ah, não sei. Tem coisas bem interessantes por aqui, talvez eu fique.
- Me mostra o que tem de tão interessante por aqui, porque eu não consigo ver! (Riso)
- Uma dessas coisas interessantes está bem aqui na minha frente. - sem nem pensar, ela me beija. Toda a história que tivemos veio com esse beijo. Toda a saudade que estava guardada veio à tona.

- Estava com saudade! - sussurra ela entre um beijo e outro. Sorrio e continuo a beija-la, enquanto os beijos iam ficam mais quentes, nossas roupas iam saindo. Hanna abusava com suas mãos quentes por todo meu corpo. Meu corpo parecia responder na mesma sintonia que ela.

- Vou fazer arte agora! - ela sussurrou em meu ouvido enquanto tirava minha bermuda e logo em seguida minha cueca. Ela desceu sua boca até minha parte mais íntima, e com toda voracidade que estava naquele momento e fez sua tal "arte", meu corpo estremecia a cada toque. Ela agiu como se tivesse um manual de cada canto de meu corpo. Senti meu corpo se contrair, porém, não demorou muito e eu me senti relaxar por completo. Ela sentou ao meu lado e sorriu. Me puxou para que deitasse ali mesmo, no sofá e assim deitou por cima de mim, como sempre fazíamos. Ficamos ali até o entregador apertar a campainha. Um entregador de pizza estragou o momento que eu esperei uma vida toda. Catei minhas roupas pela sala e fui tomar um banho para me recompor novamente. Volto para a sala e Hanna estava lá, lindamente comendo a pizza sozinha, como sempre.

- Não muda ne?
- É uma pizza, queria o que? - ela diz sorrindo. Me junto a ela e seguimos conversando sobre qualquer bobagem que nos vinha à cabeça.